julho 28, 2013

Fanfic Meu doce Coronel
Escrita por Anagassen e DonaJoaquina
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Notas da Autora: AnagassenEntão negada! A gente demorou... Eu sei... Vocês sabem... Até a Beyoncé sabe! Mentira ela não sabe não, BEYONCÉ TE AMO MOLIER! Enfim... Espero que vocês gostem do capítulo <33, se não gostarem o problema é de vocês mesmo então... De boa -q. Vai rolar uma enquete gatérrimah neste capítulo, ISSO MESMO, UMA ENQUETE! AAAAHHHHHHH *chora mocionada no pau brasil*, mas né, uma boa leitura a todos! E obrigada por lerem e favoritarem Meu doce Coronel ;) 


Notas da Autora: DonaJoaquina: Pessoas queridas da Tia Joaquina ^^ Espero que gostem deste capítulo, que possam se divertir e ter uma agradável leitura. Bem, eu acho que vocês ficarão com dó da Jessica neste capítulo (ou talvez não e dirão que ela é sortuda '-') Mas se odiarem Coronel Kwon podem colocar a culpa em minha pessoa louca, que é digamos... Um pouco violenta >.< Aninha é um anjo e não tem culpa disso KKKKKKKK E quero já agradecer a ela que é a minha companheira neste projeto, parabenizando-a principalmente pela forma como ela faz a Jessica ^^ E claro! A vocês por lerem, comentarem, favoritarem e nos apoiarem nesta parceria. Vocês são incríveis, super importantes, obrigada de coração! =^-^= A culpa pelos comentários ainda não estarem respondidos é minha, pois sou uma sossegada, uma tartaruguinha, mas tudo será respondido com carinho. Palavra de DonaJoaquina! (Não vale muito, mas tudo bem). Perdão pelos erros ortográficos e tenham uma agradável leitura ;)



Ahhhh Festa de São João! Quem não gosta da festa de São João? Em Calango Vermelho, todos sem exclusões amam celebrações como a festa de São João! Inclusive Coronel Kwon e sua esposa que caminhavam juntos e de braços dados observando a celebração. Crianças brincando e correndo, jovens tentando ganhar presentes nos joguinhos para suas amadas, as freiras contando histórias bíblicas para as pessoas, teatro, Tiffany e TaeYeon se beijando em um local discreto para o Sr. Jung não ver, e muitas mais coisas! Coronel olha para sua esposa e indaga.
 – Estais a gostar desta festa de São João amada esposa? É a primeira que passamos como casados! – interpela a morena com um sorriso satisfatório nos lábios.
– Sim amado Coronel. – Jessica deu um doce sorriso. – Estou gostando bastante... Creio eu que estejam todos da cidade aqui. – Disse pensativa. – E só de pensar que já estamos casados há um mês! Fico feliz de estar aqui e agora com você.
– É uma honra ter-lhe como esposa, Jessica. Este um mês de casados me valeram como anos bem vividos, apenas a sua presença ao meu lado já faz com que eu seja a pessoa mais feliz e afortunada do mundo! – exclama Coronel Kwon beijando delicadamente a mão da castanha. – Queres um algodão-doce? – indaga docemente.
– Sinto-me muito feliz em estar casada com você meu querido, e sim gostaria de um algodão-doce! – Exclama sorrindo largo, Jessica amava doces e Yuri já estava ciente disso. Yuri assentiu e foi até o carrinho, nesta mesma hora Jessica escuta uma voz conhecida.
– Jessica querida! – Zoraide diz a umas duas barraquinhas, Jessica sorri levemente e anda até Zoraide.
A uma barraquinha de onde se encontrava o Coronel Kwon sorridente que comprava um algodão-doce e uma espiga de milho, uma sirigaita e uma freira conversavam, ou melhor, discutiam.
– Eu irei SeoHyun! Nem você, nem padre Siwon, nem Deus e nem a Nossa Senhora de Guadalupe vão me segurar! – Yoona disse com um tom raivoso.
– Queres ser uma destruidora de lares Im Yoona? Não tens respeito por nada? Este casal está feliz, não atrapalhe a felicidade do próximo! – exclama a freira puxando o braço da jovem, a fim de que a mesma não continuasse com o seu caminho em direção do Coronel.
– Seo JooHyun, me largue agora! Eu tenho respeito sim, ao meu coração! Ninguém além de mim se importou com ele, sabia? – Yoona diz amargurada. – Não atrapalhe você. – Puxou o braço e sorriu cinicamente para a freira. – Senta que o show vai começar! – Andou apressadamente até Coronel Kwon, que estava pagando por sua comida, quando Yuri virou tomou um leve susto. – Coronel Kwon! Como vai? – Yoona pergunta encantadoramente.
– Muito bem Yoona... E a senhorita, como está? – questiona sorrindo com grande charme.
– Muito melhor agora. – Yoona se aproxima mais de Coronel Kwon, este apenas recua um pouco. – Vejo que está sozinho! – Sorriu com malicia. Uma Jessica boquiaberta olhava para a cena, enquanto fingia ouvir Zoraide falar sobre seu novo pano de crochê. – Creio eu, que com tantas mulheres bonitas, o Sr. finalmente se cansou daquela sem sal. – Sorriu docemente para Coronel que a olhou incrédula. Se aproximou novamente, fazendo Jessica vir em passos fortes e rápidos até aonde se encontravam Coronel e Yoona. Novamente a sirigaita se aproximou do Coronel, desta vez indo na intenção de beijá-lo, não concluiu pois sentiu os cabelos serem puxados com força.
– QUE POUCA VERGONHA É ESSA KWON YURI? – Jessica grita enquanto solta um olhar mortal para Yuri e Yoona.
– N-Não é nada disso que tu podes estar a pensar J-Jessica! Não há nada acontecendo aqui! – responde Yuri prontamente, e com temor sentido em sua voz.
– Os gatos saem os ratos atacam, é? – Pergunta soltando Yoona que a olha torto, metade da cidade já olhava para o barraco. – Pois vais dar meia volta e sair daqui AGORA!
– Ohhh e quem é você para me mandar fazer algo? – Pergunta Yoona com ironia.
– Querida. – Jessica fez o sinal de "I will kill you" com o dedo indicador no pescoço.
– Faça-me rir! Não deves nem saber jogar bolinhas de papel! – Yoona diz e ri alto, Yuri apenas arregala os olhos, Yoona tocara no ponto fraco de Jessica, a última por sua vez apenas sorri cinicamente e cruza os braços.
– Me dê uma arma que eu acerto qualquer coisa num raio de duzentos metros, inclusive a sua bunda gorda, vadia! – Coronel agora comia a espiga de milho, também se entretendo no barraco.
– Amada esposa, Yoona estava querendo me agarrar! Enquanto eu me afastava, ela se aproximava com o intuito de roubar-me um beijo. Até a minha porta traseira quis ela apertar! – explica-se a morena, com a expressão mais inocente que possuía, e acrescentando elementos a mais nos fatos. Atiçava desta maneira a fúria de sua esposa, divertindo-se e gabando-se pela mesma que sempre negara, estar a demonstrar o que ela sempre sonhou em ver: Ciúmes.
– COMO É QUE É? VA-GA-BUN-DA! – Jessica exclamou em fúria.
– Ele está mentindo, se casou com um mentiroso, aposto que ele te corneia tanto quanto mente! – Yoona também atiçava a raiva da jovem a sua frente, os olhos de Jessica agora estava em chamas. Chamas tão fortes que até Yuri se surpreendeu, Jessica olhou para a barraca ao lado e avistou uma vassoura. Arma perfeita, a pegou e olhou para Yoona.
– Agora você e as sirigaitas baratas desta cidade como você vão entender que não se meche com o homem das outras! – Yoona arregalou os olhos, agora ambas corriam: Jessica tentando acertar Yoona e Yoona correndo de Jessica.
– SOCORRO! ELA QUER ME MATAR! SEOHYUN SOCORRO! NOSSA SENHORA DE GUADALUPE, SOCORRO!
– NEM JESUS, MARIA E JOSÉ TE SALVAM AGORA, SUA NAJA!
– VAI JESSICA! HONRE SUAS CALCINHAS RENDADAS E A NOSSA FAMÍLIA! ENFIE ESTÁ VASSOURA NESTA MAGRICELA, ENCAIXE BEM NAQUELE LUGAR ONDE O SOL NÃO NASCE! – exclama Tiffany, correndo e puxando Taeyeon pela fivela do cinto. Ambas estavam com suas roupas amarrotadas devido aos beijos e carícias intensas que estavam a distribuir minutos atrás... Porém era um barraco de sua irmã, e isso a morena não perderia por nada. Apanhou o algodão-doce da mão de Coronel Kwon, que se assustou pelo ato repentino, e se assustou ainda mais com o grito da moça, que alternava sua torcida com o desfrutar do delicioso doce. – QUEBRA ELA JESSICA! ACERTE-LHE UM SOCO GANCHO, DEPOIS UMA JOELHADA E POR FIM UMA CHAVE DE BRAÇO! – diz assustando a todos os moradores de Calango Vermelho.
Jessica então joga a vassoura em Yoona a fazendo cair diretamente na lama, a castanha pouco se importou por seu vestido, pulou em cima da sirigaita fazendo Tiffany passar o doce para TaeYeon segurar, e bater palmas. Yoona tentava tirar Jessica de cima de si, enquanto a castanha distribuía tapas na cara da sirigaita. Yuri já estava terminando a espiga de milho, a freira que de longe acompanhava a briga apenas balançava a cabeça negativamente.
– OLHA AQUI PRA MIM! – Ordenou Jessica segurando Yoona pelo bico com força. – Sabe Coronel Kwon? Ele é MEU! M E U, MEU! E não vai ser uma vaca leiteira sem tetas que usa roupas usadas e baratas que vai roubar ele de mim! Sabe o que eu uso? SEDA! Sabe o que é isso? É roupa de qualidade! QUE ELE TIRA COM A BO-CA! – Até Yuri ficou boquiaberta com a confissão em público da esposa. – ROUPA BARATA NEM CORONEL ATURA! ASSIM COMO VADIA BARATA! – SeoHyun se aproximou para ajudar a amiga e arregalou os olhos quando Jessica voltou a estapear Yoona com precisão, a freira agora corria.
– PAREM COM ESSA BRIGA! SOLTEM-SE! – exclama a freira desesperada. – MAIS QUE SITUAÇÃO HORRÍVEL, EM NOME DO SENHOR JESUS! – diz inconformada. – QUANTO PECADO EM UM SÓ LUGAR! ALGUÉM DE BOA ALMA ME AJUDE A APARTAR ESSA BRIGA! – interpela, fazendo Coronel Kwon despertar de seu transe, dar uma última mordida em sua espiga e caminhar a passos rápidos em direção das mulheres.
 – Chega Jessica, por favor se aquiete! – pronuncia-se puxando sua esposa pela cintura. – Colabore comigo Jessica, não seja uma malcriada, obedeça ao seu Coronel! Já destes uma boa lição em Im Yoona! – diz firmemente, trazendo o corpo da castanha para perto do seu.
– Pois obedecerei meu Coronel! – Diz Jessica arrumando o vestido e olhando torto para Yoona. – Porque EU tive uma boa educação em casa, inclusive de honrar a minha família! – Puxou Yuri pela cintura possessivamente.
– Faça-me o favor! Gente de baixo calão você e esse Coronel! – Yoona diz com desdém. – Aliás, vocês Jungs são todos iguais! As irmãs rabos de saias! – Agora era TaeYeon segurando Tiffany que ameaçava enfiar o palitinho do algodão-doce na garganta de Yoona e Coronel segurando Jessica que a olhava com ódio.
– Chega vocês duas! – TaeYeon se pronuncia pela primeira vez ganhando a atenção de todas. – Não estão vendo que estão fazendo caso? Yoona se comporte e Coronel, meu primo, acho que já é hora de irmos.
– Você está bem Yoona? – indaga Seohyun olhando para a amiga com preocupação. – Eu disse para que ficasse do meu lado, para que esquecesse Coronel Kwon! – exclama a jovem freira com expressão acusadora.
– Eu só... Eu só quero sair daqui Seo. – Disse cabisbaixa, o que partiu o coração da jovem freira. – Desisto de tudo! Quero sair dessa vida, eu quero... Eu quero ser feliz! – Disse ao se levantar e notar que a multidão já não está mais entretida em si e comenta. – Como eu faço para entrar no convento? – Os olhos de SeoHyun brilharam com a pergunta final.

