julho 28, 2013

Fanfic Meu doce Coronel
Escrita por Anagassen e DonaJoaquina
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Notas da Autora: Anagassen: Pois é minha xenti, amores de my life, eu avisei... QUE BAGAÇA IA DEMORAR! Mas como sabem, eu e JoJo fazemos bíblias como capítulos, Ave maria e amém! Quero dedicar a minha parte do capítulo para quatro lindas pessoas, primeiramente a minha migxxxx Joaquina, TU É TOP DE BILLBOARD, MOLIER! As minhas molieres Djidja e BubblesChan <333 Not vivo sem vocês my sisters q (arrasay no ingreis) e para o meu Hoobae debutado que é uma fofura de pessoa (se por o olho morre, bjxxxx). Obrigada a todos por favoritarem e comentarem! Espero de coração que gostem do capítulo 2 e que não liguem para os erros na escrita, enfim, uma boa leitura a todos! 


Notas da Autora: DonaJoaquina: Primeiro de tudo eu quero dizer que está sendo muito difícil escrever está nota, porque eu não consigo parar de rir da nota que a Aninha escreveu KKKKKKK Arrasou Ana! Enfim, só temos que agradecer a todos vocês pelos comentários, favoritos, por nos apoiarem e lerem nossa história. Perdão pela demora na atualização. A culpa foi minha e do TCC da vida :P Espero que tenham uma agradabilíssima leitura, que possam se divertir bastante! ^^ Dedico este capítulo em especial a Aninha que é uma honra escrever com ela, nos divertimos muito ^^ A Gyuri minha linda, a minha mentora minha rainha, DuDu meu querido, SahSah minha adorável leitora e a todos vocês que me emocionam sempre, e que me deixam sempre com um sorriso bobo no rosto. Vocês todos são muito especiais e importantes para nós ^^ Perdão pelos erros ortográficos e tenham uma ótima leitura ^^

No dia seguinte Jessica acordou com dores em metade do corpo, foi até o banheiro da "suíte”, encheu a banheira de madeira até a borda com água e entrou, tentou relaxar de todas as formas e começou a pensar na noite passada, ela não queria admitir isso para ninguém, mas fora muito bom, muito bom mesmo. Sorriu inconscientemente ao lembrar de seu Coronel e de seu tratamento. Colocou uma toalha banhada a água sobre o rosto e suspirou alto.
– Aqueles dedos são melhores do que mil pintos... Me deixou totalmente assada, mas foi bom. – Jessica disse em voz alta, para apenas quem estivesse no banheiro ouvisse. Ouviu passos e constatou que era Coronel Kwon, trocou o sorriso por uma feição fria e arrogante, ela adorou provocar e continuaria assim.
– Bom dia minha amada esposa. Dormiu bem depois da noite em que passamos juntas? – indaga Yuri adentrando na banheira e sorrindo encantadoramente para Jessica.
– Dormi. – Jessica limitou-se a dizer. – Mas preferia ter apenas dormido ontem, no meu teste você passou raspando, Coronel. – Sorriu cinicamente.
– Raspando Kwon Jessica? Tem certezas disso? Creio que está se equivocando. Reavalie melhor o seu teste. – diz Yuri olhando intensamente para a castanha.
– Não tenho o que repensar, Coronel. – Jessica tirou o pano de seu rosto e o colocou fora da banheira, agora encarava Yuri, com uma feição fria.
– Pois bem então, querida esposa. Se não gostastes como disse, pois para que eu tenha passado raspando em seu teste a noite fora de seu desagrado... Enfim, se não gostastes de meus serviços quem é a pessoa possuidora de dedos melhores do que mil pintos? – interpela a morena com uma sobrancelha erguida e grande curiosidade por toda a face.
– Droga. – Exclamou Jessica com os olhos arregalados. – Está bem, foi bom, feliz? – Perguntou com rispidez. – Você passou com 100% de habilidades. – Indagou bem baixo, porém Yuri ouviu.
– É ótimo saber disso amada esposa. Pois senão a satisfizesse creio que não desejaria ser mais tocada por seu Coronel, e desta maneira eu teria que buscar outras opções para sentir prazer. – diz Yuri olhando para as mãos e falando com desdém.  – Outras mulheres. – sussurrou, porém a frase fora ouvida por Jessica.
– Se você me trair, eu te mando pro inferno, meu Coronel. – Jessica diz olhando para Yuri com um olhar demoníaco. – Aceito passar a noite ardida, mas não corna. Me entendesses? Ou preciso dizer no seu velório que sua morte foi causada por uma bala diretamente na cabeça atirada de uma espingarda calibre?
 – Que nervosismo Jessica. Pra quê este rancor todo, este ódio no coração meu amor? Se quisesses, poderia ir atrás dos seus pintos. Um casamento aberto. O que achas? Eu poderia usar minhas habilidades com outras mulheres desta cidade. Mulheres que desejam demasiadamente serem tocadas por Coronel Kwon. – responde a morena gargalhando em seguida. Ela estava se divertindo com isso, enquanto uma Jessica enfurecida lhe encarava.
– Fico realmente feliz. – Jessica comentou sorrindo, fazendo Yuri a olhar incrédula. – Que tal assumires um filho não seu? O que achas meu Coronel? – Yuri a olhou torno, o que fez Jessica sorrir mais ainda.
– Pelo menos diriam que lhe fiz um filho e o meu segredo continuaria guardado.  – responde o Coronel sorrindo ironicamente.
– Imagina se nosso filho vem loiro? – Jessica gargalhou. – O tarjariam de corno, meu amor. – Jessica voltou a se encostar na banheira. – Eu particularmente prefiro os morenos, maaas adoraria que rissem de você, até riria junto, sabe?
– É... Com esta situação desagradável de corno eu teria que despejar minha tristeza no álcool, e ser consolada por lindas loiras europeias, morenas tropicanas, ruivas exuberantes. Sabias que as ruivas são deliciosas? Elas são perfeitas! Eu teria que ir embora para outra cidade, e viveria sob o cuidado destas belas damas. – Yuri diz tudo com um semblante triste e magoado, oferecendo um bico para Jessica.
– Melhor ainda! E eu viveria do apoio de lindos homens, já te disse quantos pedaços de mal caminho tem nessa cidade? Ahhhhhh seria uma pena mesmo, você toda noite se lembrar antes de dormir, que sua mulher está se saciando e tendo prazer nos braços de outros. – Jessica disse fingindo tristeza. – Uma pena, não achas Coronel? – Perguntou divertidamente.
– E-Eles seriam melhores do que eu Jessica? – pergunta Yuri. Porém agora com medo da resposta que sua esposa poderia lhe dar. Estava receosa.
– Só provando pra saber. – Jessica novamente levanta a cabeça pra encarar Yuri. – Mas suponho que não. – Yuri suspirou aliviada. – E essas ruivas, seriam melhores do que eu? Provavelmente que seriam, você as acha mais bonitas do que eu. – Indaga quase inaudivelmente olhando para o lado.
– Jessica, nenhuma mulher do mundo és mais bela do que você. Tu és para mim o ser mais encantador e fascinante que há na Terra. As ruivas são lindas, porém não possuem o seu charme e magnificência. – responde Coronel Kwon sorrindo docemente.
– Puxa saco. – Jessica exclama olhando torto para o lado. – Fica ai se fazendo só pra comer bem a noite. Não sou tola. – Jessica pega o pano novamente e o molha na água, em seguida põem no rosto. – Falou que ia me trair, não duvidaria, podes não ser homem, mas finge ser um, o faria facilmente. – Diz rancorosa.
– Eu acabei de dizer estas belas palavras proferidas de meu coração para escutar as tuas acusações?! – interpela Yuri incrédula. – Pois bem, se és o que pensas de mim e se és o queres, irei por agora atrás de alguma sirigaita! Com certeza eis de achar uma! – exclama a morena levantando-se da banheira irritada.
– Espingarda calibre, grave bem estas palavras, Coronel. – Jessica disse o olhando torto. – E se lhe ofendi nada posso fazer, é isso o que penso de homens que citam sirigaitas em plena manhã apenas para me irritar. – Jessica disse arrumando o pano em cima dos olhos. – Ó céus o que eu daria por uma massagem nas costas. – Exclama em voz alta sem nem notar.
– Você quer uma massagem nas costas Jessica? – indaga Yuri como um sussurro e sensualmente, tendo seu corpo bem próximo de sua amada.
– Sim, eu quero. – Jessica começa a dizer de uma maneira calma. – E quero não pensar em algum dia ser corna, Coronel. – Suspirou. – Não sei o que faria se você realmente fosse atrás de alguma sirigaita, te mataria depois me mataria? Ou apenas me mataria para lhe por depressão? – Se perguntou analisando as opções.
– Venha aqui, minha dramática esposa. – diz Yuri encostando-se no seu lado da banheira, e batendo com a mão na água chamando sua esposa para perto de si. Jessica sem sequer questionar fora de encontro a morena, ficando de costas para a mesma que logo começara com a sua massagem relaxante nas costas. – Estás com ciúmes do seu Coronel, Jessica? – indaga a mulher apertando seus dedos sobre um determinado ponto das costas de sua amada, fazendo-a gemer levemente.
– Eu? Minha pessoa? Com ciúmes? Nããão, é só impressão sua, meu marido. – Diz Jessica com um tom calmo, em seguida encostando as costas no tronco de Yuri. – Não sou dramática, apenas cuido do que é meu. – Beija a bochecha de Yuri. – Mais em baixo, por favor. – Pede com gentileza.
– Admita que você está com ciúmes de mim, amada esposa. Diga que não consegue sequer me imaginar com outra mulher. – indaga Yuri de forma calma e baixa, e acatando ao pedido de Jessica. – Sabe qual será o dia mais feliz de minha vida? – interpela beijando o ombro da castanha.
– Lhe irritar é o meu grande prazer, desde o nosso casamento e olha que nos casamos ontem. – Jessica diz rindo. – E qual será meu amor? – Encosta a cabeça, no vão entre a cabeça e o ombro direito de Yuri.
– No dia em que dizeres que me ama. Olhando em meus olhos e confessando que me ama. Quando eu sentir que estas palavras estão saindo diretamente da sua alma, do seu coração. – pronuncia-se beijando a cabeça de Jessica e acarinhando os seios da jovem.
– Quem sabe em um futuro próximo? – Indaga Jessica baixinho. – Pense comigo, até ontem eu te odiava, já é um grande começo, não achas? – Geme com as carícias mais ousadas de Yuri. – Você com certeza quer me deixar louca, eu estou amando isto. – Diz e vira a cabeça pro pescoço da morena e dá um beijo casto em seu pescoço. – As carícias estão ótimas, Coronel, mas as minhas costas realmente doem. – Choraminga com uma voz triste por ter de parar as ações de Yuri, mas era fato, as costas de Jessica doíam pra burro. – Dá próxima vez sem chicotes, por favor.
– Tudo bem, dá próxima vez sem chicotes. – exclama Yuri sorrindo divertida e recomeçando com sua massagem. – Desistira por completo de ir embora? – interpela, e em seguida deposita alguns beijos nas costas de Jessica.
– É, desisti, aqui não é tão ruim quanto eu esperava que fosse, as empregadas e a cozinheira são gentis, achei que elas seriam carrancudas e me tratariam mal. – Jessica diz e completa. – E você não é tão idiota como pensei que fosses, és aturável.
– As três mulheres são pessoas maravilhosas, nunca que lhe tratariam mal. – responde Yuri, estimulando um ritmo mais intenso de sua massagem, fazendo Jessica gemer contra seu corpo. – Alegra-me muito saber que decidistes ficar aqui comigo, porém não me alegra saber que me achas apenas aturável. Gostaria que dissestes que sou linda, maravilhosa, encantadora, melhor do que qualquer marido que pudesses vir a arrumar. – a morena contornava um trajeto de todo o pescoço até a orelha de Jessica com a língua, lambendo e mordiscando os locais levemente, em meio aos toques incessantes de sua massagem.
– Deverias ficar feliz com o aturável, afinal, não queria me casar com você e nem com qualquer outra pessoa, eu gosto de liberdade, vi todos os meus sonhos serem jogados fora, gostaria de que papai não tivesse ficado com dívidas, não na questão de que não me casaria com você, ele teria concedido minha mão a você, mas sim na questão que ele vendeu algo muito valioso para mim. – Jessica diz entre alguns suspiros. – E se lhe conforta saber, eu lhe acho linda e sei que me darás mais alegria do que qualquer homem que eu viesse arrumar. – Diz com sinceridade e suspira pesadamente. – Você tem alguma biblioteca ou alguns livros por aqui?
– Sim, eu tenho uma pequena biblioteca, que fora abastecida recentemente com novos livros, pois sei que gostas de ler. – responde abraçando o corpo da castanha, posiciona sua cabeça no ombro da mesma e lhe diz. – Perdão por lhe fazer perder algo tão valioso. Sinto muito por isso, não era de meu conhecimento o quanto presavas por sua liberdade.
– Obrigada. – Responde com doçura. – Não é culpa sua, mas é que... Não me perguntaram antes se eu queria, entendes? Gosto que as pessoas me comuniquem ao menos, me perguntem a minha opinião, se estou de acordo com tal ação, mas não, nunca perguntam. – Disse com um tom mais triste. – Espero que sejas diferentes dos outros, Coronel. – pousou suas mãos em cima das de Yuri.
– Vire-se para mim Jessica, por favor. – pede Yuri, sendo prontamente atendida. Segura nas mãos de Jessica as beijando docemente, e lhe olhando nos olhos exclama com imensurável verdade. – Eu prometo que lhe comunicarei em tudo o que eu vier a fazer. Prometo que lhe deixarei a par de todas as minhas decisões, de tudo o que eu puder vir a fazer para que sejas feliz. De agora em diante eu viverei com este único propósito: Lhe fazer feliz Jessica. Quero poder estar a observar sempre o seu belo sorriso. – pronuncia-se beijando logo depois a testa, em seguida o nariz, as duas bochechas e por último os lábios de sua amada.
– Digamos que você tenha subido um pouco mais na minha concepção, Coronel. Agora és adorável. – Jessica dá um beijo casto em Yuri. – Gostas de música? Eu adoro piano, sabe? Minha mãe me ensinou a tocar, mas não toco desde a morte dela. – Diz Jessica pensativa. – Quando eu estiver melhor da coluna, quero que me mostre a fazenda toda, não sei andar a cavalo, mas não me incomodo de dividir um com você, é seguro mesmo, sei que não me deixarias cair. O que achas, hum? – Jessica sorri largamente.
– Eu adoro música! Faz bem para a alma. Atravessa todas as fronteiras prováveis e improváveis. – responde o Coronel acariciando a face da castanha. – Será um prazer, e uma alegria imensa ter-lhe ao meu lado conhecendo de sua também fazenda. Amarei lhe ter dividindo a mesma sela comigo. – exclama sorrindo lindamente e contornando com seus dedos toda a face da jovem. – Creio que nunca cansarei de dizer que és linda. – diz em fascínio.
– Está combinado então! Em breve iremos juntas em um passeio. – Jessica se vira por completo para Yuri, se acomodando com as pernas uma em cada lado da cintura da morena. – Eu prefiro o seu rosto assim, sem aquela barba ou peruca, já te disse o quanto és bela? – Encosta sua testa com a de Yuri. – Acho que sua massagem tinha alguma droga, pois está me fazendo amar ter me casado com você. – Jessica beija os lábios de Yuri.
– Minha amada esposa, está massagem ao qual lhe fiz não há nada de especial, apenas as habilidades ao qual possuo. O correto era assumires que está encantada por mim, e não encontrar desculpas de drogas, feitiços ou algo do tipo... E quanto a mim ser bela... Já era de meu conhecimento isso. – diz Yuri divertida, trilhando um caminho com sua língua por todo o pescoço, queixo e por fim lábios de Jessica, depositando um beijo casto neles, seguida de uma leve mordida.
– Convencida. – Jessica balança a cabeça em negação. – Se queres que eu lhe diga que estou encantada por ti, tudo bem, eu estou, feliz? – Revirou os olhos. – Porém ainda acho que tenhas jogado alguma praga ou coisa parecida, será que é por isso que tem aquela cabeça de Boi na entrada de sua fazenda? Estais trapaceando, Coronel. – Jessica fala divertidamente e morde o lábio inferior da boca de Yuri.
– Não minha esposa, não há nenhuma história macabra por trás daquela cabeça de boi. Assim como a cabeça e o nome de minha fazenda, o significado é simples: Não gosto de macho! Eu gosto de... Um pele macia e cheirosa. – diz passeando com o seu nariz sobre o pescoço alvo da castanha. – Um belo par de seios. – acaricia levemente os seios da jovem. – Cabelos sedosos. – exclama levando as mãos para os cabelos de Jessica. – Rosto de boneca e lábios convidativos. – fala depositando um selinho neles. Sorri com isso. – Sinto-me a pessoa mais boba do mundo desde que lhe conheci. Hoje tenho a certeza de que o amor nos torna bobos.
– Nenhuma? – Jessica indaga com um bico nos lábios. – Podias ao menos ter mentido e criado alguma história fantasiosa sobre o amor que tens por mim. – Se apoia nos ombros da maior. – Mas já que não tens uma história, faremos nós mesmas a nossa. – dá um sorriso leve. – O que achas de tocar piano comigo hoje? Estamos em lua de mel mesmo Coronel. – Aumenta o sorriso. – E sobre a questão ainda aberta sobre corpo... Devo dizer que me encantei com essa sua cicatriz, arrumou-a aonde? Ah e também estou fascinada por suas coxas, é um ótimo acento, não achas? – Ri levemente.
– Já lhe disse que os meus encantos e chame são naturais. Não há nenhum feitiço ou algo parecido... Em relação a está pequena cicatriz que possuo em minha face, à adquiri dos meus tempos na senzala, em um dos conflitos com o feitor e com os capatazes. E sobre as minhas coxas... Elas podem ter funções muito mais úteis do que um simples acento, Jessica. – responde a morena com malícia. – Saiba que eu adoraria tocar piano com você, se eu soubesse e se tivéssemos um.
– Como assim não temos um piano, Coronel? – Jessica perguntou incrédula. – Pensei que tivestes cultura! Mas nãããão... Você tem tudo, absolutamente tudo pra fazer uma fazenda ser perfeita, MENOS UM PIANO! – Jessica ficou fora de si. – Por Deus, pensei que gostasses de músicas boas, deve ter o quê aqui, uma GAITA? MAS E O PIANO CORONEL E O PIANO? – Gritou e ficou com uma feição irritada no rosto.
 – A-Acalme-se Jessica, por favor. O que aconteceu com toda aquela doçura de minutos atrás? – inquira Yuri assustada.  – É-É só um piano!
– Só um piano? SÓ UM PIANO? – Pergunta com uma feição demoníaca. – Toda aquela doçura saiu de mim por culpa SUUUUUUUA! Ah não, me retirarei daqui, não, não posso com isto, não posso. – Se levanta sobressaltada. – Não, não Jessica, você jurou a si mesma que tentaria, vamos lá... É só um piano... – Sentou-se novamente nas coxas da morena que a olhava assustada. – NÃO É SÓ UM PIANO, ME ENTENDEU?
– TODO ESTE STRESS POR CONTA DA PORCARIA DE UM PIANO? VOCÊ É LOUCA! – indaga Yuri incrédula. – E qual é o problema com uma gaita? Eu gosto de gaitas, chocalhos e sanfonas! São muito mais animadas!
– Você me chamou de quê? – Yuri se assustou mais ainda quando pensou ver chamas nos olhos de Jessica. – Repita na minha cara, Kwon Yuri, REPITA. – Ordenou. – E sobre suas gaitas serem mais animadas do que pianos... ENFIA NAQUELE LUGAR! NÃO QUERO SABER DE GAITAS PORCARIA NENHUMA, VOU FAZER UM PIANO COM SEUS OSSOS, QUE TAL CORONEL? – Gritou e se levantou. – Eu tentei, direi a papai que tentei, ahhh sim, Yuri... EU QUERO O DIVÓRCIO!
– O QUE? DIVÓRCIO? TUDO POR CULPA DE UM PIANO? VOCÊ É LOUCA MESMO! – exclama Yuri, se retirando da banheira e pegando uma toalha branca. – VOLTE AQUI KWON JESSICA! VOLTE AQUI PORQUE EU ESTOU MANDANDO! QUE FALTA DE RESPEITO É ESSA COM O SEU CORONEL?! – grita Yuri, completamente fora de si.
– VOCÊ. NÃO. MANDA. EM. MIM! – Jessica gritou de volta. – E SE EU SOU LOUCA TENHO MAIS QUE PEDIR O DIVÓRCIO MESMO! – Se vira pra pegar uma toalha, mas acaba por levar uma "ricochetada" na bunda com a toalha de Yuri. – FAZ DE NOVO PRA TU VER, CORONEL, FAAAAZ! – Grita totalmente fora de si. – VOCÊ NÃO MERECE O MEU RESPEITO!