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Jessica estava no banheiro tirando a roupa, a banheira já estava totalmente cheia, a castanha ainda estava com raiva, agora sozinha fazia bico e cara de frustrante. "E se... Yoona estiver certa?" Pensou a castanha, balançou a cabeça se reprovando por tal pensamento, Yuri jamais a trairia! Ou trairia? Jessica adentrou a banheira e suspirou pesadamente, ouviu a porta abrir e fechou os olhos, tinha certeza que Coronel a elogiaria agora, sorriu meigamente, ela adorava elogios.
 – Eu sou demais! Sou a melhor! É tão gratificante ver duas belas mulheres brigando e rolando na lama como duas porquinhas por mim! – diz Yuri gabando-se, e adentrando na banheira.
– Como é? – Jessica pergunta incrédula, o sorriso meigo do rosto morrera. – Eu defendendo a honra desta família e você está se achando? – Jessica fez um bico raivoso (O que acabou ficando fofo, só pra constar) e franziu a testa. – E eu pensando que desta vez você elogiaria a mulher que tem... – Comentou e suspirou balançando a cabeça em reprovação.
– Jessica meu amor! – diz Yuri gargalhando, porém ao ver a expressão furiosa da castanha tratou de se acalmar. – Tu és linda até irritada! Deixe-me beijar-lhe este bico fofo, você me dá a permissão para tal ato? – indaga sorrindo docemente.
– Não! – Jessica faz um bico maior ainda só para provocar e cruza os braços. – Não és merecedor de meus beijos e carícias hoje, Coronel!
– Minha amada esposa, não faça assim! – exclama a morena, sendo agora ela, a realizadora do bico fofo. – Dê-me um beijo, sim? Um beijo delicioso que só tu sabes me conceder... Só tu e mais ninguém! Os lábios mais doces e saborosos que existem na Terra. – pronuncia-se, aproximando-se de Jessica. – Esteve maravilhosa... Realizastes hoje um dos meus maiores sonhos: Lhe ver com ciúmes. Não tens ideia de como é bela e extremamente sensual desta maneira! – diz acariciando o rosto da jovem, olhando-a intensamente.
– Não adianta, não vou te beijar. – Fechou os olhos para não ver o bico. – Um dos seus maiores sonhos era me ver com raiva em público? Ai que vergonha, serei assunto da cidade inteira amanhã! – Coloca as duas mãos no rosto levemente corado. – Vejo até as manchetes dos jornais: Esposa de Coronel e Sirigaita caem nos tapas. Que vergonha!
– Não deves se preocupar com que os outros pensarão... Mas se lhe conforta saber, creio que servistes de exemplo, e de forma positiva. Defendeu seu marido, a honra de sua família, com certeza muitas esposas presentes na festa lhe tomaram de modelo a se seguir, com certeza não temerão mais as sirigaitas. – explica Yuri, prendendo Jessica com os seus braços, segurando fortemente na banheira. Encosta todo o seu corpo com o da castanha, indagando no ouvido da mesma, que ainda se encontrava de olhos fechados. – Eu desejaria muito um beijo seu... Gostaria muito de lhe ter em meus braços e fazer exatamente como falastes para Yoona: Retirar sua roupa de seda com a boca! Se bem que... Nem estarias vestida, pois não permitiria tal alto, tudo por culpa do fogo que me persegue toda a vez que estamos próximas, tal como nos encontramos agora... És tão linda ao natural amada esposa... Tão linda nua... E és absurdamente charmosa enrubescida. – termina de dizer depositando um suave beijo no ombro da menor. – Mas se não me queres, lhe respeitarei. Se és de sua vontade, e se estás magoada com minha pessoa, posso vir a dormir em outro quarto. – responde afastando-se de Jessica.
– Volta volta! – Exclama abrindo os olhos com um leve desespero. – Não sejamos assim! – Se levantou antes de Yuri na banheira, agora ambas estavam de pé. – Siga o seu coração Coronel, faça o que quiser comigo. – Fala abrindo os braços e sorrindo. – Afinal, eu mereço até mesmo uma massagem em meus pés, mereço que escoves os meus cabelos, que acaricie-me, que me embale para dormir e o mais importante, que me satisfaças! – Yuri ri com as falas de sua amada. Depois de um mês de casamento, Jessica já não era tão má como antes, agora sorria, era gentil, fazia manha, gostava dos afetos simples como um abraço ou apenas um cafuné, e também entrava nas "brincadeiras" de Yuri dentre suas noitadas juntas.
– Eu te amo sabia? É claro que você sabe disso! – interpela Yuri, logo em seguida respondendo a sua pergunta, e enlaçando a cintura de Jessica aproximando seus corpos, como se ambos fossem apenas um. – Tu és fantástica! – diz acariciando o rosto da castanha suavemente, que fecha os olhos por um instante, suspirando e sorrindo docemente. – Estarás sempre em meu coração, não importa o que poderá vir a acontecer... Já és dona dele. Ele é seu e de mais ninguém. Morrerei lhe amando Jessica, seu nome será a última palavra que eu virei a pronunciar. – exclama a morena, olhando com ternura para a jovem, que estava sem entender as palavras que lhe eram proferidas.
– Promete... – Yuri a olhou curiosamente. – Promete que vai sempre me amar? – Perguntou sorrindo docemente, fazendo o Coronel abrir a boca, mas Jessica colocara seu dedo indicador em frente a boca de Yuri. – Guarde a resposta para si, deixe apenas o seu coração responder por ti. – Jessica colocou a mão na região aonde fica o coração e sentiu os batimentos rápidos. – Eu prometo, que um dia conseguirei cumprir o que me pedistes a um mês, um dia eu direi um Eu te amo sincero, vindo diretamente do meu coração e da minha alma. – Abraçou a morena carinhosamente. – Agora... Poderíamos ao menos nos sentar ou irmos para o quarto? Meus pés doem pelo exercício físico feito hoje. – Comenta se relembrando de sua performance enquanto corria atrás de Yoona.
– Morrerei feliz quando dissestes que me ama! Será o dia mais feliz de minha vida! – diz encostando o seu nariz com o da castanha. Sussurra docemente. – Vamos para o nosso quarto. Farei-lhe uma massagem nos pés. Mereces isso minha amada esposa! – pronuncia-se a morena, erguendo o corpo de Jessica, que a abraçara firmemente com suas pernas.
– Coronel, estou a pensar comigo mesma, ainda não demos aquele passeio. – Jessica diz ainda se segurando em Yuri, a mesma nem se mexia, os olhos vidrados na esposa. – Quando iras me mostrar a fazenda toda? – Beijou a testa de Yuri.
– Amanhã logo pela manhã iniciaremos nosso passeio amada esposa. Conhecerás cada detalhe de tudo o que lhe pertence. – responde a morena, mordendo fracamente o nariz de Jessica. Sorri para a esposa. – Será um belo passeio, poderíamos fazer um piquenique, o que achas? Apenas nós duas e a natureza...
– Sim! – Exclama Jessica animada. – Apenas eu, você e a natureza. – Sorriu largamente. – Agora vamos para a cama que o sono já está me batendo. – Colocou a mão na boca e bocejou. – Vamos Coronel, já pra cama! – Fala autoritariamente.
– Como desejar amada esposa. – diz Yuri sorrindo largamente, porém logo o sorriso se fechara e um biquinho fofo se instalara. – Quererás apenas dormir Jessica? Não queres nada de diferente? Como... Se divertir um pouquinho? Para relaxar do dia agitado que tivemos? – indaga maliciosamente, beijando o pescoço alvo da castanha.
– Bem... Eu... – Jessica fecha os olhos quando Yuri começa a mordiscar o lóbulo de sua orelha. – A-aqui ou no quarto, Coronel? – Pergunta mordendo o lábio inferior, começou a acariciar a nuca de Coronel Kwon.
– Aqui! Bem na nossa banheira! Eu quero você sentada na borda da mesma, abrindo suas belas pernas o máximo que conseguires... Porque do resto cuido eu, amada esposa! – proclama Yuri, puxando firmemente os cabelos de Jessica e lambendo-lhe o pescoço, ocasionando um gemido da mulher.
– Menos papo e mais trabalho, Yuri. – Jessica diz com a voz rouca no ouvido da morena que sorriu pervertidamente contra a pele da castanha que apenas. – Não ouviu o que eu disse Yuri? – Riu quando a ouviu bufar, desceu do colo de Yuri e virou a traseira para a última, arrastando a bunda contra a intimidade de Coronel. – Você é lerda. – Sorriu largo quando recebeu um tapa na bunda, andou até a banheira e fez exatamente como Yuri a mandara.
– Sou lerda é? – interpela Yuri. Parara em frente a intimidade de Jessica, fazendo a castanha sentir a respiração de Coronel em seu ponto íntimo. Yuri começara a passear com seus dedos sobre as pernas de Jessica ocasionando pequenos arrepios na mesma. Molhava as pernas de sua esposa com cuidado, depositava alguns beijos sobre a parte interna de suas coxas. – Suas pernas estão tão maravilhosamente abertas! Uma visão esplendorosa de sua bela intimidade. Uma pena que não podes contemplar de tão bela visão. – Continua a passear com os seus dedos sobre as pernas de Jessica, aproximando seus dedos da intimidade da mesma, porém não a tocava, para total desespero da castanha, que já se encontrava impaciente. – Eu sou lerda, não lembras? Mas talvez... Se pedires da forma que eu quero... Eu posso vir a atender ao seu pedido. – diz inocentemente.
– Você pode por favor, colocar a sua língua na minha intimidade, Coronel? – Jessica pergunta educadamente e com um sorriso. A mesma estava impaciente, já não aguentava mais.
– Não! – responde Yuri com convicção, fazendo Jessica se espantar. – Não tão educado Jessica. Eu quero fazer em você o melhor oral do mundo, passear em cada partícula do seu íntimo... Porém, eu quero você pedindo feito uma mulher! Não como uma dama! Quero você clamando pelos meus toques feito uma mulher queimando de tanto desejo, ansiando por sexo... Não como se fosse apenas por fazer, como se apenas eu quisesse, mas se no caso for apenas a minha pessoa que deseja isso, podemos parar por aqui. – diz a morena, levantando-se da banheira, deixando uma Jessica estagnada.
– ME COME DE UMA VEZ! – Grita desesperada, Yuri a olha espantada. – Eu quero que você me vire do avesso! Quero que façamos sexo por cada metro por quadrado deste banheiro e principalmente quero que você me faça um oral que eu nunca vá me esquecer, então... ME COME LOGO! – Disse em total desespero.
– Já que também desejas isso... Não irei me impor. É assim que eu queria Jessica! Se saísses muito bem! – responde Yuri, sorrindo confiante. – Vamos começar com a brincadeira. – diz beijando a intimidade de Jessica que estremecera pelo contato. Sem mais delongas, Yuri começara a passear com sua língua pela vagina de Jessica, que gemera timidamente pelo ato. Quanto mais Yuri lambia, mais molhada a área ficava, e Jessica mais excitada. Era fascinante para a morena, observar o quanto a intimidade de sua amada tornava-se rosada, o quanto ela pulsava, como se estivesse a clamar, a pedir para que os toques continuassem cada vez mais intensos. E assim Yuri continuava para deleite da castanha.
– Por D-deus Yuri. – Jessica tinha os olhos fechados devida a sensação de excitação no corpo, empurrava de leve sua intimidade contra o rosto de Yuri para ter mais e mais da maravilhosa língua da morena. – É tão g-gostoso! – Não tentava bloquear os próprios gemidos, achava justo Yuri ouvir todos. – V-você é t-tão... Quente! Eu adoro quando você m-m-me pega com tudo! Me s-sinto t-tão viva! – Pendeu a cabeça para trás. – E-eu quero que v-você me p-penetre Yuri! F-faça-me ir a l-loucura!
Yuri gemeu contra a intimidade da esposa em excitação. Tratou de respondê-la com sua atitude. Penetrou-lhe sem aviso, “afundando” seu rosto na intimidade de Jessica que gritou audivelmente, tendo sua voz sendo ecoada por todo o local. A morena era maldosa, sabia provocar, colocava e retirava sua língua cada vez com maior velocidade e intensidade. Tirava e olhava inocentemente para uma Jessica de respiração falha, penetrava-lhe agilmente fazendo-a ir a loucura. Vasculhava cada milímetro do interior da castanha. Era quente, úmido e de sabor completamente embriagante. Era delicioso o gosto, a sensação e os   gemidos alternados por gritos de sua esposa, que lhe prendia fortemente pelas pernas, como se estivesse com medo de que ela fugisse. Suas mãos tratavam de segurar-lhe a cabeça com força, para que não ousasse mais lhe provocar de tal maneira. As costas encostadas na parede, com sua cabeça pendendo para trás. Seu corpo suado, seus seios em um sobe e desce formoso. Aquela suíte estava a pegar fogo, o tesão exalava pelas quatro paredes daquele ambiente.