– VOCÊ NÃO VAI PEDIR O DIVÓRCIO! EU VOU TE COLOCAR NO CABRESTO JESSICA! – exclama Yuri, com uma feição de malícia. Os olhos pegando fogo. – VOCÊ ME RESPEITARÁ POR BEM, OU POR MAL! TOMA MAIS ESTÁ LAPADA PRA TU VER O QUE É BOM! – grita a morena batendo ainda mais fortemente com a toalha nas nádegas de Jessica. Recebendo um olhar carregado em fúria para si.
– ESTAIS ME CHAMANDO DE ÉGUA PARA ME PORES NO CABRESTO? – Jessica estava completamente fora de si. – NÃO IREI TE RESPEITAR NEM POR BEM E NEM POR MAL! – Jessica pega o roupão e o põem. – VOCÊ NÃO ME RESPEITA, POR QUE EU LHE RESPEITARIA? EU DEVIA ERA TER CONTINUADO COM A IDEIA DE DORMIR EM QUARTOS DIFERENTES, AO MENOS NÃO ESTARIA TENDO QUE ATURAR VOCÊ!
– ÉGUAS SÃO ANIMAIS MUITO BONITOS JESSICA, NÃO DEVERIAS SE SENTIR OFENDIDA! E SAIBA QUE IRÁS ME RESPEITAR! NEM QUE SEJA O ÚLTIMO FEITO QUE EU FAÇA NA VIDA! – exclama Yuri, como se estivesse a profetizar.  – VOCÊ NÃO AGUENTARIA FICAR DORMINDO EM QUARTOS SEPARADOS, O SEU FOGO É MUITO GRANDE PARA ISSO! VOCÊ É FOGOSA!  – diz, e diminuindo a voz, declama em um tom brincalhão e sorrindo em escárnio. – Estou a pensar que realmente o amor nos torna bobos, pois se eu fosse escutar a razão, me casaria com Im Yoona por exemplo, ela é linda não achas? Já se ofereceu para mim de tantas formas diferentes, creio que se fosse ela em seu lugar, eu não estaria a escutar tantas reclamações.
– ENTÃO VAI MORRER SEM CONSEGUIR, SÓ PENSA NOS RAIOS DAS SIRIGAITAS! TOMARA QUE APODREÇA NO INFERNO! – Vai até Yuri e tenta bater na morena, que desvia facilmente de todos os movimentos de Jessica. – PEDE O DIVÓRCIO E VAI COM A YOONA ENTÃO! – Grita Jessica, algo realmente surpreendente acontece, cai uma lágrima do rosto da castanha, que rapidamente a limpa, mas isso não passa despercebido por Yuri.
 – Jessica v-você está chorando? – indaga Yuri preocupada. – Por favor, não chore! Não aguento ver mulheres chorando, ainda mais se a mulher na questão for você, minha amada esposa. – a morena segura no rosto de Jessica, fazendo a mesma lhe encarar.
– V-v-você só sabe falar das sirigaitas! – Exclama Jessica que agora deixa as lágrimas caírem. – E-e-e tem coragem ainda de dizer que não aguenta me ver chorando? – Jessica tira as mãos de Yuri do rosto.
– E-Eu sinto muito. E-Eu disse que lhe faria feliz, e estou falhando. Mal começamos e já faço tudo errado. Talvez eu realmente não seja o melhor para você. – diz a morena sorrindo tristemente, e abaixando a cabeça em vergonha. – Não quero que chore mais Jessica. Não chore. Por mais que me doa, se quiseres o divórcio... Mas se puderes me dar uma nova chance... Sei que não sou o que sonhastes, devo ser uma grande decepção, talvez tenha razão... Creio que sou uma ridícula.
– Não quero o divórcio, mas... – Deu um tapa na cara da morena, que por sua vez a olhou incrédula. – Eu precisava disso. – Deu ombros e limpou as próprias lágrimas. – Não é uma grande decepção para mim. – Deu outro tapa na cara da morena. – Eu também precisava disso... E não és tão ridícula assim, desde que pare de falar nas malditas sirigaitas...
– Entendo. – exclama Yuri estática, e massageando a face que ardia devido aos tapas. – Acho que se é possível, eu estou ainda mais apaixonada por você! – diz sorrindo bobamente. Com a toalha em mãos, enlaça o corpo de Jessica, trazendo-a para si, olha com paixão nos olhos da castanha.  – Obrigada por esta chance. Farei o possível e o impossível para ser um bom marido.
– Promete? – Jessica pergunta e suspira pesadamente antes de continuar. – Desculpe também, me descontrolei... Não fui a melhor pessoa pra você. – Faz bico e põem as mãos na cintura de Yuri.
– Sim, eu prometo, e também lhe perdoo, afinal acredito que ambas erramos, mas que estamos arrependidas. Agora se não fosse muito, gostaria de lhe pedir algo. – inquira olhando intensamente para a esposa.
– É, ambas erramos. – Jessica assente enquanto fala. – O que seria, meu Coronel? – Pergunta com doçura na voz.
– Eu quero um beijo. Um beijo profundo, delicioso e envolvente. Me concedes isso? – interpela roçando o seu nariz com o de Jessica. – Poderás atender a este pedido de seu Coronel, Jessica? – inquira sensualmente.
– Como quiseres, Coronel. – Jessica segura o rosto de Yuri com as duas mãos e sela seus lábios, enquanto acaricia o rosto da morena alta, a castanha vai abrindo a boca lentamente, dando passagem sem nem mesmo um pedido da morena, Yuri coloca a língua dentro da boca de Jessica, e começa a apertar mais contra si, não teve guerra uma vez que ambas intercalavam, se separaram apenas por falta de ar, Jessica encostou sua testa na de Yuri e sorriu. – Espero que tenha sido bom, como foi pra mim.
– Foi maravilhoso! Nunca que enjoarei do sabor de seus lábios. Talvez me ache uma inconveniente ou desvirtuada, mas eu adoraria que continuássemos com esta afeição toda em nossa cama, sobre os lençóis de seda. Hein? O que achas? – interpela apertando as nádegas da mulher e lhe lambendo o lóbulo da orelha.
– Acho realmente tentadora sua proposta, mas preciso me secar ainda. – Diz e faz bico. – Bem, talvez você queira me ajudar com isso... – Sorri pervertidamente. – Acho que estavas certa, sou uma fogosa, mas a culpa é sua. – Ri levemente.
– És uma maravilha saber que és uma fogosa, e melhor ainda, que a culpa para isso é minha. Será um prazer acabar com o seu fogo! Sempre, sempre, sempre! – exclama Yuri, avançando sobre os lábios de sua amada.
Após Yuri ajudar sua esposa nesta tarefa tão “árdua” ambas foram para o seu quarto, para darem continuidade ao momento de carinho ao qual estavam compartilhando. Estavam deitadas sobre a enorme cama, nuas e cobertas apenas pelo delicado lençol de seda.
Yuri tinha seu corpo por cima de Jessica, se maravilhando com a beleza de sua amada. Tocava-lhe a face com ternura, sentindo seus cabelos sendo acariciados pela castanha. Beijou-lhe os lábios com amor, antes de designar sua atenção para o pescoço da moça, cuidando daquela área com vontade, enquanto suas mãos tratavam de tactear toda a sua silhueta.
Jessica possuía um singelo e satisfatório sorriso, remexia-se em baixo de seu Coronel, enlaçando a cintura da mesma com suas pernas, e se deliciando com os toques agora em seus seios. Tudo era feito com tanta delicadeza que ela estava amando, e apreciando ao máximo.
Yuri foi descendo com suas carícias, trilhando um rastro de beijos desde o colo, e toda a barriga de Jessica. Deposita suaves beijos por todo o ventre da esposa, que suspirava agarrando os seus cabelos com força. Finalmente havia chegado ao seu destino favorito. Estava prestes a se divertir, quando sente seus cabelos negros sendo puxados com violência, e sua cabeça sair daquele lugar tão convidativo.
– Sinto em lhe dizer, mas estou com fome. – Jessica diz e Yuri a olha maliciosa. – Não esta fome, Coronel! – Exclama Jessica e Yuri faz bico.
– Logo agora? Não dá pra esperar eu terminar o que estávamos fazendo? – Yuri pergunta com desdém e Jessica acena negativamente com a cabeça – Ahhh dá pra esperar um pouco sim. – Yuri disse e começou um beijo afoito com Jessica, que apenas se agarrava novamente aos cabelos da morena, houve um grande barulho, Yuri parou e olhou para Jessica.
– Eu realmente estou com fome. – Jessica disse e Yuri ficou com uma feição triste. – Mais tarde voltamos pra cá, tudo bem?
– Deus não está ao meu lado, logo vi. – Yuri disse saindo de cima de Jessica. – E sim mais tarde não me escaparás, Kwon Jessica, irás se deitar com seu Coronel e o fará tudo o que for mandado. – Jessica apenas revirou os olhos antes de responder.
– Por que eu sou a passiva? Quer dizer... Por que só eu? – Jessica pergunta.
– Porque seu Coronel não aceita a ação contrária. – Yuri disse sorrindo divertidamente com a frustração da castanha. – Venha, vamos tomar café da manhã.
– Antes vamos por uma roupa, Coronel. – Jessica ri levemente quando Yuri olha pra si mesma e depois para ela.
– Ah é! – Yuri exclama e se dá um tapa na testa.
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Casa da família Jung.
– Ainda estou inconformado com a maneira que chegastes em casa Jung Tiffany! Estava com o vestido rasgado! Que absurdo és esse?! – indaga Sr. Jung completamente irritado, enquanto bebia de seu café.
– Eu estou mais ainda! Uma pouca vergonha, ao menos o Dr. Kim lhe trouxe em segurança. – Diz Zoraide com um tom calmo.
– Essas modernidades! Não me adapto bem com estas mudanças! – exclama Sr. Jung.
 – Dr. Kim foi um cavalheiro papai, tudo não passou de reações perante o procedimento, porém dormi muito melhor está noite. Logo peguei no sono, sem resquício algum de ansiedade ou insônia – diz Tiffany sorrindo confiante.
 – Se o tratamento já fez resultado, não precisa ir mais se consultar com aquele baixinho! – responde o homem comendo um pedaço de seu pão.
– M-mas papai... É um tratamento! Tratamentos necessitam de continuação! Só tive uma consulta, necessito de mais e mais e mais! – exclama a jovem em desespero, fazendo seu pai e Zoraide lhe encararem assustados, devido a sua grande exaltação.
 – O que achastes deste rapaz Zoraide? Não fui muito com a cara dele, mesmo sendo primo de Coronel Kwon, não sei... Este tratamento não me desce pelo pescoço, parece que ele está violando o meu bebê. Minha Tiffany tão pura e inocente, sem nenhum sinal de pervertimento e pensamentos impuros... Não me agrada nem um pouco isso! – diz o homem em reflexão.
– Sabe Sr. Jung, eu acho este rapaz uma boa pessoa, afinal, ele aceitou começar o tratamento no dia do casamento do primo dele, não é qualquer um que faria isso, além do mais, ele a trouxe em casa e a emprestou roupas para não vir nua. – Tiffany apenas assentia nas palavras de Zoraide. – Além do mais, vai que ela não arruma um casamento com este jovem? Imagine casar sua segunda filha em breve? E ainda por cima com um parente do seu Genro, Sr. Jung! O rapaz é um pão, é bonito, é novo, tem boas intenções, melhor, ele é um pudim de pão! – Diz Zoraide e Tiffany sorriu largamente para o pai.
– Não sei porque ainda peço sua opinião Zoraide! Todos os homens desta cidade você acha um pão! Seja pudim de pão, um pão sovado, um croissant, uma baguete, um pão sírio, pão amanhecido, pão de batat...
– Ok papai, já entendemos sobre os pães. – diz Tiffany interrompendo o seu pai e bebendo de seu leite.
– Tudo bem, o que quero dizer é que mesmo você achando todos os homens uns pães, vendo por este lado até que tens um pouco de razão. Ele é parente de Coronel Kwon, e casar minha caçula com ele não seria de todo o mal. Ele é médico, deve ser um rapaz bem inteligente, conceituado, e de boa família... Porém em relação a lhe trazer em casa minha amada filha... É o mínimo que ele tinha que fazer. – exclama o homem em desdém.
– Pense comigo Sr. Jung, para visitar suas duas filhas e no mesmo dia o Sr. levaria o dia todo, mas se elas morarem na mesma casa, poderá desfrutar da companhia das duas e sem levar o dia todo. – Zoraide disse com convicção. – E sobre os pães, não são todos os homens que eu falo isto, até porque o último pretendente de Jessica era um horror, não merecia ser chamado de pão, mas fico feliz que não tenhas dado a mão de Jessica a aquele homem horrível, horrível de corpo e alma! – Zoraide diz com revolta.
– Não a casei com aquele homem de 58 anos porque a mesma não quis. Era um bom partido, possuía terras e mais terras, cabeças de gado para dar e vender, mas Jessica implicou por conta da idade, falta de dois dentes e intestino solto.
– Coitada de minha irmã, teria que se casar com este velhote caindo aos pedaços. Ela fora muito esperta, não queria casar, mas aceitou o desejado Coronel Kwon... O Coronel tem uma saúde... Uma abundância... Dr. Kim, Dr. Kim... Este também tem a abundância em seu ser... Creio que é de família. E por falar em família, as mulheres daquela família devem ser muito felizes! Jessica deve estar sendo muito feliz com aquela maravilha que pede para ser solta! Papai eu também quero ser feliz! – exclama Tiffany com uma expressão pedinte.
– Jung Tiffany! Eu exijo uma explicação para esta história de abundância! O que vem a ser isso?! – indaga o homem de maneira autoritária.
– Ahhhhhhh Sr. Jung, abundância é o charme! Coisa que Coronel Kwon e Dr. Kim tem! Sua filha quer apenas um homem charmoso, creio eu que ela esteja discretamente dizendo que aceitaria se casar com Dr. Kim. – Zoraide havia entendido o que Tiffany quisera dizer, porém a ajudou para não entrar numa fria. – Sua filha é uma dama que apenas pensa no melhor da família, tenho certeza que ela também quer ficar perto de Jessica. – Tiffany fez bico para o pai. – Mas falando de nossa Jessica, como será que ela está? Espero que aquela casa tenha piano, se não o pobre homem ouvirá bastante. – Zoraide balança a cabeça em forma de reprovação. – Ela não toca, mas deseja sempre que haja um piano no local.
– Jessica deve é estar comendo muito bem Zoraide. Creio que nem lembrastes ainda da existência dos pianos neste mundo! Acredito que está é lambendo os beiços. Lambuzando-se, literalmente! – exclama Tiffany sorrindo em malícia.
 – Jung Tiffany! – bronqueia Sr. Jung batendo na mesa. – Mas o que há com você hoje menina? O que houve? Essas suas palavras tão estranhas, que me soam com outros significados... É tudo influência daquele doutorzinho! – exclama o homem em fúria.
– Armaria! Tiffany apenas acordou inspirada, ela viu a irmã casar, quer se casar também, é apenas a flor da idade, Sr. Jung. – Zoraide diz assentindo. – E pelo que tudo indica ela está realmente interessada no Dr. Kim, é melhor que o Sr. veja se ele também possui interesses nela, afinal, como já lhe disse, há muitos benefícios, para você e Tiffany.
– Analisarei melhor as suas palavras Zoraide... E você mocinha! – diz apontando para filha. – Trate de aquietar está periquita, pois eu ainda não resolvi nada.
 – Por falar em periquita... Dr. Kim ontem durante o tratamento, me convidou para jantar na fazenda de Coronel Kwon. Eu posso ir papai? Aproveito e lhe aviso como está Jessica. – indaga Tiffany, com calma e docemente.
– Hoje tem missa, você não quer ir Tiffany, querida? Padre Siwon preparou uma ótima missa para hoje, pelo que conversei com ele ontem. – Zoraide disse.
 – Pode ir no jantar minha filha! Essa Igreja que quer arrancar até os meus rins com este dízimo! Aquelas freiras fofoqueiras, junto daquelas beatas mal-amadas e daquele Padre com cara de tacho! Essa Igreja é uma verdadeira monarquia! É um absurdo! É um governo parlamentarista! – fala o homem em exaustão. Detestava a Igreja de Calango Vermelho.
 – Se acalme papai, por favor! Tem que tomar cuidado com a sua pressão. Obrigada por deixar-me ir ao jantar. – pronuncia-se Tiffany, piscando e sorrindo para Zoraide que retribuiu prontamente.
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Fazenda: “Boi aqui não tem vez.”
Quando Yuri e Jessica chegaram a cozinha, TaeYeon já tomava café da manhã, Yuri sorriu ao ver a prima e também ao ver a mesa, era um verdadeiro banquete, SooYoung havia caprichado para que as primeiras refeições de Jessica na fazenda "Boi aqui não tem vez" fossem inesquecíveis. Yuri se sentou na ponta da mesa, Jessica se sentou ao seu lado direito e TaeYeon estava no lado esquerdo, a última se pronunciou sorrindo as recém-casadas.
– Bom dia! Como foi a primeira noite de casados? – TaeYeon exclamou animada. – SooYoung fez um banquete para vocês, pretendia deixar a mesa antes que acordassem para aproveitarem melhor em companhia de ambos. Coronel, meu primo, devo-lhe dizer que acho que contratarei outro funcionário para fazer aquelas massagens, muitas mulheres marcaram consultas, não gosto de fazer esse trabalho, então apenas continuarei com o tratamento da Srta. Jung.
– Entendo meu primo, faça como preferir. Terás o meu apoio sempre! – responde Yuri sorrindo e já se servindo com uma xícara de café com leite. – E sobre nossa noite... Ela foi maravilhosa, não é verdade meu amor? – questiona para a esposa com um sorriso encantador, e segurando com doçura a mão da mesma sobre a mesa.
– Sim, ela foi ótima meu amor. – Jessica responde com doçura e se vira para TaeYeon. – Você também é? – Pergunta curiosa.
– Sou o quê? – TaeYeon não havia entendido a pergunta de Jessica.
– Mulher. – Jessica responde e faz a danshin arregalar os olhos.
– Você já sabe sobre Yuri? – Jessica assentiu. – Bem, sou. – Disse dando ombros. – Mas não tens nada contra, certo?
– Certo. – Deu um sorriso. – Mas devo-lhe avisar que minha irmã gosta de coisas grandes, então é melhor ser tão boa quanto sua prima, pois senão Tiffany vai lhe escapar mais rápido do que Yuri tirando a minha roupa quando está com fogo. – Jessica diz assentindo.
– Ahhhhh eu garanto que sua irmã gosta do que eu tenho. – TaeYeon fala sorrindo. – Mas obrigada pelo conselho. Estou digamos que apostando na sua irmã, ela é uma mulher maravilhosa, linda, doce, jovem, cheia de amor para dar e doida por alguém que a dê carinho, coisa que eu darei. – TaeYeon diz convencidamente.
– Essa exibição é de família, eu suponho. – Jessica diz enquanto balança a cabeça em negação. – Meu Coronel, poderias me passar o café? – Pergunta delicadamente.
– Não é exibição amada esposa, é apenas a verdade dos fatos. – responde a morena passando o café e acariciando a perna de Jessica com o seu pé por debaixo da mesa.
– Me engana que eu gosto. – Jessica pega a chaleira com café e serve seu copo. – Quer café? – Pergunta para Yuri, esta apenas assente, Jessica serve para Yuri e coloca a chaleira sobre a mesa. – Ouvi conversares com meu pai ontem, Coronel, é verdade que pegastes minha caça para SooYoung preparar o jantar hoje?
 – Sabe, se não se incomodam, convidei Tiffany para jantar aqui hoje à noite. – TaeYeon fala sorrindo largamente.
 – Sim, é verdade. Era um galo grande e forte, não poderia deixar passar está boa refeição, e ainda por cima de graça! – responde a morena, agora acariciando a perna de Jessica com a mão, e sem olhar para Taeyeon, pois estava muito concentrada em sua mulher, pronuncia-se para a jovem – Traga quem quiseres Taeyeon, não me importo com isso. Sinta-se em casa minha prima. 
– Foi realmente estressante ontem de manhã, aquele galo tinha um vocal extremamente alto, não me segurei e peguei a espingarda calibre de papai. Foi um tiro certeiro na cabeça. – Jessica se recordou orgulhosa de sua pontaria. – Vai ser interessante ver a expressão de Tiffany ao descobrir que era o pobre Juvenal a nossa janta, vou dar boas risadas. – Jessica diz sorrindo e põem a mão em cima da mão de Yuri em sua perna e a acaricia.