– M-mais rápido! Mais f-forte! A-ahhhh você é t-tão boa nisso C-coronel! – Os gemidos de Jessica eram cada vez mais altos, delirava pelos toques de Yuri, para ter mais do toque que estava ganhando e para garantir que Coronel Kwon não fosse parar, Jessica puxou o corpo da morena com as pernas, entrelaçando-as em Yuri. – F-foco Coronel, f-f-foco! E-eu sei que você m-me acha gostosa, e-eu sou a sua gostosa, n-não sou? E-então f-faça c-com mais força! – Levemente começou a acariciar os cabelos da morena, os movimentos ficavam cada vez mais precisos, indo diretamente no ponto g de Jessica.
Yuri segurara com força nas pernas de Jessica, agilizando seus movimentos. Sua língua movia-se maravilhosamente. Sentira o corpo da castanha estremecer, fazendo com que estabelecesse um novo e compassado ritmo. Continuou firmemente com os toques de sua língua no ponto máximo de prazer de sua esposa, sentindo em frações de segundos a mesma desfalecer em sua boca tendo um alucinante orgasmo. Gritara com demasiada força o seu nome. Uma força que ela nunca havia visto. Tratou de limpá-la deliciando-se com o líquido de sua mulher, em seguida subindo na altura de seu rosto, encostando seu corpo moreno no alvo, e beijando-lhe os lábios, fazendo-a sentir de seu próprio gosto.  
 – Gostastes amada esposa? – indaga Yuri, ainda ofegante. Tinha a testa encostada com a testa de Jessica, olhando-a profundamente.
– Sim. – Sorriu de um jeito fraco. – Eu estou... Exausta. – Riu levemente. – Acho que a massagem fica para outro dia, podemos ir dormir? – Fez bico para acompanhar o pedido. – Você esgotou com todas as minhas energias, Coronel, isso não se faz.
– Não queres mais que eu esgote as suas energias desta maneira, amada esposa? – indaga a morena sorrindo.
– Mas é claro que eu quero! – Jessica responde rapidamente. – Você me entendeu, amado esposo. – Fez uma cara desafiadora para Yuri. – Não mude o sentido de minhas palavras!
– Sim, eu compreendo as suas palavras. – responde sorrindo. – Vamos para cama amada esposa. Tenho certeza que dormiremos feito duas anjinhas, com sorrisos bobos nos lábios em satisfação e alegria. – diz beijando delicadamente os lábios de Jessica.

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Coronel Kwon e Jessica estavam a cavalgar após o piquenique de almoço, Yuri estava determinada a mostrar todas as terras até o anoitecer, a fazenda era enorme, o próximo local seria aonde ficavam os bois em dias de chuva. O sorriso doce no rosto de Jessica agradava Yuri, que sorria bobamente, finalmente estava dando certo, para a morena nada poderia estragar o momento.
– Minha amada esposa, este aqui é o nosso estábulo, onde se encontram os bois e vacas de nossa fazenda! – explica Coronel, sorrindo alegremente para sua esposa.
– Estábulo seria aonde os boizinhos e vaquinhas ficam nos dias de chuva? – Jessica perguntou curiosa. – É realmente grande aqui. – Fala analisando o local. – Quantas cabeças nós temos? – Pergunta olhando para Coronel.
– Sim, é exatamente isso amada esposa! – responde Yuri, sem deixar de sorrir momento algum. – Temos mais de 100 cabeças! – diz em orgulho.
– São muitas! – Disse espantada. – O dobro do que papai tem. – Sorriu orgulhosa. – Podemos adentrar para ver melhor? – Perguntou fazendo bico, queria conhecer bem toda a terra de Coronel Kwon.
– Claro! – foi o que se limitou a responder Coronel Kwon. Estava feliz pelo interesse de sua esposa em conhecer as suas terras. Adentraram no lugar com cuidado, com Yuri segurando na mão de Jessica. – Veja que maravilha! Temos uma divisão muito bem-feita como podes perceber amada esposa. De um lado encontram-se os bois, e do outro as vacas, todos enfileirados e com o seu próprio espaço respeitado. Em sua própria “casinha” digamos assim.
– Sua própria casinha? – Jessica perguntou rindo. – Mas sim, vejo que é muito bem-feito. – Olhou curiosa para Yuri. – Você disse que boi aqui não tem vez, como no nome da fazenda, mas existem tantos bois aqui..
– Homens amada esposa. Homens... O boi que eu me refiro no nome da fazenda são os homens. Só de imaginar ser tocada por um homem, imaginar beijar um, aqueles pelos, barba, bolas... Eca! Já sinto ânsia. – exclama a morena com expressão de nojo.
– Ahhhhhhh. – Jessica exclama fazendo uma careta. – E só de pensar que eu queria que você fosse um no começo deste casamento. – Fez uma feição enojada. – Pelos... Bolas... Pirulito. – A feição de Jessica transmitia mais e mais nojo a cada palavra proferida. – Que horror!
– Não pensemos mais nestas nojeiras amada esposa. Vamos pensar em belezas! Tenho algo para você!
– Algo para mim? – Jessica pergunta com os olhos brilhando.
– Sim, um belo presente! – diz Yuri, retirando do bolso de sua calça uma pequena caixa de veludo preta, e entregando-a para Jessica. – Abra amada esposa. Espero que goste!
– Coronel, não precisava! – Jessica exclama pegando a pequena caixa e a abrindo, ficando boquiaberta, olhou para Coronel Kwon e depois para o que tinha dentro e sorriu. – Minha nossa... É ouro branco! – Sorriu. – Ele é lin... – Olhou para as iniciais do anel "CK" e em seguida para as bundas marcadas dos bois e vacas "CK". – Eu tenho cara de vaca? – Perguntou seca, a feição mudara rapidamente.
– Não. Por que da pergunta amada esposa? – interpela Yuri sem entender
– Você está querendo me marcar é isso? – Pergunta tirando o anel da caixinha e apontando para as iniciais e depois para as bundas dos bois mais próximos. – Quer marcar a minha bunda com suas iniciais também Coronel, ou só o anel basta? – Pergunta ironicamente.
– N-Não, mas é claro que não é isso Jessica! Por que desta irritação toda? São apenas as minhas iniciais, não quis lhe comparar com meus bois e vacas! – responde Yuri amedrontada, o olhar de Jessica era mortal.
– Ah não? Então por que tem suas iniciais aqui? Por que não a dos dois? Quer me marcar que nem o resto da fazenda! – Jessica diz em total fúria, sentia-se mais um "objeto" comprado por Coronel Kwon. – Isso é coisa que vocês "homens" fazem? – Pergunta fazendo as aspas com os dedos. – Eu não vou usar NUNCA!
– MAS VOCÊ NÃO GOSTA DE NADA DO QUE EU FAÇO! NÃO APROVA NADA! RECLAMA DE TUDO! QUE INFERNO! – grita Yuri em total irritação. – Tu não me farás uma desfeita desta Jessica... Está pra nascer mulher que irá se desfazer de Coronel Kwon. Colarás está pustema em seu dedo AGORA visse?! ESSE ANEL ME CUSTOU UMA FORTUNA! – exclama a morena completamente fora de si.
– MAS EU NÃO PONHO ISSO EM MINHA MÃO NEM SE ME PAGASSEM! – Exclama jogando o anel no chão. – ESTÁ PRA NASCER A PESSOA QUE VAI FORÇAR JUNG JESSICA A ALGUMA COISA! – Olhava com raiva e nojo para Yuri. – QUEM ÉS TU PARA FORÇAR-ME A ALGO? NINGUÉM! – Respondera sua própria pergunta. – NÃO QUERO SABER SE CUSTOU UMA FORTUNA, NÃO SOU VACA PARA SER MARCADA!
– V-Você é uma má agradecida Jessica! – exclama a morena com um semblante tristonho, porém que logo dera lugar para a expressão irritada de outrora. – NÃO ESTOU LHE COMPARANDO COM UMA VACA, ÉS TU MESMA QUE ESTÁS A SE COLOCAR FEITO UMA! EU MANDEI FAZEREM ESTE ANEL COM TODO O MEU AMOR E CARINHO, PARA JOGARES ASSIM? NA MINHA CARA?! NENHUMA OUTRA MULHER DESTA CIDADE FARIA ISSO COMIGO! JÁ TERIAM PULADO EM MEUS BRAÇOS E ME AGRADECIDO! DEPOIS NÃO GOSTAS QUE EU FALE DAS SIRIGAITAS!
– VAI METER AS SIRIGAITAS NA HISTÓRIA CORONEL? NÃO ÉS HOMEM O SUFICIENTE PARA ENFRENTAR SUA MULHER COM ARGUMENTOS ORIGINAIS? COVARDE! – Empurra a morena, que por sua vez fica mais e mais irritada. – VOCÊ QUE É UM MAL AGRADECIDO, EU LHE FAÇO TUDO O QUE ME PEDES, ATÉ GENTIL EU SOU E OLHA QUE NÃO É DE MINHA NATUREZA! INGRATO! É ISSO QUE O TU ÉS CORONEL, UM INGRATO! – Jessica aponta o dedo na cara de Yuri. – JOGO E JOGARIA DE NOVO E SABE O POR QUE? PORQUE EU NÃO SOU MULHER QUE SE COMPRA POR TÃO POUCO, NÃO ACEITO TER A MESMA MARCA QUE OS BOIS E VACAS DESSA FAZENDA, EU NÃO ACEITO!
– ÉS ISSO QUE ACHAS DE MINHA PESSOA JESSICA? QUE SOU UM COVARDE? UM INGRATO! – exclama segurando com força nos braços da castanha, aproximando seus corpos. – EU SOU UM INGRATO, É ISSO MESMO? EU FAÇO DE UM TUDO POR VOCÊ! EU MORRERIA POR VOCÊ, EU LEVARIA UM TIPO PARA LHE VER VIVA E BEM. DESDE QUE NOS CASAMOS A ÚNICA COISA QUE FAÇO É LHE AMAR, É LHE BAJULAR, LHE DAR CARINHO, E É ASSIM QUE ME TRATAS?! DEPOIS NÃO GOSTAS QUE EU CITE DAS SIRIGAITAS! TALVEZ ELAS FOSSEM ME RESPEITAR, TALVEZ ELAS CONSEGUIRIAM UM DIA ME AMAR. – diz com grande fúria, a raiva era tanta que uma pequena e solitária lágrima escorrera pelo rosto de Coronel, algo que ele tratou logo de limpar. – Não precisas fingir gentilidade. Não quero sentimentos forçados de sua parte Jessica. – diz soltando os braços da mulher com estupidez.
– AGORA ESTÁS A ME CHAMAR DE FALSA? É ISSO MESMO? TUDO O QUE EU FIZ DESDE O INÍCIO FOI TENTAR! TENTAR TE AMAR, TENTAR MUDAR POR VOCÊ, TENTAR SER GENTIL, TENTAR AGRADAR! – Jessica tinha lágrimas nos olhos, eram de raiva. – ACHA QUE SERIA IGUAL COM OUTRA PESSOA? MAS É NUNCA, CORONEL! AGORA, SE QUERES CITAR AS MALDITAS DAS SIRIGAITAS... – Respirou fundo. – QUE AS CITE! E NÃO JOGUE MAIS NA MINHA CARA QUE EU NÃO VOU CONSEGUIR TE AMAR, PORQUE EU VOU! – Empurra Yuri novamente e dá meia volta, saindo com passos firmes do estábulo.
– VOCÊ NÃO VAI CONSEGUIR ME AMAR JESSICA! EU SEI QUE NÃO VAI! – grita Yuri, vendo os passos firmes de Jessica, e a mesma já se distanciando. – SERIA MAIS FÁCIL SE ADMITISSES QUE ME ODEIA! E EU CITO MESMO AS MALDITAS DAS SIRIGAITAAAS! ARRRGHHHH! – responde correndo atrás da castanha. Corre até alcançá-la, segurando-a fortemente pelo braço, fazendo-a lhe encarar com um olhar nada amistoso. – ADMITA JESSICA! ADMITA QUE ME ODEIA! VAMOS FALE NA MINHA CARA! DESDE QUE NOS CASAMOS, DESDE QUE SUBIMOS NAQUELE ALTAR, EU VIA A SUA EXPRESSÃO DE DESCONTENTAMENTO! NÃO QUERO QUE FINJAS MAIS, NÃO PRECISA MOSTRAR SUA GENTILEZA! – os olhos de Yuri queimavam em fúria, estava fora de si, e apertava Jessica sem dó nem piedade.