– Tiffany gostava do bichinho, então? – TaeYeon perguntou curiosa. – Ótimo, obrigada por me avisar, Jessica, vou preparar os lenços e o ombro amigo para sua irmã. – Diz inocentemente, porém obviamente com segundas intenções.
– Taeyeon você não presta! Sei bem sobre este seu ombro amigo... – exclama Yuri com uma expressão desaprovadora, porém logo a expressão de desaprovação deu-se lugar para uma de malícia. Virou-se para a esposa e a indagou. – Então tu tens boa pontaria Jessica? Será que és boa em acertar a direção do penico? – indaga a morena, recebendo uma feição interrogativa de Jessica em troca. – Acertar Jessica! O xixi! O xixi sagrado! – tenta explicar, ganhando uma expressão ainda mais interrogatória, e agora também assustada. – Na senzala onde eu vivi isso é ritual! Sempre que podia, eu me escondia para ver o homem movimentando o clitóris, que lá era chamado de “pistilo abençoado” e quando a mulher fazia o xixi, eles diziam que era o “xixi sagrado!” E se a mulher acertasse o xixi na bacia o casamento seria feliz para sempre! – exclama Yuri sorrindo.
– Minha boa pontaria contraída de anos de treino foi humilhada por seus costumes, Coronel. – Jessica responde friamente. – Não farei essa do xixi sagrado nem se me pagassem. – Balança a cabeça em reprovação, tirou a mão de Yuri de sua perna e começou a comer a silenciosamente.
– Não ligue Jessica, Yuri tem alguns costumes estranhos, mas é uma ótima pessoa. – TaeYeon diz e Jessica apenas balançou a cabeça em concordância. – Enfim, se me dão licença, tenho uma consulta com a Srta. Jung em uma hora, então vou me dirigir ao consultório, até mais tarde e tenham um ótimo dia. – TaeYeon diz sorridente.
– Até. – Jessica limitou-se a responder.
– Até mais ver minha prima!  – diz a morena, se virando para encarar a esposa. – Mas Jessica... Isso é uma tradição importante de onde eu morava! E completamente excitante! Pois a mulher grita mais do que uma cabrita quando o líquido é solto! Faria um bem danado para o nosso casamento. Você vai gostar! Vamos fazer? – pronuncia-se acariciando o rosto da castanha. 
– Não. – Jessica respondeu e tirou a mão de Yuri do seu rosto. – De onde eu moro a tradição é casar com um homem, mas não estou lhe cobrando um órgão masculino. – Jessica disse friamente. – Se não se importa, quero me retirar da mesa, ainda estou com um pouco de sono e dor. – Suspira. – Desculpa.
 – Tudo bem minha querida, se é isso que queres. Durma como um anjo, descanse.  – suspira em derrota. – Jessica? – inquira para a esposa.
– Hum? – Jessica indaga olhando para Yuri.
– Se estás com dores, que suponho que sejas também, er... Nas pregas. Não quererás mais brincar com o pepino? Não gostastes dele nem desta forma?  – pergunta de maneira receosa.
– Não, não estou com dor... Lá. O que me machucou foi o chicote, eu gostei do pepino, mas espero que você mude a fruta ou o vegetal na próxima vez. – Jessica responde pensativa. – Vai demorar muito ainda aí? Aceitaria um braço para deitar-me a cabeça e um braço segurando-me a cintura. – Jessica diz com uma feição inocente e faz biquinho para acompanhar o pedido.
– Quer me fazeres apenas de almofada e cobertor, ou queres terminar o que começamos em nossa cama? – indaga o Coronel com um sorriso divertido.
– A noite terminamos isso ou mais tarde, mas agora eu realmente gostaria e merecia... De um cobertor e almofada de pele morena e macia e claro, uns cafunés... Eu com certeza ficaria muito feliz, sabe? – Jessica diz ainda com uma feição de pedinte.
– Seu desejo é uma ordem, Kwon Jessica! – diz Yuri, se levantando e se curvando diante da amada, segue em direção da jovem, colocando-a em seu colo com cuidado. – Zelarei pelo seu sono. Minha bela e amada princesa. – responde beijando a testa de Jessica e sorrindo apaixonadamente, seguindo rumo ao quarto.
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Uma hora e meia mais tarde, TaeYeon e Tiffany já se encontravam no meio do processo da massagem, a mais alta gemia bastante, enquanto TaeYeon, ficava cada vez mais excitada, até que teve a brilhante ideia de trocar os dedos, pela língua.
O prontamente o fez, recebendo gemidos mais intensos e altos, a mais alta cansada de apenas receber e nem poder beijar, puxa os cabelos de TaeYeon. O que ela não esperava, era que voasse uma peruca em suas mãos, olhou com os olhos arregalados para TaeYeon e para a peruca, a mesma parou os movimentos também com os olhos arregalados. Tiffany viu os cabelos loiros grandes caírem sobre os ombros de Dr. Kim, ficou boquiaberta, fazendo TaeYeon engolir em seco. Rapidamente Tiffany se pronunciou.
– V-Você pode vir a me explicar o que é isto aqui doutor?! – interpela Tiffany em um tom baixo, porém raivoso. – Não me diga que... Não! Não pode ser... Será?  – indagações que ela fazia a si mesma. Olhava da peruca para Dr. Kim, e de Dr. Kim para a peruca.
– B-b-bem, eu posso. Quer dizer, não posso. M-mas... – TaeYeon disse e Tiffany se sentou na maca e puxou a barba que também saiu rapidamente do rosto da mais baixa. – É-é-é b-b-bem. – TaeYeon tentava gesticular com as mãos, mas nada saía de sua boca.
– N-Não acredito no que os meus olhos estão vendo! N-Não pode ser! – diz puxando a face de Taeyeon para si. Dedilhou os traços finos e bem-feitos, a pele macia, os cabelos loiros e macios. – V-Você é linda! Parece um bebê. – diz sorrindo em fascínio, porém ao se dar conta do que estava a dizer, balança a cabeça para ambos os lados, e com a expressão mais fria que conseguia ter, indagou em receio.  – Não me diga que... Aquele mastro, aquele salsichão não existe?
– Pois é né, Srta. Jung, pois é...– TaeYeon fala nervosamente e suspira derrotada. – É, não existe. – Fecha os olhos esperando o pior, e se lembra das palavras sábias de Jessica "Minha irmã gosta de coisas grandes!" na mesma hora pensa "PORQUE MEUS DEDOS TINHAM QUE SER PEQUENOS?" Ficou de olhos fechados esperando a porrada.
Taeyeon sentiu seu rosto ser puxado com força por Tiffany, porém em vez de um forte soco na cara, sentiu um par de lábios macios em contato com os seus. Arregalou os olhos em surpresa, e os arregalou ainda mais, quando ai sim, sentiu o rosto arder pelo belo e forte tapa que levara.
 – O beijo foi porque eu não resisti a está sua carinha fofa de bebê e o tapa foi porque merecestes. Enganou-me fazendo-me acreditar que eras um homem bem-dotado, abençoado pela natureza! Francamente... Que papel ridículo! – exclama a moça com raiva e inconformidade. – Agora me responda algo Dr. ou melhor dizendo Dra. Kim. – diz a jovem, puxando Taeyeon pelos cabelos loiros, fazendo com que suas faces ficassem a milímetros de distância. – És sempre boa e ágil assim? Com os dedos e língua? – questiona de forma rouca e absurdamente sensual.
– Eu mereci o tapa. – TaeYeon disse e engoliu em seco. – E digamos que sim, mas não mostro minhas técnicas a qualquer uma, digamos que você tenha sido a única pessoa a qual eu aceitei fazer o tratamento, mas por um motivo mais... Pessoal. – Sorriu e encarou os lábios rosados a sua frente, sem resistir dá um rápido selinho na morena. – Mas sobre a questão de bem-dotada, isto eu sou, como podes ver, não tenho o que tanto querias, mas tenho algo muito melhor... A habilidade! E gostaria que não contastes para ninguém sobre... A minha real identidade... – TaeYeon sorriu amarelo antes de continuar. – Não estais chateada? Querendo me matar? Ou algo do tipo?
Taeyeon encarou Tiffany lhe olhar séria. A expressão fechada, acusadora, questionadora. O ambiente permaneceu em silêncio por alguns minutos, que pareceram eternidades para Taeyeon. Até que a morena se pronunciou, para alívio da doutora.
 – Estou aqui a pensar com os meus neurônios, que se és tão boa e ágil com seus dedos e língua, creio que um pinto não seja necessário, e o melhor! Não ficarei grávida, pois também és uma mulher! Não sei o que fez comigo, mas desde que lhe vi senti um fogo que veio lá das entranhas, e depois lhe conhecendo um pouco, encantei-me com o seu jeito galanteador, fofo, sensual, encantador... Estou fascinada por você, e acredito que estou ainda mais, depois de lhe ver sem barba e peruca. Depois de descobrir que és uma doutora e não doutor. Essa sua carinha de bebê é uma doçura! Uma fofura sem igual! – exclama apertando as bochechas de Taeyeon. – Own seu bebê lindo! Você quer ser meu bebê TaeTae?  – indaga sensualmente para a garota, que sentiu seu corpo estremecer com esta nova maneira ao qual Tiffany chamara o seu nome.
– S-sim, eu quero. – TaeYeon sorriu ainda nervosa. – Sobre o fogo... Acredite eu senti a mesma coisa quando a vi, sua beleza é esplêndida, seu corpo é cheio de curvas, mas o que mais me chamou a atenção fora o seu sorriso, encantador, matador, marcante, belo, doce, natural e ao mesmo tempo sensual, és tão bela que quase lhe beijei lá mesmo, mas não o fiz, sei que seu pai me mataria. – Tiffany puxou TaeYeon pelo colarinho e a deu outro beijo. – O seu gosto... Maravilhoso, seja em cima ou em baixo, é como mel, viciante, quero sentir isso mais vezes. – TaeYeon segurou o rosto de Tiffany e a deu um beijo mais demorado. – Se quero ser seu bebê? É obvio que sim, quero acordar todo dia e dizer gugu dada apenas para ganhar um beijo seu. – Diz divertidamente. – Amei o jeito que me chamastes, TaeTae, quero lhe dar um apelido carinhoso também, eu posso?
– Sabe? Senti um fogo com estas suas palavras. Acho que meu fogo é interminável. Creio que papai e mamãe me fizeram com as traseiras viradas para um dia muito quente, mais quente do que o Deserto do Saara. Eu aceito que me dê um apelido, me dê o que quiser, e me deixe dar o que eu quiser! O negócio aqui é dar e receber! – diz mordendo o lábio de Taeyeon. – Eu estou curiosa... Quero saber se você é doce lá em baixo, igual são seus lábios. Quero saber se você é gostosa igual pudim de pão, como minha governanta lhe chamara!
– Adoro este teu fogo interminável, deixa eu apagar ele? – Se apoiou nas coxas da morena. – Aliás, não apagarei, sempre irei querer você assim, mas sobre provar lá em baixo... Primeiro deixe-me terminar o que comecei, aí lhe darei a chance de provar lá em baixo, ontem não senti os sucos em minha boca e pode ter certeza de que isso me deixou muito... Triste. – TaeYeon puxou a cintura de Tiffany contra si. – Fanyzinha... É esse o apelido, espero que você goste, o diminutivo é apenas para mostrar a você e o resto que o apelido é só meu. E sua governanta me chamou de pudim de pão? O que achas de pudim de pão? Se não gostas poderás escolher a sobremesa que mais gostas, para que me proves e pense exatamente nisso. – TaeYeon deu outro selinho em Tiffany. – Seus lábios são viciantes minha querida, estou tão viciada neles... Espero que suas intenções de mais tarde não sejam passar o tempo todo com sua irmã... Eu posso arrumar um lugar mais discreto e calmo, para nós.
– Você gosta do meu fogo? Pode apagá-lo quantas vezes for, porque com você... Meu amor! Ele vai se reacender sempre! Eu amei este apelido, já estou imaginando você me tocando e me chamando de “Fanyzinha.” Só os meus lábios são viciantes TaeTae? Hein? – questiona encostando seu busto no rosto de Taeyeon, os remexendo sobre os lábios da mesma, e quando a jovem fez menção de tocá-los, afastou-se maldosamente. – Eu amo sorvetes, refrescam-me sabe? Amenizam este meu calor! E... Creio eu que agora Jessica tem outras prioridades e diversões com o Coronel Kwon, e eu também quero usufruir destas diversões... Tu poderias demonstrar um pouco do que faremos logo a noite, não é verdade doutora? – indaga Tiffany, abrindo suas pernas sem pudor algum.
– Quero lhe tocar de todas as maneiras possíveis, clamo por ti agora e por mais tarde, arrisco dizer que o meu próprio fogo aumentara graças a convivência contigo. – TaeYeon abriu o jaleco e o tirou. – Eu amo sorvetes também, sabe dizem que é bom para a saúde, mas devo dizer que não devem ser tão bons quanto praticar exercício físico, garanto a você que o que vamos fazer agora e mais tarde é belo de um exercício físico. – Começou a desabotoar a própria blusa. – Sabe minha cara, já que já sabes da minha condição e o seu tratamento é digamos mais... Especial. Eu pensei que podíamos ter um pouquinho de mais contato, o que achas? – TaeYeon piscou para Tiffany. – Quero sentir o seu corpo sobre o meu ou de baixo, como preferires, contanto que estejam juntos e colados.
– Vamos fazer uma colagem então TaeTae! Vem colar com a sua Fanyzinha vem! Tira essa roupa toda porque hoje eu quero lhe usar! Hoje não... É muito pouco... Quero lhe usar sempre! Todos os dias! Tu és como água de cacimba: Limpa doce saborosa, mas só eu posso beber! – diz Tiffany com malícia, puxando o corpo de Taeyeon para si. – Tire logo estes esparadrapos! Ande! Eu não aguento mais esperar! Desta forma terei que dar continuidade ao tratamento sozinha! – responde se tocando em frente a uma Taeyeon estagnada. – Se bem que... Ter seu corpo junto ao meu seria muito melhor, o tratamento daria muito mais resultado! – diz com uma feição inocente.
TaeYeon tira os esparadrapos rapidamente, juntamente com o resto da roupa, puxa a morena pela cintura a fazendo quase cair no chão e rasga o vestido da mesma e em seguida retira o sutiã brutalmente. A pega no colo, a põem novamente na maca, sobe em cima da morena e põem suas pernas dentre as pernas de Tiffany, as fazendo ficarem ao redor de sua cintura.
– Espero que tenhas trazido outra roupa desta vez, sabe... Seria feio para nossa cara chegar na fazenda de Coronel Kwon com as roupas pela metade. – TaeYeon fala sensualmente e se põem a beijar a morena com necessidade, pedindo passagem mordendo de um jeito um pouco mais forte o lábio inferior da morena, o que ocasionou um pequeno grito, Tiffany concedeu a passagem prontamente, houve guerra uma vez que a morena não queria dar o braço a torcer, no fim TaeYeon venceu, com a morena empurrando e remexendo o próprio corpo contra o de TaeYeon, fez a última fazer outro "doce" comentário. – Acabo de constatar que o seu corpo é mais perfeito do que eu esperava e que se remexendo assim contra o meu me deixa ainda mais excitada, Fanyzinha.
– Eu te deixo excitada TaeTae? Deixo é? – indaga Tiffany se remexendo ainda mais descaradamente. Passeia com sua língua pelos lábios da loira, em seguida tendo sua atenção para a orelha da mesma, mordendo-a levemente. Segura firmemente nos cabelos de Taeyeon e sussurra em seu ouvido. – Faça o seu trabalho doutora! Sacie a sua vontade, ajude-me em meu tratamento... – diz acariciando o seio esquerdo da mulher que suspira pesadamente, fechando os olhos de prazer. – Eu quero você pra mim, só pra mim! Você quer que eu seja sua também? Por inteiro? Sem enganações? Sem obstáculos?
– Eu quero muito. – TaeYeon falou e beijou o ouvido da morena. – Eu quero você por inteiro, sem mais mentiras, sem obstáculos, te conheci ontem e já quero me casar com você, inacreditável, não? – Desceu a mão direita que agora acariciava a intimidade de Tiffany. – Você me excita muito. – Beijou-a na boca e foi descendo sua boca para o pescoço alvo. – Quero esse corpo suado na minha cama toda noite, quero sentir sua respiração falha contra o meu corpo por conta destes atos sempre que eu puder. – Mordiscou e lambeu grande parte do pescoço antes de continuar. – Tudo isso não faria sentido para mim se não tivesse sido amor à primeira vista, amor pelo seu ser. – Desceu novamente as carícias com a boca, se direcionando ao seio esquerdo de Tiffany, mordiscando e fazendo movimentos circulares com a língua, retirando gemidos altos da jovem. – E você? Sente o que comigo? Se sente como quando eu toco você? – Deu uma mordida um pouco mais forte no mamilo a fazendo gemer roucamente.
– E-Eu me sinto feliz. Completa. Sinto-me revigorada, especial. Considero-me importante... Para alguém que é importante. – diz sorrindo meigamente, acariciando a face de Taeyeon. – Eu amo os seus toques, amo sentir-lhe me acariciando. Suas expressões de fascínio, de libertinagem, seu sorriso meigo e encantador, suas palavras doces. Sempre tão educada, tão cuidadosa. Creio que amor à primeira vista realmente exista. Pois quando lhe vi, achei-lhe um pedaço de mal caminho, porém agora, tenho certeza que mal não és. És o bem para minha existência, és o bom caminho ao qual eu desejo trilhar para todo o sempre. Trilhar na vida, trilhar no amor, trilhar no prazer... – exclama mordiscando o lábio da jovem, acariciando com uma mão os formosos fios loiros e as costas da doutora, enquanto a outra acarinhava com ternura o rosto da moça. – Acredito eu que amamos o ser humano, amamos o que ele nos faz sentir, independentemente de qualquer fator... Independente de sexo, de cor, de religião... Lhe desejei como homem, lhe desejo como uma mulher. Desejo-lhe mais como uma mulher do que quando fingias ser um homem, porém me apaixonei pelo que és, não pelo que tens ou deixas de ter... Mesmo eu gostando do que é grande, mesmo admitindo ter um fogo demasiado debaixo das saias! – diz sorrindo sem jeito, e em seguida roubando um beijo quente de Taeyeon. Passeava agora com suas duas mãos por todo o corpo da jovem, não resistiu em apertar as nádegas da loira. – Hum... Até nisso? Bumbum de bebê.
– Acho isto injusto, até agora não pude apertar vossa bunda e já apertasses a minha? – TaeYeon diz divertidamente. – Fico extremamente feliz em saber que gostas de mim mais como mulher do que como homem, este fogo, debaixo de suas vestes apenas me alegra mais e mais, em saber que poderei apagá-lo sempre que quiser. – Dá outro selinho na morena. – Estou a pensar comigo mesma... Acho que devia começar a fazer amizade com o seu Pai, preciso garantir que ele não concederá sua mão a alguém que não seja a minha pessoa. – Mordeu o lábio inferior de Tiffany. – Será que ele concederia a mim? E você? Iria querer juntar as trouxas comigo?
– E ainda dúvidas? Já estive a conversar com meu pai sobre isso. – fala a morena recebendo em troca uma expressão surpresa de Taeyeon. – Casarás comigo mesmo se não quiseres, porque eu te quero! Lhe quero apagando de meu fogo todas as noites! E dias também! E quanto a apertares minha bunda... Fique à vontade, se gostas dela, usufrua da forma que acreditar ser melhor! – exclama mordendo o pescoço da loira. – Vamos brincar, sim? Quero brincar de “Doutora eu estou dodói!” Quero que você me examine por inteira, até descobrir o que eu tenho. – fala com a expressão mais inocente do mundo, mordendo o próprio dedo entre os lábios carnudos.
– Tem certeza do que queres Fanyzinha? – TaeYeon falou apertando fortemente a bunda de Tiffany que gemeu com o ato. – Então terei de examinar cada milímetro do seu corpo. – Lambeu e cravou o dentes no mamilo do seio direito da morena em seguida o puxando levemente. – E sabe, é você que não tem escolha, casarás comigo mesmo que tenhamos que fugir. – Levou sua mão e começou a acariciar com os dedos próximo do clitóris, fingindo que ia penetrar e não o fazia. – Casarás comigo mesmo que seja a força. – Desceu os beijos até o umbigo e mordeu levemente aquela região. – E espero que gostes do que acontecerá agora, porque ontem Fanyzinha, eu fui muito gentil. Hoje poderei ser má. – Terminou sua frase finalmente penetrando a morena com dois dedos, a fazendo gritar de prazer.