– EU NÃO ODEIO VOCÊ! – Jessica tentava se soltar. – NÃO TENHO O PORQUE DIZER ALGO QUE NÃO É VERDADE. ENTÃO PONHA NESSA SUA CABEÇA CHEIA DE BOSTA QUE EU NÃO ODEIO VOCÊ! – Os dentes da castanha tremiam diante a situação. – E EU VOU CONSEGUIR! NÃO DUVIDE DE MIM! ISTO NÃO É UM PRÊMIO, NÃO É VENCER OU PERDER, É SIMPLESMENTE VIVER! – Grita as palavras na cara de Yuri, o céu estava completamente fechado, começando a chover gotas grossas. – QUE DROGA YURI, ISSO DÓI! ME LARGA!
– EU NÃO VOU LARGAR VOCÊ! EU NÃO QUERO LARGAR VOCÊ! E PARE DE ME OFENDER! SEMPRE ME OFENDENDO! EU NÃO TIVE AS INSTRUÇÕES QUE TU TIVERAS JESSICA, EU NÃO TIVE AS CHANCES QUE VOCÊ TEVE! EU POSSO SER UMA XUCRA SEM DIPLOMA NA ESCOLA, MAS EU TENHO O DIPLOMA DA VIDA! EU NÃO AGUENTO MAIS ESCUTAR DE SUAS OFENSAS! – diz com lágrimas escorrendo por sua face, lágrimas que entravam em contraste com a forte chuva. – E-Eu deveria ter desistido disso... Deveria ter usado a minha “cabeça cheia de bosta” não é mesmo? – indaga sorrindo em escárnio. – Que este casamento não levaria a nada. Eu nunca seria o melhor pra você e nunca serei. – diz largando os braços de Jessica, olhando para baixo, encarando o nada.
– Sabe o que você é? – Jessica pergunta, agora também sentindo as lágrimas em seu rosto. – Uma idiota! Por não acreditar em mim, em você, EM NÓS! – Gritou a última parte. – Sua cabeça cheia de bosta não te deixa pensar em outros meios! Você só consegue ver um. "Ahhh eu me chamo Yuri e não sou o suficiente." – Fez as aspas e imitou a voz de Yuri. – Chega disso! Você só enxerga o divórcio, ou a droga do "este casamento nunca vai chegar em nada" CHEGA YURI, CHEGA! – Jessica bufa de raiva. – Eu estou cansada das suas lamentações! Eu estou farta de ouvir o mesmo papo, e o mais importante, EU ESTOU FARTA DE VOCÊ QUERER ME COMPRAR COM ITENS, EU QUERO ATITUDES!
– Você quer atitudes Jessica? – interpela a morena, encarando Jessica com um olhar feroz. – O que você quer que eu faça! HEIN? – diz aproximando-se novamente da castanha, que dera alguns passos para trás, porém que de nada adiantara, já que Coronel Kwon tinha muito mais força e lhe puxara pelo braço, grudando seus corpos. Puxara com força os fios bem cuidados fazendo com que Jessica lhe encarasse bem no fundo dos olhos. – Queres saber o que eu penso? Queres? VOCÊ É UMA MÁ AGRADECIDA! – grita rente o rosto da mulher. – QUE MULHER NÃO AMA CONFORTO? NÃO AMA PRESENTES? HEIN? DIGA-ME UMA! – ri em deboche antes de responder. – Sabes o que você quer? Eu sei o que você quer... Reclamas tanto, mas quer mesmo é ser tratada como uma sirigaita! Não é verdade Jessica? Eu sempre lhe toquei com carinho, mesmo nas nossas brincadeiras mais ousadas, sempre com muito respeito, porém acho que queres brutalidade! SE NÃO QUERES OURO, SEDA, CONFORTO, MEU AMOR E CARINHO, QUERES ISSO? – indaga rasgando a manga do vestido da mulher, que tentava a todo o custo se soltar.
– ME LARGA! – Jessica tentava de todas as formas se soltar. – EU NÃO QUERO SER TRATADA COMO UMA SIRIGAITA! AGORA ME OFENDESSES E MUITO FEIO. – Tentava chutar Yuri. – EU NÃO SOU MULHER INTERESSEIRA, EU SOU APRECIADORA DOS BONS SENTIMENTOS, AONDE A PESSOA GANHA O CORAÇÃO DA OUTRA POR PEQUENOS GESTOS, EU NÃO QUERO O SEU DINHEIRO! – Começou a chorar quando Yuri a jogou no chão e se pôs em cima de si, rasgando o seu vestido. – Me larga... Por favor... – O choro podia ser confundido pela chuva, eram lágrimas grossas que demonstravam o medo, a tristeza e principalmente... A decepção. – Me solta! – A castanha sentia os pingos de chuva em seu corpo, o nervosismo tomou conta do seu ser.
– NÃO VOU SOLTAR! VOCÊ VAI VER QUEM MANDA AGORA JESSICA! CHEGA! OUVIU BEM: CHEGA! CANSEI DE SER BOAZINHA COM VOCÊ! CANSEI DE SER ROMÂNTICA! SIMPLESMENTE CANSEI DA MERDA TODA! – exclama Yuri, completamente fora de si, seus olhos estavam a pegar fogo, em um misto de raiva, tristeza e desejo. – NÃO ADIANTA CHORAR, NÃO VOU PARAR! EU SOU O SEU MARIDO E EU QUERO LHE TER AGORA! – diz rindo maleficamente. – EU QUERO TE OUVIR GRITANDO, MAS GRITANDO COM MUITA FORÇA! Verás como irás amar ser tratada como uma vagabunda! – Jessica se debatia abaixo do corpo de Coronel que estava sentada sobre sua cintura fina, Yuri para acalmar a mulher, lhe desfere um tapa certeiro na face, fazendo a mesma se aquietar e ficar estagnada. Olhara com Yuri com ódio e desapontamento, em troca a morena apenas sorria. – Vai dizer que não gostou de um tapinha... Amada esposa! – indaga em escárnio. Aproximou-se da face de Jessica lambendo-a por inteiro, como se estivesse a degustar de algum alimento sofisticado, apertava com força a cintura da mulher, lhe mordeu o lábio fortemente, fazendo-a sentir o gosto de seu próprio sangue. – Estás gostando amada esposa?
– Vai... – Jessica exclama tremendo. – Pro... – Seus olhos arregalados mostravam o medo. – Inferno. – Vira o rosto e fecha os olhos, torcendo para que fosse apenas um pesadelo, torcendo para que acordasse em sua cama com a Yuri gentil de sempre, torcendo para que tudo não passasse de uma ilusão, torcendo para que não estivesse sendo violada pela pessoa que supostamente a ama. – Você não me ama. – Ri amargurada. – Você ama o fato de eu ser a única que não te quis. – Os olhos ainda estavam fechados. – Agora você vai me violar, grande mudança, Kwon, grande mudança. – Sente o sangue escorrendo do próprio lábio.
– Eu lhe amo mais do que tudo! Já lhe disse isso e repetirei milhares de vezes! Você vai gostar Jessica! Lembra da nossa primeira vez? Então. Será como uma primeira vez, só que... Um pouco mais violenta! – explica rindo maliciosamente. – Você vai pedir por mais da mesma maneira que fazes todas as vezes, não duvidarei nada se quiseres apenas que transemos desta maneira de agora em diante! – pronuncia-se, mordendo com força o pescoço da castanha, que grita por este ato violento. – Se eu for para o inferno Jessica... Eu vou te levar junto, só pra poder ficar com você! – diz com calma e malícia na voz. – Só pra poder usufruir deste seu corpo gostoso, do seu gosto bom e embriagante, e só para poder lhe ver irritadinha, porque isso é extremamente sexy! – fala sorrindo, em seguida levando os lábios nos seios da moça, mordendo fortemente o bico direito, fazendo Jessica soltar um audível grito em dor, e apertar os ombros de Yuri fortemente. A morena mordera da mesma forma o esquerdo, vendo o corpo de Jessica se curvar a baixo do seu. Amou a visão, e começou a desferir alguns tapas nos seios da jovem, que começaram a balançar em um sobe e desce delicioso aos olhos da morena. Ela encarava a área tão delicada e agora avermelhada em fascínio. Os gritos de Jessica em dor eram altos. Levara então em um ato de bondade os lábios em ambos os seios, os lambendo com doçura, recebendo um choramingar em troca. Era um choque para Jessica, uma sensação diferente, uma gastura. A pele quente pelos tapas, com a chuva gelada e agora a língua de seu Coronel brincando entre seus mamilos enrijecidos, proporcionando algo bom e diferente do que um dia ela já veio a sentir. – PEDE VAI! PEDE VADIA! DIZ QUE QUER SER A MINHA VADIA! DIZ JESSICA! EU SEI QUE VOCÊ QUER! – exclama Coronel, apertando com as mãos os dois seios da mulher, os apertava com força, vendo a mesma gritar em alto e bom tom.
– EU NÃO SOU A DROGA DE UMA VADIA! – Exclama gritando no ouvido de Yuri, em seguida a morena sela seus lábios em um beijo dolorido, Jessica tentava sair, mas tinha o rosto segurado por Yuri, acabou por corresponder o beijo, e abraçar a cintura da morena ainda vestida, não falava nada, o quão mais rápido fizesse, mais rápido poderia voltar para dentro da casa principal, correspondia o beijo na mesma intensidade e gemia na boca de Coronel Kwon quando a mesma apertava seus seios, ao se separarem do beijo Jessica continuara calada, não falaria e não era nem por manha ou vingança, era por se sentir humilhada, se sentir como uma prostituta que apenas era usada para fazer sexo, Yuri por sua vez pouco ligava para os sentimentos da castanha.
A morena arranhava a barriga definida de sua esposa enquanto seus lábios tratavam de sugar com força os seios da mesma. Enlaçou seus braços sobre a cintura de Jessica, erguendo o corpo da mulher, curvando-o deixando os seios da castanha ainda mais evidentes e expostos perto de sua face. Mordia levemente os mamilos enrijecidos, contornava os bicos com sua língua de forma rápida e forte. Abocanhava um seio colocando-o por inteiro na boca, pressionando-o contra o corpo de Jessica, em seguida o soltava bruscamente, fazendo a moça gemer e segurar com força nos ombros de Coronel Kwon.
– Você está gostando Jessica? – indaga Yuri, enquanto tratava de chupar o pescoço da castanha.
– Apenas... Termine essa tortura de uma vez. – Fala ainda chorando, arregalara os olhos novamente ao sentir o tapa bem-dado de Coronel Kwon. – Q-q-qual é o seu problema? – Pergunta cada vez mais assustada.
– Tortura? Como você ousa dizer que isso é tortura? Se fosse uma... Não estaria a gemer tão deliciosamente nos meus ouvidos. – exclama Yuri, levando sua língua pela barriga definida da castanha, lambendo toda a extensão da mesma, fazia um caminho do busto até o ventre de Jessica, que gemia levemente pelo toque de seu Coronel. Yuri apertou fortemente as coxas da mulher, fincando suas unhas nela, enquanto tratava de morder agora a barriga de Jessica. – Vai dizer que não está gostando? Hein? – indaga, beijando em seguida os lábios da castanha com força, invadiu lhe com a língua sem permissão, explorando em um beijo afoito cada milímetro da boca da mulher. Ao se desprenderem segura fortemente nas bochechas de Jessica, as apertando e contornando o bico com sua língua, soltando seguidamente o seu rosto rispidamente. – Geme pra mim Jessica? Geme! Vai... Geme gostoso pra mim! – inquira a morena, mordendo a orelha direita da castanha, enquanto uma mão segurava com força a coxa esquerda da mesma e a outra tratava de estar a acariciar a parte interna de sua coxa direita.
– Você acha que eu estou gostando disto? Acha que eu estou feliz sendo violada? Acha que só porque eu acabo gemendo por conta de seus toques após machucar-me estou feliz? – Pergunta praticamente cuspindo as palavras, acaba por gemer após Yuri passar o dedo indicador em sua intimidade. – QUE DROGA! – Grita irritada, odiava o fato de ser ignorada por Coronel Kwon. – Coronel, me larga por favor... Você não precisa fazer isto! – Fala ainda em lágrimas, ao sentir Yuri morder de uma maneira forte e em seguida puxar levemente o lóbulo de sua orelha direita. – V-você vai s-ser arrepender...
– Eu vou é? – inquira a morena sem se importar. – Jura que eu vou? – interpela sensualmente no ouvido da castanha. – Como? Diga-me: Como eu vou me arrepender? – pergunta deslizando com seu dedo indicador a intimidade da castanha ainda por cima do tecido fino da calcinha. Passeava com sua unha em um vai e vem por toda a extensão íntima da mulher, que se contorcia pelos toques. – Eu quero brincar com você Sica Baby. Deixe-me brincar com você, deixa? Você é a ovelhinha e eu o lobo, que quer comer a ovelha gostosa. – diz a morena, sorrindo maleficamente. – Eu amo tanto o seu cheiro. – exclama inalando o pescoço da mulher. – Seu gosto! – diz lambendo a clavícula de Jessica. – Amo a sua pele e cada partícula do seu ser! – fala beijando os seios da mulher. – FALA QUE ME QUER! VAMOS! FALE! – exclama aprofundando seus toques na intimidade de Jessica, fazendo a mesma gritar.
– QUAL É O SEU PROBLEMA? – Grita assustada. – UMA HORA VOCÊ ME BATE, ME MORDE COM FORÇA, ME APERTA E OUTRA DIZ QUE ME AMA? VOCÊ É LOUCA! – Novamente tenta empurrar Yuri, empurrando o corpo contra o da morena. – Se eu disser que eu te quero você termina isso logo? – Pergunta e fecha os olhos. – V-você... Você para de me machucar? – Fica ainda mais nervosa ao sentir Coronel Kwon apertando suas bochechas com força, fazendo de seus lábios um bico, abrira os olhos, deixando-os arregalados, Yuri a olhava com intensidade, mas, ao mesmo tempo, com desejo, raiva e até mesmo vingança.
– Quem sabe... Se você ficar de quatro pra mim. Você fica de quatro pra mim Jessica? – inquira a morena, olhando com demasiado desejo para a sua esposa.
– S-sim. – Fala com certa dificuldade. – Eu fico... – Yuri soltou Jessica que se sentou tremendo, devido à chuva e os ventos fortes sentia muito frio, ao sentir o olhar raivoso de Yuri para si fez o que é pedido, encostando suas nádegas na intimidade de Coronel. – E-eu quero v-você. – Empurra sua traseira sem pudor contra Yuri. – Faça. – Fecha os olhos esperando o pior.
– Assim que eu gosto! – exclama Yuri sorrindo maleficamente. Retirou a calcinha de Jessica, lambendo os lábios em desejo pela visão que estava a ter. Levou os lábios até as nádegas da mulher lambendo ambas com anseio, em seguida depositou suave beijos em ambas, vendo Jessica gemer levemente pelos toques, em seguida desferiu um tapa certeiro na nádega direita da mulher que fez a mesma gritar, amou o grito que Jessica soltara, e desta maneira, começou a desferir mais e mais tapas em ambas as nádegas vendo o local ficar extremamente vermelho. Levou novamente os lábios passeando com sua língua na vermelhidão que se encontrava o local, fazendo Jessica choramingar pela sensação que estava a sentir. Yuri lambia, beijava e arranhava com seus dentes as nádegas de Jessica, em seguida indagando para a mesma. – Você quer que eu lhe chupe Jessica? – pergunta deslizando suavemente com os seus dedos sobre a área ainda vermelha da mulher. – Quer que eu te leve a loucura? – inquira depositando suaves beijos nas nádegas da castanha que gemia pelo ato de seu Coronel.
– Eu quero, mas... Não me machuque, por favor. – Virou a cabeça fitando Coronel Kwon que ainda sorria maldosamente. – Por favor! – Pediu em meio ao nervosismo, era sua última tentativa, se Yuri não desse ouvidos agora é porque não daria até o fim da transa, a morena estava paralisada como se esperasse que Jessica repetisse a resposta, mas sem o pedido, suspirou derrotada, era hoje que sairia com hematomas pelo corpo todo. – Eu quero que você me chupe, Coronel. – Virou a cabeça para frente e mordeu o lábio inferior. – Eu quero que você faça o que bem entender comigo. – Yuri sorriu voltando a acariciar suas nádegas e em seguida puxando-a contra si.
– Eu vou fazer você delirar Jessica, mas não sei se serei boazinha... Isso já seria demais para mim! – exclama Yuri, apertando os cabelos da castanha, fazendo com que o rosto da mesma pendesse para trás e que ela tivesse livre acesso para beijar o pescoço alvo da mesma. Jessica enlaçou Yuri com seu braço esquerdo prendendo os lábios da morena em seu pescoço. Yuri mudou o seu trajeto segurando com força nos dois seios da jovem, que gemeu com gosto por este ato. Beijou os lábios da castanha com sofreguidão. A beijava intensamente enquanto sua mão esquerda tratava de estar a massagear o clitóris de Jessica, e sua mão direita segurava firmemente na cintura da mulher. Se beijavam com volúpia até Jessica se desprender dos lábios de seu Coronel para soltar um gemido audível pelos toques incessantes que eram realizados em sua intimidade. O líquido que escorria por entre suas pernas se misturava com a chuva gélida que atingia ambos os corpos. – Você quer mais destes toques Sica Baby? Se você quiser receber mais deles, vai ter que se empinar, mas se empinar bem mesmo, proporcionando-me uma visão esplendorosa de sua intimidade e bunda!
– Eu quero! – Empinava com vontade dando a visão tão desejada para Coronel Kwon que por sua vez desferiu outro tapa. – Eu quero que você faça do jeito que só você sabe fazer Coronel! – Yuri arranhava o corpo de Jessica sem pudor, quanto mais sofrimento da castanha mais prazer a morena tinha. – Coronel... Por favor! Eu quero mais! Eu quero fazer amor com você! Eu te imploro! – Pede enquanto empurra novamente sua traseira na intimidade de Yuri, que sorria largamente por ter sua esposa a implorando por mais. A castanha estava fora de si, desistira de pedir a gentileza da morena, apenas queria que isto tudo acabasse e claro, que sentisse o prazer prometido por seu Coronel.
– É assim que eu gosto Jessica! – exclama Yuri, sorrindo largamente, apertou as nádegas da mulher empinando-as e deslizando lentamente toda a sua língua pela extensão vaginal da mesma. Jessica segurou com força na grama, sentindo seu corpo inteiro estremecer pela língua de seu Coronel que lhe lambia a intimidade com tamanho deleite. Ameaçava lhe penetrar com a língua, porém maldosamente ela parava, para desespero da mulher, e voltava a lamber a intimidade de Jessica, brincando com o seu clitóris. Em seguida, levou sua língua para o ânus da jovem, que gemeu audivelmente quando a mesma começou a passear com sua língua em movimentos circulares naquela área tão sensível. Penetrou-lhe o ânus com a língua fazendo Jessica perder as forças e pender com a cabeça no chão gemendo roucamente, rebolava sobre os lábios de Coronel Kwon, que segurava firmemente nas nádegas da mulher continuando com o seu trabalho. Ficara assim por um bom tempo, até cessar seus movimentos observando a respiração descompassada de sua esposa. – Gostou Sica Baby? Se gostastes... Serei boazinha e lhe deixarei escolher o que queres que eu faças agora! – diz a morena maldosamente. Um olhar libertino, maldoso, queimando de tesão.
– Eu... Eu não gostei, eu amei! – Fala ainda se recuperando, não sentia mais frio, o calor em seu corpo era fervente, seu fogo inacabável para o momento. – Eu quero que você me penetre. – Fala e vira a cabeça para Yuri que assentia sorrindo de canto, notava-se pelo olhar que ela já o fazia em sua mente. – Você vai me penetrar, Coronel? Eu quero ser a sua ovelhinha e você meu lobo mau. – Sorria visivelmente maliciosa, levantou seu dorso e encostou suas costas no corpo de Yuri, que a abraçara.
– Você quer que eu te penetre onde? Hein minha ovelhinha? – indaga Yuri, mordendo a orelha da castanha. Puxou-lhe o cabelo com força, lambendo o pescoço alvo, e em seguida beijando o mesmo.
– Nos dois lados! – Fala colocando suas mãos em cima do braço de Yuri que ainda estava em sua cintura. – Você disse que me faria delirar, certo? Nunca tentamos os dois lados... Na mesma hora... Eu quero tentar, Coronel. – Acaricia o braço da morena.
– Huuuummm... Tão ousada essa minha esposa! – exclama Yuri. – Que seja feita a sua vontade! – diz a morena, empurrando o corpo da castanha sobre o chão. Com agilidade lhe empinara as nádegas, e da mesma forma, agilmente lhe penetrou a intimidade com três dedos, fazendo Jessica gritar fortemente. Começou a estocar a mulher em um ritmo alucinante com a mão direita, enquanto a esquerda massageava o ânus da mesma logo a penetrando com o dedo indicador, fazendo-a gritar em um misto de dor e prazer. Girava sua mão direita na intimidade da castanha, enquanto seu dedo indicador fazia um vai e vem dentro do orifício da mulher. O compasso dos movimentos de Yuri eram rápidos, estonteantes, faziam Jessica gemer descontroladamente. A mulher estava se deleitando, indo a loucura de tanto prazer, rebolando sobre os dedos que lhe penetravam sem pudor algum. Coronel Kwon penetra um segundo dedo no ânus da jovem, que grita pendendo a cabeça para trás. – VOCÊ ESTÁ GOSTANDO AMADA ESPOSA? – indaga Yuri maldosamente, com o seu ser todo exalando volúpia. Tinha em sua face um sorriso carregado de malícia.
– M-MUITO AMADO CORONEL! – Jessica estava visivelmente fora de si, apertava a terra com as mãos, em seguida as levando aos próprios seios e os apertando fortemente, gemia, gritava, se esperneava de prazer. – MINHA NOSSA SENHORA, ISTO É MARAVILHOSO, NÃO PARE CORONEL, AHHHHHHH COMO É GOSTOSO! – Rebolava mais e mais nos dedos de Yuri. – COMO VOCÊ FAZ GOSTOSO, CORONEL! ME COMA COM VONTADE, EU SEI QUE VOCÊ TEM FOME, EU QUERO SACIAR-TE! – Largou seus seios e levou suas mãos até a grama macia, puxou-a para tentar amenizar sua necessidade. – EU AMO ISSO TUDO! – Pendeu a cabeça para trás.
– ASSIM QUE EU GOSTO! – exclama Yuri, continuando com os seus incessantes toques. O ritmo estabelecido era frenético, insano... A morena falava das palavras mais obscenas que conhecia, tendo Jessica sorrindo em satisfação. O interior da castanha clamava por mais e mais daqueles toques violentos, daquelas palavras sujas, e Coronel Kwon se deliciava ao máximo com a cena. Deslizava agora com sua língua pelas costas da mulher, enquanto seus dedos não davam trégua para a mesma. Interpelou fortemente e autoritariamente. – QUEM É A VADIA DE CORONEL KWON? HEIN? QUEM É A VADIAZINHA LINDA QUE ESTÁ A GEMER LOUCAMENTE? HEIN?
– SOU EU! – Jessica grita com vontade. – EU SOU A VADIAZINHA DO CORONEL! – enterra os dedos na terra. – E VOCÊ É O QUE MEU CORONEL? HUM? EU SOU SUA ESPOSA, SEU AMOR, SUA VADIA, SUA OVELHINHA, TUDO! ABSOLUTAMENTE TUDO O QUE VOCÊ QUISER! – Vira o rosto e sorri largamente. – Você é tão bom... Me faz querer sentir você a noite inteira. – O sorriso se torna malicioso. – Na banheira, na cama ou no mato, não importa desde que seja você fazendo isto! – Empina a bunda e a balança.