– SEJA MÁ COMIGO TAETAE! QUANTO MAIS MALVADA MELHOR! VAI COM TUDO, VAI NA FORÇA! HOJE EU CONHECEREI O PARAÍSO! O CALOR DE CALANGO VERMELHO NÃO SERÁ NADA, COMPARADO COM O FOGO QUE SAIRÁ DESTA SALA! EU QUERO FERVER TAEYEON! QUERO DAR A LOUCA! ARRIBA MUCHACHA ! ARRIBAAAAAA! IRRAAAAAAA!
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Já passavam das seis e meia, Yuri teve a dificílima tarefa de tirar sua esposa da cama, Jessica tem sono de pedra, a cada tentativa, ou era um empurrão, um tapa, ou um xingamento e até mesmo um "mais cinco minutinhos mãe", mas após tirar sua esposa da cama, Jessica saiu elétrica, ambas agora estavam sentadas na sala, viam pela janela que a charrete de Tiffany e TaeYeon estava chegando, Jessica se espreguiçou no sofá, o que chamou a atenção de Yuri, novamente a castanha se encostou no sofá, pretendia cochilar um pouquinho, afinal ainda demoraria para que as outras entrassem dentro de casa.
– Acorde Jessica! Sua irmã está chegando, nada de cochilar agora, deixe isso para mais tarde!
– Mas ela ainda nem chegou! – Exclama Jessica de olhos de fechados. – E eu já estou pronta... – completou sorrindo.
 – Sabe... Se você não se ajeitar agora neste instante, eu terei que lhe levar para o quarto... E de pirraça, lhe desarrumar por inteira. Descabelar-lhe, estragar de sua maquiagem, e você sabe como eu farei isso, já tens conhecimento de meus métodos... Quer que sua irmã já tenha a impressão de que és uma compulsiva por sexo, logo com apenas um dia de casada? – inquira a morena maliciosamente.
– Ela agradeceria aos Deuses, minha jovem irmã tem mais fogo que nós duas juntas, meu amor. – Jessica diz confiante. – E eu nem vou dormir, apenas fechei os olhos, estou a descansar a minha vista. – Sorri divertidamente.
 – Ela é tão fogosa assim? – indaga Coronel em espanto.
– Aposto que já se deitou com sua prima. – Jessica diz e ri alto antes de continuar. – E sim, ela é, mas não ouse brincar com ela. – Jessica abriu os olhos e olhou torto para Yuri. – Ela tem fogo nas partes de baixo, mas ainda assim é o meu bebê.
 – Não irei Jessica. Eu amo você, eu tenho você, não quero mais ninguém, é que... Se ela é tão fogosa assim, e do jeito que Taeyeon é pervertida, creio que precisaremos de camas de ferro, muralhas de ferro, paredes de ferro, e tudo o mais de ferro! Porque pelo que conheço de minha prima, e pelo que dissestes de sua irmã, elas colocarão a casa a baixo! Vou mandar é que brinquem de formiga e cigarra lá no mato! E que se dane se algum bicho morder a bunda branca delas! Não quero ter o risco de que minha fazenda desabe! – exclama Yuri, com exatidão.
– Ah mas você nem vai notar que elas estão aqui depois do jantar. – Jessica diz dando ombros e Yuri a olha com uma feição curiosa. – Temos assuntos a terminar, Coronel. – Jessica olhou maliciosamente para Yuri. – Assuntos que não podem ser deixados para depois. – Sorriu de maneira pervertida.
 – Jessica, Jessica... Você está me saindo melhor do que a galinha caipira ensopada que a minha mãe fazia e distribuía para os moleques na senzala! – exclama com um delicioso sorriso. – Você vai matar a minha fome depois não é? Vamos resolver todas as nossas “chatas” pendências! – pronuncia-se a morena com malícia.
– Vou sim Coronel. – Jessica responde agora com uma feição normal. – Estais merecendo um agrado hoje, me deixou dormindo, me fez massagem, hmmmmmmm. – Jessica mordeu o lábio inferior e sorriu. – Mas já sabes... Sem chicote.
 – Ok, como desejares... Sem chicotes, mas... Posso escolher outro legume? – indaga Yuri. – O que acha de uma berinjela? Cenoura talvez?
– Fique à vontade na escolha do legume, meu Coronel. – Jessica exclama sorrindo. – Vamos para a mesa? A essa altura elas já devem estar entrando. – Jessica diz pensativa. – Estou a pensar comigo mesma, será que existe algum conto como o nosso? – Yuri fez uma cara de quem não entendeu nada. – Uma mulher que se casa com um poderoso homem e no fim descobre que ele é uma mulher. Não achas que seria interessante encontrar um desses por ai?
– Sim. Quem sabe não ficaremos famosas um dia? Seremos um casal homo afetivo que servirá de exemplo para os preconceituosos. Mas creio que o final do conto tem que ser com ambas se amando. Ainda farei com que se apaixone por mim Jessica. – responde a morena, encarando a castanha intensamente. – Vamos para a mesa esperar por sua irmã e minha prima.
– Vamos. – Jessica respondeu se levantando. – Acho que dormi pouco. – Diz com desdém. – Se eu acordar com dores amanhã, farás outra massagem para me compensar Coronel? Ahhhh está vida sofrida de casada, o que eu não faço por esta família? – Diz dramática arrancando risadas de Yuri, em seguida a puxando pela mão.

As quatro já se encontravam jantando, Tiffany obviamente não sabia da condição de Yuri como mulher, conversavam animadamente até Tiffany olhar para o suposto frango e começar a pensar que talvez o frango... Não fosse frango. Indaga incrédula para irmã.
– J-Jessica? O que estamos a saborear é realmente um frango? Me pareces muito grande para ser um mero frango. O que estamos comendo na realidade? – indaga com medo da resposta que poderia vir a receber.
– Minha querida irmã, não é bem um frango. – Jessica responde triunfantemente. – É o nosso ex-galo, Juvenal. – Sorri largamente quando vê a irmã arregalar os olhos. – Afinal, alguma coisa tínhamos que fazer com o corpo dele, não? – Indaga divertidamente.
– M-M-M-Mas é-é-é-é o J-J-Juvenal! É O JUVENAL JESSICA! SUA ASSASSINA DE GALOS!  – grita a morena extasiada. – ELE ERA O MEU AMADO GALO! O MEU MASCOTE! SINTO-ME COMO UMA CANIBAL COMENDO ALGUM ENTE QUERIDO DE MINHA FAMÍLIA! – exclama a moça chorando em desespero.
– Tiffany querida, calma. – TaeYeon fala enquanto põem sua cadeira mais próxima da morena e a abraça. – Se quiser não precisa comer isso, tudo bem? – Beija a bochecha da mesma. – Seu pai deu o galo para Coronel Kwon como um dos presentes do casamento, então tecnicamente a culpa não é de ninguém aqui. – Passa a mão nos cabelos da morena.
– Sim, isso é verdade Tiffany. Ninguém tem culpa, além do mais... É melhor ele servir de banquete e ser lembrado por ter uma excelente carne, do que ser enterrado e esquecido para sempre. – Explica-se Yuri, sorrindo de maneira reconfortante para a morena.
 – M-Mas v-vocês não entendem! Era melhor ele ser enterrado do que servir de alimento! Amanhã em minhas necessidades o Juvenal sairá! Acham isso bonito? Meu galo querido virando fezes e saindo pelas pregas de todos desta mesa! – Exclama Tiffany exasperada.
– Olhe pelo lado bom querida irmã, se você fosse hoje fazer aquela viajem exótica para o Alasca, Juvenal iria para lá também. – Jessica diz debochadamente. – Aliás, vejo que também já arrumou seu boy do sertão para vos acompanhar nessa viajem. – Disse com ironia.
– Que história é essa de Alasca, Tiffany? – Perguntou de maneira irritada. – Boy do sertão? Pensei que gostasses de mim pelo que eu era! – Exclama com decepção na voz.
– Não é nada disso Taeyeon! Eu já estou nervosa, não me venha colocar mais lenha na porcaria da fogueira! – diz a morena irritada, fazendo Taeyeon se encolher de medo. – A viagem ao Alasca foi uma conversação que eu tive com minha irmã antes de lhe conhecer, funcionaria como um método para que eu apagasse o fogo de minha periquita na neve.  – Explica-se fazendo todos os presentes lhe encararem estáticos, por falar isso tão abertamente.  – Mas não precisarei mais disso pois tenho você com os seus dedos habilidosos e carinha de bebê. Creio que a viagem servirá melhor para Jessica, quem sabe assim ela não afunda essa língua maldosa no gelo congelando-a e fazendo com que asneiras não sejam mais proferidas! – fala com demasiado ódio no olhar.
– Creio eu que seja a sua periquita que precise da neve, talvez se você tivesse um pouco mais de vergonha nessa cara! – Disse com os olhos em chamas. – Eu sou uma pessoa pura! Pura e que não precisa ouvir tanta asneira! – Coronel Kwon engasga na parte do Pura. – Nem venha abrir esta boca Coronel, a briga não é da sua conta. – Yuri apenas se encolhe. – Como ousas falar em minha casa que tenho língua maldosa?
– E tem mesmo! Língua maldosa! És fria como pedra em relação com os pobres dos galos!  – Exclama Tiffany, fazendo Jessica lhe olhar com um semblante raivoso. – E desde quando você é pura?  – Indaga sorrindo ironicamente. – Aposto que você se deleitou ontem! Se lambuzou toda nos braços de seu Coronel!  Tenho certeza que pediu por mais e o deixou lhe revirar pelo avesso!  – Diz fazendo Yuri e Taeyeon compartilharem do mesmo olhar de surpresa.
– Se eu dou ou não dou o problema é meu! – Jessica diz e aponta o garfo para Tiffany. – Aposto que você e TaeYeon já passaram por todos os metros por quadrado daquele consultório, acha que eu não sei a fogosidade vinda de sua parte? Até a porta traseira deves ter liberado! – Sorriu maliciosamente. – E se quer saber meu casamento é nada mais que o normal, eu e Coronel somos pessoas respeitosas, não temos o fogo no rego como vossa pessoa. – Desta vez Yuri e TaeYeon engasgaram.
– Pessoas respeitosas? – Indaga Tiffany sorrindo ironicamente. – Por favor Jessica, não queira me enganar. Eu te conheço muito bem, com a palma de minha mão. Fingis e fingis, mas também tens e muito, o fogo dentro de seu corpo! Creio que deve ter sido difícil para Coronel Kwon saciar as suas vontades!