– Own Sica Baby! Deste jeito eu não consigo me controlar! – exclama Yuri em fascínio. Os olhos queimando em desejo, o rosto transformado, exalando a luxúria. As palavras da castanha só a atiçaram ainda mais, fazendo com que ela retirasse todos os seus dedos de dentro de Jessica, e os recolocassem novamente, da mesma forma insana, ocasionando um grito extremamente alto da mesma. Yuri movimentava seus dedos velozmente nas partes íntimas de Jessica, sentindo a mesma estremecer, estava na hora, o orgasmo se aproximava. – SABE O QUE EU SOU PARA VOCÊ JESSICA? EU SOU O SEU MARIDO, SOU QUEM TE SATISFAZ, QUEM TE AMA, A ÚNICA PESSOA QUE PODE LHE TER, QUE PODE TE COMER DE TODAS AS FORMAS! EU SOU O SEU CORONEL, SUA MORENA GOSTOSA COMO VOCÊ MESMA GOSTA DE DIZER! SOU QUEM TE PEGA DE JEITO E TE FAZ ENLOUQUECER! SOU QUEM TE PEGA DE JEITO E TE FAZ MULHER! – grita para uma Jessica que estava se acabando de demasiado prazer, arrancava a grama com força em meio aos gemidos incessantes proferidos de sua boca. – GRITE BEM FORTE AGORA, AMADA ESPOSA! – proclama maldosamente a morena, aprofundando seus movimentos, e sentindo Jessica desfalecer em questão de segundos em seus dedos, encharcando-os com o seu líquido quente e gritando audivelmente por seu nome como ela queria. – Boa garota! – foi o que Coronel se limitou a responder, limpando a intimidade de Jessica com sua língua, depositando um suave beijo no local ainda sensível e depois jogando o corpo da mulher sobre o chão, que caiu ofegante.
– Isto foi... – Jessica diz com dificuldade. – Tão... – Respira fundo antes de completar. – Maravilhoso, amado Coronel! – Se ajeitou no chão, virando de barriga para cima. – Eu amei! – Tinha um sorriso satisfatório no rosto, mas ao contrário da quentura do seu corpo, o vento não passara, fazendo a castanha se abraçar com seus braços pelo frio. – Era um dia tão lindo, não? Como mudou de uma hora pra outra?! – Indaga tremendo.
– Vista-se Jessica. Não vai querer aparecer em casa toda rasgada e nua. Cubra o seu corpo. – exclama Yuri, jogando seu casaco em cima da castanha. Olhou para a mesma nua sobre o chão, ainda um pouco ofegante, sorriu maldosamente diante disso. – Eu não disse que tu gostarias? Saístes melhor do que qualquer sirigaita com qual eu já me deitei antes de lhe conhecer. Deixas todas para trás, amada esposa. Gemera e gritara feito uma vadia, isso foi música de primeiríssima qualidade para os meus ouvidos. Parabéns! – diz a morena, piscando para uma Jessica que lhe olhava estagnada.
– E você sabe mesmo... Como quebrar o coração de uma mulher. – Jessica se levantou rapidamente e colocou o casaco. – Como um babaca que só gosta de sexo, Coronel. – Disse seca, novamente sentiu seus olhos lacrimejarem. – Você disse mais cedo que eu lhe odiava, e eu realmente não lhe odiava, até você me humilhar, eu estou enojada! – Empurrou a morena e desta vez com força a fazendo cair, saiu correndo ignorando os gritos de Yuri, subiu no cavalo e deu uma última olhada em Coronel Kwon agora parado, seus olhares se cruzaram e então Jessica deu a rédea no cavalo, indo rapidamente para a fazenda.

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Após meia hora andando debaixo da forte chuva até a casa principal de sua fazenda, Coronel Kwon adentrou na mesma encharcada e com os olhos em fúria, gritando aos quatro ventos o nome de sua esposa.
– JESSICA! APAREÇA AQUI! JESSICAAAAA! – gritava alto, assustando as três empregadas e Taeyeon, que optaram pelo silêncio de seus aposentos. Era melhor continuarem sem se intrometer em mais uma discussão do casal, antes que sobrasse tudo para elas. – JESSICA EU ESTOU FALANDO COM VOCÊ! APAREÇA! – exclama Coronel, indo em direção ao quarto do casal. Tentava abrir a porta, mas a mesma se encontrava fechada. – ABRA ESTÁ PORTA JESSICA! ABRA ESTÁ MALDITA PORTA PORQUE EU ESTOU MANDANDO! – batia e chutava a porta com força. Estava queimando em raiva.
– VOCÊ MERECE ISSO E MUITO MAIS CORONEL! – Jessica grita do outro lado da porta, a castanha então abriu a porta e antes que a morena pudesse pensar em entrar, Jessica joga pijama, travesseiro e cobertor em seus braços, em seguida fechando a porta e a trancando. – E VOCÊ AINDA TEM SORTE QUE EU TENHA UM LINDO CORAÇÃO PARA LHE PASSAR ISTO TUDO! ESPERO QUE VOCÊ APROVEITE BEM SUA ESTADIA NO SOFÁ, DOCE CORONEL. – Grita e caminha calmamente até a cama e se deita, esperando a resposta, sorria levemente.
– JESSICAAAAAA! ISSO NÃO SE FAZ! EU VOU ACORDAR COM DOR NAS COSTAS! JESSICAAAAA! ABRA ESSA PORTAAAA! ARGHHHHHH! – grita Yuri em grande fúria. Porém logo se lembrara de algo, sorrindo vitoriosa. – TUDO BEM, NÃO ME IMPORTA, NÃO DORMIREI NO SOFÁ. TENHO OS QUARTOS DE HÓSPEDES!
– É VOCÊ TEM, SE POR ACASO CONSEGUIR ACHAR AS CHAVES, OPA! – Grita divertida de volta. – É UMA PENA QUE TODOS OS QUARTOS ESTEJAM TRANCADOS E TODAS AS CHAVES ESTEJAM COMIGO, CERTO? AGORA VOCÊ VAI ME PAGAR POR ME CHAMAR DE SIRIGAITA E VAI ME PAGAR AINDA MAIS POR TER ME TRATADO COMO UMA! – Muda seu tom para fúria. – ESPERO QUE SUAS DORES SEJAM PIORES QUE AS MINHAS CORONEL, AFINAL, VOCÊ AS MERECE EM DOBRO!
– M-Mas como? – Yuri estava perplexa com a inteligência de sua esposa. Não haveria o que fazer, teria que dormir no sofá. Suspira em derrota, antes de gritar pela última vez, e de forma bem cínica. – BOA NOITE, AMADA ESPOSA! ESPERO QUE SONHE COMIGO E COM A NOSSA TARDE PRAZEROSA AO QUAL GEMESTES FEITO UMA LOUCA!
– IRÁS PAGAR POR TUDO O QUE ME FIZESTES CORONEL, QUEBRASTES MEU CORAÇÃO E EU QUEBRAREI SUAS COSTAS EM VINGANÇA! – Grita para todos ouvirem. – TOMARA QUE SONHES COM A MINHA ESPINGARDA CALIBRE SENDO ENFIADA NA PARTE DO SEU CORPO A QUAL O SOL NÃO CHEGA!
Yuri nada respondeu, apenas resmungou, foi ao banheiro tomar um relaxado banho, colocar o pijama que sua esposa lhe dera e se deitar no desconfortável e apertado sofá.
Horas depois, no meio da madrugada, chovia forte um verdadeiro toró, fazia muito frio e isto fez a castanha pensar em Yuri, que tinha apenas um cobertor na sala, suspirou em derrota, por mais que estivesse magoada não queria que Coronel pega-se uma gripe, levantou-se e foi até o armário, pegando um cobertor grande e quente, destrancou a porta e andou até a sala, encontrando Yuri toda encolhida descoberta por metade do corpo. Suspirou, largou o cobertor que tinha em mãos e ajeitou o outro que Yuri tinha sobre o corpo, em seguida colocando o outro em cima e ajeitando de uma maneira que a morena não poderia se descobrir.
– Pronto, agora você não vai ficar gripada. – Jessica sussurra sorrindo levemente. – Durma bem. – Acaricia a bochecha e beija-lhe a testa, ao sair da sala pouco imaginava que a morena não apenas estava acordada escutando tudo como também tinha um lindo sorriso no rosto.

.................................*...........................

Na manhã seguinte Jessica foi a última a se levantar, acordou com dores fortes no corpo todo, hematomas fortes na região do pescoço e seios, olhou para seu rosto no espelho e suspirou, a marca dos dedos de Yuri ainda estavam lá. Se vestiu com algo leve e andou até a sala de jantar, encontrando Yuri tomando café sozinha. Ótimo. Teria de enfrentar Coronel Kwon sozinha, ótimo dia para TaeYeon resolver sair mais cedo! Se arrastou até a cadeira que sempre se senta e sentou-se desajeitada.
– Bom dia. Dormiu bem? – pergunta a morena seriamente, sem encarar o rosto de sua esposa.
– Bom. – Jessica responde também sem olhar Yuri. – Dormi muitíssimo bem e você? – Pergunta de volta, seca
– Bem também, como um anjo. Apenas estranhei o fato de acordar com mais um cobertor sobre meu corpo. Sabes algo sobre isso Jessica? – indaga Coronel como senão soubesse de absolutamente nada.
– Deve ter sido alguma das meninas ou TaeYeon. – Responde enquanto pega a chaleira de café e deposita em seu copo. – Poderia me passar o açúcar? – Pergunta levantando a cabeça para fitar Yuri.
– Sim, deve ser mesmo... – responde a morena, olhando intensamente para a castanha e lhe passando o açúcar como a mesma pedira. – Você não faria isso, não é verdade? Está... Como é mesmo? Enojada por minha pessoa!
– Não perderia meu tempo de sono para fazer um ato de bondade, afinal, eu já fiz um ato muito bonito por sinal ontem lhe entregando as coisas. – Jessica diz desviando o olhar e colocando açúcar em seu copo. – E sim, eu estou, mas prefiro não expor minha opinião.
– Um ato muito bonito? – questiona Coronel Kwon sorrindo debochadamente. – Tu gostastes tanto! Gostastes não... Amastes! Não é mesmo? O que foi que dissestes... Hum... Ah! Lembrei! Tens vontade de me sentir a noite inteira, não é? – interpela olhando para a castanha em malícia.
– Se eu tivesse gostado você teria dormido no quarto comigo e não no sofá. – Jessica diz sem se abalar, já esperava esta reação vinda de Yuri. – E provavelmente teríamos dormido tarde, mas não foi assim que aconteceu, não é mesmo Coronel? – Indaga cortando um pedaço de pão.
– Sim. Deve ter sido então, já que estás a dizer. – responde Yuri, sorrindo divertidamente. – Deixe-me ver algo. – diz segurando o rosto de Jessica e virando-o para que pudesse visualizar melhor o pescoço alvo da castanha. –Isso ficou muito roxo! – exclama com pena em sua voz, porém logo sorrira e voltara a dizer. – Mas está belo mesmo assim! – e volta a beber de seu café sossegadamente.
– Deve ser muito divertido. – Diz sorrindo amargurada, Yuri olhou curiosa para Jessica. – Me humilhar. – Abaixou a cabeça, passando geleia no pão. – Me bater. – Colocou a faca delicadamente na mesa. – Me fazer sentir como se eu não passasse de uma prostituta barata. – Bebeu um gole longo de café. – Você deve estar adorando o fato de mesmo depois de fazer isto tudo, eu ainda ser idiota o suficiente para me preocupar com você e ir no meio da madrugada lhe cobrir e colocar outro cobertor.
– Se eu lhe disser que me arrependo do sexo que tivemos no meio da chuva e ao ar livre, mentirei. Dizer que não gostei de lhe ter tão inteira, tão entregue, tão à vontade depois de tanto relutar, estarei a lhe ser falsa. Tenho consciência de que me alterei, de maneira que não deveria nunca. Algo que sempre aprendi é de que não devemos bater em uma mulher nem com uma rosa, infelizmente não fiz o que sempre tive como um lema. Lhe tratei mal, lhe humilhei e isso me envergonha. Envergonha-me ainda mais o fato de sua nobre atitude perante minha pessoa nesta madrugada. Sei que não merecias isso, como também sei que não és e nunca será uma sirigaita. É uma pena não podermos voltar no tempo para concertar de nossos erros. – diz a morena olhando para o nada.
– Não sou uma pessoa calma e você sabe disso. Quando vejo algo que não gosto abro a boca para falar o que não devo, sem pensar no que os outros vão sentir, mas você mesmo disse que não queria que eu fingisse emoções a qual eu não tenho. – Olhou para Yuri. – Você não dormiu no quarto ontem por eu estar enojada ou estar magoada. – Os olhares se cruzaram. – Você não dormiu porquê... Porque se eu não fizesse algo a respeito, você poderia pensar que eu me acostumaria a isso ou talvez gostasse e fizesse mais vezes... E sinceramente, eu tive medo de você ontem, medo a qual eu nunca tive das pessoas. – Engoliu em seco. – O meu erro foi... Não valorizar o presente e não saber escolher as palavras, e sobre isto... Eu peço perdão. Mas eu não vou te pedir perdão por ter lhe deixado na chuva fria ontem.