 – E foi mesmo. – Sussurra Yuri disfarçadamente, bebendo de seu vinho e olhando para a esposa rapidamente. Sentiu o seu corpo estremecer com o olhar mortal que Jessica lançara sobre si. Tiffany gargalhou diante disso.
 – Eu não disse?! Tu já deves ter liberado o galinheiro todo! Ou melhor... A fauna toda! E saiba que sim minha querida irmã! Taeyeon e minha pessoa já experimentamos todos os metros quadrados daquele consultório! E foi muito bom! E eu adorei me divertir pela porta traseira também. Vais dizer que não se divertiu na parte de trás com algum legume? – Indaga a morena maliciosamente fazendo Yuri cuspir o vinho fora acertando o rosto de Taeyeon.
– Quer saber? – Jessica pergunta com os olhos em chama fazendo Yuri engolir em seco, TaeYeon apenas limpava o rosto com o pano. – Dei mesmo! – Conseguira a atenção de todos. – Afinal EU sou casada, EU posso dar para o meu MARIDO! – Disse de forma convicta. – Você nem casada é e já deu as pregas! – Mudou o tom para o divertido. – Imagina só se papai descobre que a caçulinha adora um legume pelas portas traseiras. – Sorriu ironicamente. – Afinal, ele não iria me matar se soubesse que eu já liberei o deserto do Saara para Coronel Kwon, mas como reagiria se descobrisse que a sua tumba do Egito já foi vasculhada? – Se inclinou levemente para a frente.
– Ele mataria Taeyeon e não a mim. Afinal papai acha que eu sou pura. Diria que Dr. Kim me violou me enganando, brincando com minha inocência. – diz calma e se entretendo com os dedos. Fazendo agora Taeyeon engasgar com a bebida e cuspi-la na face de Yuri. – E quer saber de algo? Eu daria de novo e de novo e de novo! Deixaria que ela vasculhasse minha tumba do Egito quantas vezes quisesse! Até ela encontrar o Faraó perdido pela história! – diz com convicção. – Espera... – fala a morena, fazendo uma expressão pensativa. – Como foi Jessica? Digo... Como foi que destes a porta traseira? – Indaga a moça em curiosidade.
– É bem... – Começou a dizer dando ombros e olhando para Yuri que apenas assentiu enquanto limpava o rosto. – Você achou uma loira por de baixo do Dr. Kim não é? – Tiffany assentiu. – Você também lembra que eu sempre reclamei sobre os homens, não? – Novamente a morena assentiu. – Então né... Eu achei uma belíssima morena por de baixo da pele de Coronel Kwon. – Deu um sorriso mais falso que nota de três reais.
– Então quer dizer que em vez de um periquito encontrastes uma periquita por debaixo das calças? – Interpela a morena com uma sobrancelha erguida. 
– Sim. – Jessica respondeu. – Até me surpreendi, achava que não existiam pessoas tão fogosas como nós até ontem à noite. – Yuri arregalara os olhos. – Nunca vi uma preta gostar tanto da coisa como Coronel. – Deu um sorriso satisfeito. – Agora minha jovem irmã, se achas que papai não matará você, acredite, ele vai. – Colocou as mãos sobre a mesa. – Arrisco-me a dizer que ele no mínimo fará ambos casarem, após uma boa surra de chicotes em TaeYeon e uma cintada em você, é claro. – Disse com um tom doce e inocente.
– Adoro uma cintada! Uns tapas bem dados! Vai dizer que também não gosta Jessica? – Indaga Tiffany mordendo o lábio em malícia, e ganhando uma expressão espantada de Jessica.
– Ok, ok já chega vocês duas! Vamos parar com este assunto pervertido! Perdi a fome com essa história de tumba do Egito, de pregas com legumes e sei lá mais o que! Na mesa não é lugar para isso! Estamos tratando de assuntos muito íntimos e pessoais. Tanto Taeyeon como eu somos mulheres. Mulheres que definitivamente nunca gostaram de homens. É muito bom e aliviante saber que vocês nos aceitam desta maneira, porém Jessica tem razão, nós já somos casadas, e vocês duas não. Se o sentimento que há entre vocês duas é verdadeiro, devem continuar com este equívoco, e você Taeyeon. – aponta para a prima. – Na condição de fingir ser um homem, deve honrar as suas calças e pedir Tiffany em casamento. Passará a noite conosco Tffany? – Indaga Yuri. Mal perguntara e um toró já começara a cair, e desta maneira sua pergunta fora respondida. – Sim, passará. Falarei para Sunny ajeitar um quarto de hóspedes para você. Não quero ambas juntas! – disse autoritariamente.
– Oh céus! – Indaga TaeYeon se levantando. – Como assim não quer ambas juntas? Você disse que me apoiaria! – Exclama irritada. – Falei com Tiffany mais cedo e já havíamos decidido que iriamos nos casar! Não posso engravidar ela mesmo, qual o problema de ser o mesmo quarto? – Pergunta com desdém.
– São os bons costumes Taeyeon! Para todos os casos és um homem! Não cansa minha filha? Já fez o dia inteiro! Durma agora, eu dormirei também. Não farei nada por hoje. É claro que lhe apoio! Lhe ajudo no que for preciso, e se quiseres lhe dou de presente a festa do casamento! – exclama feliz, porém leva um tapa no braço de Jessica. 
– Como assim não fara nada hoje? E o papo de mais cedo? E o papo de "vou te pegar de jeito" e o papo de "vou te por cabresto"? – Perguntou Jessica com desdém. – E não vejo problema algum delas dormirem juntas, afinal a casa toda sabe que aqui não tem "boi" – Fez aspas na palavra boi.
– Aish! Jessica! Assim tu me quebra mulher! Eu estava tentando ser durona! Ah durmam juntas, façam o que quiserem! Só não quebrem a cama. – Ordena. – E você! – aponta para Jessica. – Vou ter que te dar uma lição por estragar com os planos de seu Coronel. E sim, te colocarei no cabresto com gosto Jessica! – diz com clareza, segurando a castanha com firmeza pela cintura grudando seus corpos.
 – Uiiii que agora eu senti um calor nas entranhas que nem está chuva com está forte ventania é capaz de apagar! Só tu podes fazer isso TaeTae! – inquira Tiffany, se encostando na moça loira.
– Gostarias de conhecer o meu quarto, Tiffany meu amor? – Pergunta inocentemente, enquanto nota que Coronel Kwon e Jessica já não se encontravam mais presentes. – Depois o casal pervertido somos nós!
– Com todo o prazer do mundo. Dra. Kim – responde soprando rente ao rosto da pequena. Entorpecendo-a.
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Ao adentrarem o quarto de TaeYeon, a mesma fechou a porta com certa força e a trancou, virou-se para a morena com uma feição maliciosa, sendo retribuída da mesma maneira, puxou a cintura de Tiffany e a beijou com precisão, a morena tirou a peruca da loira e a jogou em um canto qualquer, em seguida se separando do beijo e tirando a barba da menor, a segurou pela nuca e colocou sua testa na de TaeYeon, sorriu de maneira maliciosa antes de falar.
– TaeTae... Vamos brincar um pouquinho?
 – Brincar? Como assim Fanyzinha?
 – Brincar TaeTae... Vamos apimentar ainda mais a nossa relação!
 – E como faremos isso? Hein? – Indaga a loira mordendo o lábio inferior de desejo, encarando o par de seios da morena.
 – Estava pensando aqui com os meus neurônios. – diz Tiffany com o dedo indicador na boca e olhar inocente.  – Que seria muito interessante se fizéssemos nosso próprio conto. Comigo no papel de Chapeuzinho Vermelho e tu de Lobo Mau. – explica enlaçando o pescoço da menor com seus braços. – O que achas?
– Estais cientes que no nosso conto o Lobo Mau conseguirá o que sempre quis, não é? – TaeYeon puxando a cintura da morena contra si, os olhos da loira expressavam puramente a perversão. – Ele sempre quis comer a Chapeuzinho Vermelho. – Piscou sensualmente para a morena que ampliou o sorriso malicioso antes de responder.
– Nesta nossa versão, ao contrário da original, a Chapeuzinho Vermelho clama para ser devorada pelo Lobo Mau da forma como ele bem quiseres! Quero que o Lobo Mau coma a Chapeuzinho Vermelho com aquela boca, aquela língua gostosa, que a pegue de jeito e lhe ensine boas maneiras! – explica mordendo o lábio inferior da loira que geme de prazer.
– Que garota má! – Exclama semicerrando os olhos. – Vou ter que te ensinar as boas maneiras com umas boas palmadas nessa bunda. – Disferiu um tapa na bunda da morena. – Tira a roupa pra mim, tira? – Perguntou. – Mas tira bem devagar, quero analisar todos os milímetros do seu corpo. – Andou até a cama e se jogou. – Vamos Tiffany! – Exclamou divertidamente.
– Não! – exclama a morena com convicção fazendo a doutora lhe encarar perplexa. – Se queres que eu tire minha roupa lentamente para você, terás que me pegar primeiro!  – Responde maliciosamente.  – Venha me pegar TaeTae! – fala sorrindo de maneira divertida.
– Se é o que queres minha nobre donzela... – TaeYeon se levanta da cama e começa a correr atrás da mais alta pelo quarto, Tiffany ia pular a cama, mas acabou por tropeçar, TaeYeon que não estava muito atrás acabou batendo na morena, ambas caíram na cama, fazendo um estrondoso barulho, havia caído um raio e a luz acabara. Mas o pior... A cama havia quebrado... Ouviram a voz irritada vinda do outro quarto.
– EU DISSE QUE VOCÊS PODERIAM FAZER DE TUDO! MENOS QUEBRAR A CAMA! – Exclama exaltadamente Yuri.
– SE TEM AMOR A VIDA VOLTE COM ESTA BOCA PRA ONDE ESTAVA! DEPOIS VOCÊ RECLAMA CORONEL! – Retruca Jessica querendo a continuidade do “belíssimo trabalho" de seu Coronel.

– POIS VOLTAREI AMADA ESPOSA! ENQUANTO VOCÊ... KIM TAEYEON! TERÁ QUE SE DIVERTIR NA CAMA QUEBRADA! SE VIRE E TENHA UMA AGRADÁVEL NOITE! – responde Yuri divertida. Rindo da desgraça dos outros.


Notas Finais: "OBRIGADA POR LER LIROU FRIENDI, COMENTE SE QUISER, BJÃO DAS NEGAS, ATÉ O PRÓXIMO SEMESTRE! *corre das pedras*"

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