– Tudo bem, você não gostou do anel, não é obrigada a gostar. Não quero o seu perdão e sinto muito por lhe fazer sentir medo de minha pessoa. – diz Coronel em vergonha, com a cabeça baixa.
– Se você não pode perdoar o próximo, não pode perdoar a si mesma. – Jessica comentou. – Minha mãe dizia isso. – Riu levemente. – Ela me dizia toda vez que eu brigava com o professor de piano. – Virou o rosto e se inclinou tossindo. – Maldita chuva.
– V-Você está bem Jessica? – indaga a morena, recebendo um aceno positivo de sua esposa. Não acreditara na mesma, depositando sua mão esquerda na testa da mulher e a direita em sua própria testa. – Meu Deus! Você está queimando em febre! Vamos Jessica! Volte agora para a cama! Oh céus! Temos que abaixar está febre, com febre não se brinca! – exclama Yuri autoritariamente. Seu tom de voz era preocupado, falava rapidamente e se levantara ainda mais rápido, retirando Jessica com cuidado da cadeira e lhe pegando no colo com doçura.
– É só uma gripe, Coronel! – Jessica responde encostando a cabeça no ombro da morena. – Não tem nada que se preocupar. – Levantou o rosto e virou para o lado oposto de Yuri e tossiu com dificuldade. – Jesus... Eu tenho que me deitar mesmo? – Encostara novamente a cabeça no ombro de Yuri.
– É claro que tem! Eu vou cuidar de você! – exclama Yuri docemente, depositando um suave beijo na testa de Jessica. – Ficarás novinha em folha!
– Eu devia ter tomado o banho quente antes de trancar os quartos. – Comenta rindo levemente. – Talvez não tivesse assim. – Balançou a cabeça em reprovação de si mesma. – Você não precisa se preocupar comigo, só me coloque na cama, eu me viro dali, sim? – Acaricia a bochecha de Yuri. – Não quero ser um fardo para você, sei que tem assuntos importantes para resolver no seu escritório.
– Você não é um fardo meu amor! Nada é mais importante para mim do que você. Cuidarei de sua pessoa, porque eu quero, e porque tu és o que tenho de mais valioso. Qualquer outro assunto pode esperar. – explica Coronel com serenidade.
– Mas... – Jessica começa a falar, porém novamente tende de parar para tossir, Yuri a deita com cuidado na cama, indo rapidamente ao início da cama e pegando o cobertor. – Yuri. – Coronel não dá importância, vai até o armário e pega outro cobertor. – Yuri! – Dessa vez se senta na cama e olha para Jessica. – Se você ficar muito perto vai ficar doente também, e eu não quero fazer você se atrasar na papelada e muito menos ter que dividir a minha canja com você. – Sorri de canto. – Além do mais você já fez bastante me trazendo até aqui.
– Não se preocupe comigo amada esposa. Eu não fico doente facilmente. Sou forte como um touro! – diz inflamando o peito e batendo no mesmo. – Não se preocupe com os meus negócios, eles podem esperar, já lhe disse. E em relação à canja, eu mesma ei de a preparar. Receita que minha mãezinha fazia quando eu ficava gripada. É tiro e queda! – responde piscando e sorrindo confiante para a esposa.
– Se a canja tiver ossos... Você dorme no sofá de novo. – Sorri levemente. – Touro? Você está mais para leoa, Coronel, uma leoa cuidando do seu filhote com febre. – Se ajeita melhor de baixo das cobertas. – Sabe podíamos conversar sobre um assunto mais delicado, eu realmente quero que papai me mande aquela espingarda calibre, faz tanto tempo que eu não caço aves, ou... Galos. – Indaga fazendo bico. – Juro que eu não atiro em você!
– Se quiseres, eu compro uma para você. Ou melhor! Mando fazerem uma especialmente para ti, com a inicial de seu nome em ouro! Mas tens que prometer que não atirarás em minha pessoa. Fiquei com medo de ter o pesadelo ao qual dissestes! – exclama Yuri, arrepiando só de imaginar a espingarda calibre no lugar onde o Sol não bate. – Bem, primeiramente cuidaremos desta sua febre, vou buscar um pano com água quente para lhe por sobre a testa.
– Não quero ser um fardo e muito menos um gasto, o anel foi caro Coronel. – Jessica segura a mão de Yuri. – E em breve terás o casamento de TaeYeon e minha irmã para se preocupares, e além do mais eu quero aquela. Era de minha mãe, a pessoa a qual me ensinou a atirar, porque se eu dependesse do meu pai, não teria aprendido nem a usar um simples estilingue! – Fala com desdém. – Sobre o sonho, não precisa se preocupar, tirei a praga antes de dormir ontem. – Sorriu docemente.
– Já lhe disse que não és um fardo, assim como já lhe disse que não tens com o que se preocupar em relação aos gastos, porém se aquela espingarda é tão importante para você, farei com ela esteja em suas mãos. E... Obrigada por retirar a praga de ontem. – responde, deposita um leve selinho nos lábios da mulher sentindo o seu rosto ruborizar levemente.
– Coronel... Poderia me responder algo? – Jessica pergunta e vira o rosto para o lado oposto de Yuri. – Após você voltar com o pano... – Yuri entendera o recado e foi rapidamente até a cozinha, passou-se alguns minutos até Yuri voltar, Jessica acabara por ficar entediada até então, mas quando Yuri voltou e colocou o pano na cabeça da jovem ela então continuou. – Poderia me responder algo com sinceridade?
– O que queres saber amada esposa? – indaga Coronel suavemente, acariciando a bochecha direita da castanha, olhando para a mesma com brandura.
– Você sabe cozinhar? Pois se sabe poderíamos ter um passa tempo juntos. – Sorriu. – Eu sou um horror na cozinha, então você poderia me ensinar, para não passar vergonha em ocasiões futuras e nos divertimos juntos!
– Sim, eu sei! Queres aprender a cozinhar comigo Jessica? – interpela a morena com um sorriso enorme. – Creio que Sooyoung não se importará de emprestar sua cozinha. É uma causa tão nobre!
– Eu quero, Coronel! – Sorriu docemente, estava animada. – SooYoung é quem provará nossa comida, afinal, nunca vi alguém comer tanto quanto ela! – Fala pensativa. – Imagina em um futuro distante, Yurizinhas correndo faceiras por ai quebrando as coisas, como vasos, me deixando louca que nem o pai delas? E depois se deliciando nas comidas caseiras feitas por sua mãe e pai? – Indaga sentindo o rosto ruborizar.
– Seria lindo! – responde Yuri, sorrindo largamente. Os olhos brilhavam devido as palavras de Jessica. – Será perfeito! Mas... Espero que tenham algumas Jessiquinhas também, para me darem dor de cabeça por serem tão encantadoras, ao qual terei que ficar de olho para que nenhum gavião venha a se aproximar. – exclama, acariciando de leve a bochecha da castanha.
– Acredite se a Jessiquinha for como a mãe nenhum gavião vai se aproximar, todos vão ter medo dela. – Jessica começa a rir. – Até que alguma Yurizinha irritante vai aparecer na vida dela, que vai saber apreciar até mesmo o olhar frio da pequena. – Jessica sorri. – Quem sabe quando eu convencer papai que eu sou "estéril" ou colocar a culpa de não ter filhos em você. – Disse dando ombros. – O que for mais prático, ai procuramos por alguma criança abandonada. – Sente o rosto totalmente ruborizado. – Nós temos um problema, você sabe, não? Logo papai virá nos visitar e vai me fazer aquela perguntinha... Se estou prenha.
– Sim, eu sei. – responde a morena suspirando, logo oferecendo um terno sorriso para a esposa. – Queres ter filhos Jessica? Queres encher a casa de crianças? Não sei se serei um bom pai.. – diz Yuri encabulada.
– Você não fazendo os berços de ouro, seremos ótimos pais! – Disse confiante olhando para Yuri. – É, tudo bem que... A mãe vai ser bem irritada e o pai bem bobo, nossas brigas terão de passar apenas para dentro do quarto e sem gritaria, não podemos assustar as crianças é claro e bem teremos sempre de trancar o quarto quando formos fazer aquilo. – Jessica fala em um tom pensativo. – É acho que eu quero isto. – Morde o lábio inferior. – Você quer encher a casa de pequenas crianças, amado esposo? Vou entender se não quiser.
– Sim! Eu quero amada esposa! – responde a morena entusiasmada. – E-Eu sempre fui uma pessoa sozinha. Digo, minha família fora sempre apenas minha pessoa e minha mãe, até o momento em que ela morrera e eu fiquei só. Taeyeon entrou bem depois na minha vida, fazendo com que eu me sentisse menos solitária, mas uma família realmente, eu nunca tive. Ficarei muito feliz em poder construir uma com você! – Coronel sorria belamente, estava afortunada pelas palavras de Jessica. – Eu quero muitas crianças nesta casa! Quero uma família bem grande!
– Minha família era minha pessoa, Tiffany, papai e mamãe, mas papai nunca se encontrava em casa e mamãe era doente, então eu só tinha aquele traste da Tiffany de companhia, mas ela era preguiçosa e não gostava de tiro ao alvo e nem de piano, então eu de certa forma ficava sozinha também. – Jessica fez uma careta. – Mas a nossa família vai ser diferente! Pois se você não for um pai presente, vai dormir no sofá. – Indaga fazendo bico. – E vai ter muitos pesadelos incluindo uma certa espingarda calibre e um certo local a qual o Sol não chega.
– Serei um pai presente! Eu prometo! – exclama Yuri cruzando os dedos indicadores e os beijando. – Não deixarei você nem nossos filhos sozinhos. – sorriu com gosto por citar a palavra “filhos.” – Eu volto em um instante, vou preparar a sua canja. Irás amar o meu tempero, amada esposa! – fala em convicção, beijando carinhosamente a bochecha de Jessica e se retirando do quarto.
– É bom que eu goste, Coronel. – Jessica sussurra para o nada. – Ou se não te ponho para dormir no sofá. – Ao terminar de dizer se toca de algo: Ela tinha este poder. – Acho que estou no comando agora. – Olha para as próprias mãos. – Ele tem o poder de mandar em mim e eu tenho o poder de o pôr no sofá... Espera aí, por que raios eu estou falando comigo mesma? O que uma febre não faz com as pessoas. – Se acomoda melhor na cama e fecha os olhos para descansar um pouco, uma meia hora se passou e Yuri chegou com uma bandeja de prata e em cima da bandeja havia um prato fundo cheio de canja, a morena sorriu com a cena, Jessica adormecida fazendo bico e com o pano ainda na testa.
– Own! Tão fofa! Tão... Frágil. – diz a morena em deslumbre. Retirara o pano da testa de sua esposa verificando sua temperatura, sorriu ao perceber que a febre já tinha baixado. – Tão linda dormindo... – acaricia o rosto da mulher com delicadeza, dedilhando seus traços com carinho. – Parece um anjo, mas só parece mesmo! – riu abafado diante de suas palavras, e com cuidado, começara a acordar a jovem. – Jessica, trouxe a sua canja. Acorde! Tem que comê-la antes que esfrie. – balançava a castanha e falava suavemente. – Amada esposa, acorde, por favor!
– Mas já? Eu só pisquei! – Jessica diz ainda de olhos fechados, se senta e Yuri ajeita o travesseiro na cabeceira da cama, aonde a jovem se encosta, em seguida abrindo a boca, fazendo Yuri entender o recado e rir.
– Está quente, então, tome cuidado para que não queime essa boquinha fofinha e lindinha de “bebê.” – explica Yuri, sorrindo e depositando com cuidado a colher com canja na boca de Jessica. A castanha recebe o alimento quente degustando do mesmo com calma, fazendo a morena lhe olhar curiosa e inevitavelmente lhe perguntar. – Está gostoso?
– Sim! – Jessica responde sorrindo largamente. – Está muito, muito boa, Coronel! – A castanha novamente abre a boca. – O "bebê" quer mais.
– Fico muito feliz que tenha gostado! Eu fiz com carinho! Há muito tempo que eu não cozinhava nada, é bom saber que eu não desaprendi. – diz Coronel sorrindo, estava orgulhosa de si. – Abra a boquinha. – Jessica lhe obedecera, recebendo mais uma colherada de canja. – Isso! Muito bem! – exclama, levando mais uma colher de canja a boca de sua esposa. – Esse bebê é muito obediente, está comendo a canja todinha, assim que eu gosto! Vai ficar boazinha logo, logo!
– Baby eu estou ficando com soninho. – Jessica fez bico. – Você me faz dormir? Eu adoraria ter um braço como cobertor e outro como travesseiro, sabe... Foi como eu te disse a um tempo atrás, seus braços tem muitas utilidades. – Esticou o corpo até a morena e selou seus lábios por um breve momento. – Quero mais sopa! – Exclama sorrindo.
– Como você quiser, amada esposa. – responde Yuri, oferecendo mais algumas colheres com canja para Jessica, até que o prato fundo ficara vazio. – Que bonitinha! Comeu toda a canja! Own esse bebê está merecendo um colo gostoso para dormir!
– Então venha, Coronel. – Jessica levou seu corpo para o lado e Yuri tirou os sapatos, em seguida se deitando na cama e esticando o braço, Jessica se deita e abraça a cintura da morena, tendo Yuri então a acariciando. – Você vai ficar aqui até eu dormir, Yuri?
– Claro que eu vou! Ficarei aqui até saber que estás bem, que estás dormindo tranquilamente, como um bebê. Estarei aqui lhe ninando e zelando pelo seu sono. – pronuncia-se Yuri, balançando em um ritmo calmo o seu corpo com o da castanha, acariciando o cabelo da mesma carinhosamente. Depositou um suave beijo nos fios bem cuidados, sentindo o corpo de sua amada relaxar, e a mesma suspirar pesadamente. – Durma bem, meu amor.

.................................*...........................

Enquanto isso na fazenda dos Jungs, TaeYeon fazia sua própria propaganda para Sr. Jung, passara o dia todo fazendo amizade com o pai de sua amada, para a sorte da mesma estava dando certo, mas após o almoço saíra para dar um "passeio" com a jovem, porém no meio do caminho ambas decidiram brincar de "aonde a vaca vai, o boi vai atrás", acabaram por ficarem atrás de uma árvore grande, aos beijos, com direito a Tiffany sentada no colo de TaeYeon, ao estranhar a demora da filha, Sr. Jung resolve sair pelo terreno para ver se estava tudo bem.
– Mais que barulhos estranhos são estes vindos desta parte perto do chiqueiro? – indaga Sr. Jung a si mesmo. Aproximara das árvores daquela região chegando a escutar barulhos estranhos, semelhantes a gemidos e algumas risadas abafadas de respirações descompassadas.
– Huuum TaeTae, você beija tão gostoso! Isso é tão bom! Sua pegada é uma delícia!
Arregalou os olhos ao dar-se conta de que aquela voz era de sua filha. Não era possível! Será? Será que...
– Own continue assim TaeTae, muito bom! Coloque a língua lá vai! Lá embaixo se encontra em um fogaréu só, está tudo queimando e implorando pelos seus toques!
Sr. Jung quase enfartara ao escutar as palavras de sua filha, seu corpo parecia pegar fogo, tamanha a fúria que estava a sentir. Sem mais delongas, adentrou no meio do mato avistando sua caçula sentada no colo de Dr. Kim. Sentiu o sangue ferver, e com toda a força que possuía em seus pulmões exclamou.
– JUNG TIFFAAAAAAAANY! QUE POUCA VERGONHA É ESSAAAA?! – diz com os punhos fechados, dentes e olhos cerrados. – SEU DOUTORZINHO ANÃO DE JARDIM! VOCÊ ESTÁ LEVANDO O MEU BEBÊ PARA O MAU CAMINHO!
– N-n-não é o que Senhor está pensando, Sr. Jung! – TaeYeon exclama com os olhos arregalados. – Eu juro! – O homem aproximava-se a passos largos. – EU JURO! ERAM SÓ UNS BEIJINHOS! – Tiffany estava estática, não movera um músculo. – F-f-f-fany... A situação está meia constrangedora para nós. – Empurrou de leve o ombro da morena. – Explique pro seu pai, o que estávamos a fazer. – Pediu nervosamente.
– N-nós e-e-estávamos apenas observando melhor da natureza papai. Viemos tomar de um ar livre, e infelizmente mais uma crise de estresse me invadiu. Dr. Kim como um excelente médico estava a me ajudar. E-Então o que aconteceu foi que tudo se agravou, começou a esquentar, minha periquita a pegar fogo e Taeyeon com esta boca gostosa e essa língua abençoada pelos deuses tentava com sucesso apagar deste fogaréu que me consome da alma até os pelinhos todos do corpo! Essa língua é uma perdição! Óh céus! Aparecestes quando ela viria a provar de minha doce goiaba papai! – exclama Tiffany sua última fala, de forma irritada.
– J-Jung... JUNG TIFFAAANY! – grita Sr. Jung em total exaltação. – QUE ABSURDO ESTÁS A ME FALAR! PERDESTES A VERGONHA NA CARA? ONDE FORA PARAR A EDUCAÇÃO QUE EU E SUA MÃE LHE DEMOS?! – indaga para a filha, em seguida dando total atenção a Taeyeon. – ISSO É TUDO CULPA SUA, NÃO É? SEU MOLEQUE! SEU TAMPINHA!
– M-m-m-minha? – TaeYeon agora tremia. – M-mas... – Olhou para Tiffany que se tocara do que falara. – Ah quer saber? Nós nos gostamos Sr. Jung! – Tiffany e TaeYeon se levantaram, a morena pegou na mão da loira que apenas continuou valente. – Eu vim aqui para outra coisa e eu não sairei daqui sem a minha resposta. – O homem se aproximou irritado ficando de frente para TaeYeon, tivera que abaixar a cabeça enquanto a jovem apenas a levantara. – Eu vim pedir a mão de sua filha!
– Estou aqui a pensar com os meus neurônios que eu acho que falei mais do que deveria. – exclama a morena com o dedo indicador nos lábios e expressão pensadora.
– Mais é nunca! Ouviu bem? NUNCA! VOCÊ É UM PÉSSIMO EXEMPLO E COMPANHIA PARA MINHA FILHA! – exclama o homem fulminando.
– M-Mas papai, e-e-eu amo o Dr. Kim! – diz Tiffany com os olhos marejados. – Eu quero me casar com ele!
– Você merece alguém melhor do que isso minha filha! – responde o homem, apontando com desdém para Taeyeon.
– Eu vou me casar com a sua filha! – TaeYeon diz com raiva, olhou para Tiffany e sentiu o coração apertar com suas lágrimas. – A não ser que você queira que sua filha seja mãe solteira. – Deu um sorriso cínico, Sr. Jung e Tiffany arregalaram os olhos.
– Eu estou grávida? Mas como TaeTae? Como isso aconteceu? – interpela Tiffany inocentemente, não entendera a jogada de Taeyeon.
– M-meu bebê... Grávida? – indaga o homem estagnado. – V-Você... – respira fundo antes de prosseguir. – Não me diga que você... Colocou a sua minhoca no anzol de minha Tiffany?
– Sua filha e eu... – TaeYeon olhou para o Sr. Jung de uma maneira séria. – Fizemos várias e várias vezes se ela não engravidou ou suas preces são boas ou um de nós é estéril... E ando notando que Tiffany tem alguns enjoos em dias atuais. – Cruza os braços. – Eu amo sua filha e amarei ainda mais o que pode estar na barriga dela. – Vai até Tiffany e acaricia a barriga. – O sonho da minha vida é começar uma família com uma boa moça e vejo que a mulher da minha vida é sua filha. – Deu a mão para Tiffany e sorriu.
– V-Você está me dizendo que encaçapou a bolinha de golfe no buraquinho de minha bebê Jung Tiffany? – inquira Sr. Jung limpando algumas lágrimas que escorriam sem permissão por sua face. – E ainda tens coragem de falar que abocanhou do buraco mais de uma vez? Como ousas fazer mais de uma tacada em minha amada filha? Como podes deixá-la com um bacuri no ventre? – indaga o homem em tristeza, porém logo a tristeza dera lugar para uma imensurável raiva. Aproximara-se velozmente sobre Taeyeon segurando firmemente sobre o colarinho da camisa da mesma, erguendo-a do chão facilmente. Tiffany tentava fazer com que seu pai largasse da jovem, mas o homem era muito mais forte do que ambas juntas. – EU VOU LHE DAR UMA LIÇÃO DOUTORZINHO DE UMA FIGA! COM A FILHA DOS OUTROS NÃO SE BRINCA!
– Me bata, me estrangule, me mate, eu entendo sua dor! – TaeYeon diz olhando nos olhos do homem. – Mas eu amo ainda mais sua filha e esta é a nossa maneira de demonstrar nosso amor! – Cuspiu as palavras na face do homem. – Eu vou me casar com ela, vamos ter este bebê e agora faça o que quiser comigo, eu irei lhe entender, pois tenho respeito por sua filha e por sua família! E a propósito, quando um não quer dois não fazem, ENTÃO A CULPA NÃO É SÓ MINHA!
– Tiffany, me responda algo. – inquira Sr. Jung, sem deixar de encarar Taeyeon em um misto de raiva e nojo. – Fizestes o encontro da cobra com a perereca por que quiseres? Ou por que fores obrigada?
– F-Foi... é-é...
– DIGA SEM GAGUEJAR!
– FOI PORQUE EU QUIS! E QUER SABER PAPAI? – grita a morena enfrentando o homem firmemente. – EU DARIA DE NOVO E DE NOVO! PORQUE É MUITO BOOOOM! E EU AMO, OUVISTES? AMO KIM TAEYEON!
– Acho que entendestes o recado de sua filha. – TaeYeon diz se gabando e vira o rosto para Tiffany. – De novo e de novo meu amor, sempre que quiseres minha pessoa, eu irei como um bom homem que sou, satisfazer vossas vontades! Do jeito que quiseres! – Vira o rosto para o Sr. Jung. – E o Senhor nem deveria ficar irritado! Sabe por que? Porque homem que honra suas calças é homem que satisfaz apenas uma mulher! E no meu caso, é sua filha. – Sorriu largamente.
– Você é muito abusado moleque! – exclama Sr. Jung com os dentes cerrados, olhara de relance para sua filha e dissera com o olhar e voz melancólica. – Que decepção Jung Tiffany, que decepção! A atitude de vocês me enoja. Porém tu, Dr. Kim. – diz o homem encarando Taeyeon firmemente. – Tu és muito pior! Na condição de um homem, de um médico, induzindo minha filha ainda solteira a cometer os pecados da carne, usando de seus supostos métodos medicinais para seduzir de minha criança. Você é um insolente! E claro, que depois do que fizera, a atitude mínima que deves ter é a de casar com minha Tiffany. E és o que faras! – proclama o homem, observando o sorriso de Taeyeon em felicidade. – Mas antes, caro Dr. Kim, pagarás pelo que fizestes, fazendo companhia com os seus verdadeiros parentes: Os porcos! Pois é um nojento, um sujo, como eles! E sua atitude fede tanto quanto um chiqueiro! – Taeyeon olhou assustada para o homem, se debatia na tentativa inútil de se soltar, para não ter este trágico desfeche.
– NÃO PAPAI! NÃO FAÇA ISSO! – tentava amenizar Tiffany. As tentativas de fazer seu pai mudar de ideia eram em vão. O homem a passos largos aproximou-se do chiqueiro, avistando o bando de porcos que se deliciavam com a lavagem. O cheiro do lugar era insuportável, chegava a fazer arder as narinas. Tiffany tentara, tentara e tentara, mas seu pai parecia um gancho bem fincado no colarinho de Dr. Kim, e balançando o corpo da jovem como um boneco em um vai e vem, atirou-lhe para dentro do fedorento chiqueiro. Tiffany levou suas mãos aos lábios, olhando assustada para sua amada, jogada no meio daquela lama, suja da cabeça aos pés. – TAEYEON!
– FIQUE AÍ COM OS SEUS PARENTES! ESTE É O LUGAR AO QUAL DEVERIAS SEMPRE ESTAR E NUNCA MAIS SAIR! HUNF! – resmunga o homem, se retirando do ambiente batendo os pés e ainda transbordando em ódio. Precisaria de um chá e dos bolinhos de chuva de Zoraide para se acalmar.
– TaeTae, você está bem? – indaga Tiffany preocupada, adentrando no chiqueiro com cuidado, e tratando de segurar suas narinas para tentar amenizar do fedor. – Papai não deveria ter feito isso. Tadinha do meu bebê!

– Estou viva, a peruca não caiu e nem o bigode. – TaeYeon se levantara quase caindo de novo. – E vamos nos casar! Eu não poderia estar melhor! – Diz sorrindo largamente. – Eu só não te abraço agora porque não mereces este cheiro para si, meu amor, agora... – O semblante da loira ficou estranho. – Vamos ser mamães! – Sorriu amarelo.

Notas Finais: Enquete Gatérrimah: Qual é a sua personagem favorita de Meu Doce Coronel?

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