janeiro 19, 2014

Fanfic Modern Problems
Escrita por Anagassen
[+18]



Notas da Autora: Er... Oi :v e ai... Quanto tempo né... UAEHUAEUHAEUHEAHUAEHUAE 
Tá bom, agora das explicações antes da morte lenta e dolorosa. Primeiramente, tive um baita desanimo quando esse capítulo estava na metade e então chegou a época forte do Vestibular (Prestei para três e ainda tinha o ENEM), sem contar que tinha o final de ano, me formando e tudo mais. E depois um descanso justo (SOU FILHA DE DEUS TAMBÉM -Q) e claro que... Mais um pouquinho de desanimo para acompanhar. Bem, eu realmente cheguei a me enjoar de MP, mas já demorei demais e peço desculpas por isso. Não, a fic não vai acabar agora como eu tinha dito. Irei fazer o capítulo final, mas esse eu estou postando agora porquê acho sacanagem postar um capítulo de 10 mil palavras depois de mil anos de hiatos :P, enfim, obrigada a você leitor, por acompanhar a fic. Aproveitem a leitura (Me esforcei, mas creio que falhei, então perdoem-me) e por favor, não liguem para os erros de português. (Não revisei, preguiça ainda me matará hahahahaha) 


A zona se encontrava feita no apartamento de Sunny. TaeYeon, Tiffany, Yoona e SeoHyun já haviam chego em casa, as vozes se ecoavam pelo local de uma forma que fazia a mais baixa do grupo começar a enlouquecer, já estava com problemas o suficiente, uma vez que seu pai descobrira do namoro com SooYoung e HyoYeon, e ainda por cima tinha que resolver o problema de suas quatro filhas.
– CALADAS! – Gritou a mais baixinha, respirando fundo quando todas fecharam as bocas. – Pelo amor de Deus, uma de cada vez se não eu vou enlouquecer! – Exclama cruzando os braços. – Quem primeiro?
– Eu primeiro! – TaeYeon sai de trás das meninas e vai para frente conseguindo, assim, a atenção de todas. – Eu me demito!
– COMO É? – HyoYeon grita assustando Sunny que acaba por pular no colo de SooYoung. – Você não pode se demitir, TaeYeon! O que você fez naquela sala pode ser considerado um milagre! Como eles vão ficar sem você?
– E como minha Tiffany vai ficar sem mim? – Taeyeon questiona. A tristeza evidente em sua voz.
– Exatamente! Tiffany se tornou um prodígio graças a você! Como ela vai ficar se você sair? – HyoYeon indaga com confiança para TaeYeon.
– O pai dela bateu na nossa porta, ok? – A menor fala agora perdendo um pouco a cabeça devido a toda essa situação.
– E não foi agradável.  – Tiffany completa com um tom irritado. – Como vamos resolver isso tudo... Quero dizer, temos menos de um dia para acharmos uma solução para todas, temos sorte do seu pai, Sunny e do pai da Jessica e o da Seo não terem chego ainda, me entende? – A baixinha assentiu.
– Pois é. Você fala assim porque já tem seu dinheiro e pode ficar com suas namoradas. Mas eu e as meninas e estamos com medo de como vai ficar nosso relacionamento. – Jessica se mete na conversa enquanto segurava a mão de Yuri firme.
– É, tenho, mas como acha que ficarei se descobrirem que eu não só namoro a minha namorada de anos como também a minha chefe? – Sunny pergunta de forma cínica.
De repente, inicia-se o barulho insuportável de sete mulheres falando em voz alta ao mesmo tempo. Hyoyeon tentava entender o que cada uma falava, enquanto Sooyoung havia encontrado comida em algum lugar que ela não sabia como. Quando o barulho se faz insuportável, ela levanta e fica no meio da confusão:
– CHEEEEEGA! – Após gritar percebe todas olhando para ela. Sunny ainda teve a decência de mostrar um olhar envergonhado pelo comportamento. – Estamos todas ferradas, não precisamos discutir sobre isso.
– Acho que devíamos marcar uma reunião. – SooYoung comenta com um tom calmo, em seguida dando uma enorme mordida em seu sanduiche, após comer explicou melhor. – Tipo... Chamarmos todos eles para irem pro SooRi e resolvermos juntas, porque olha, eu conheço bem minhas amigas e a mim mesma, vamos nos encagaçar todas.
– E porque lá tem comida né, Soo? – Yuri pergunta olhando para a amiga mastigando.
– Mas a ideia é boa, vamos fazer isso mesmo. – Sunny diz olhando com afeição para a namorada Shikshin.
– E porque tem bebida também, se a coisa começar a feder por conta da sua calça, posso me embebedar para não sentir o odor, amiga. – SooYoung sorriu divertidamente. – Ou pela cabeça mesmo, vai torrar os miolos, até cheiro de queimado vai ter, quando Yuri começa a pensar é assim mesmo. – Alfinetou a amiga sem nem dó e nem piedade.
– Pior que a gente não sabe quando ela está esquentando, porque já é torrada mesmo. – Taeyeon entra na brincadeira com Sooyoung.
– Siiiica!!! – Yuri vai ao encontro da namorada fazendo bico enquanto a abraça. – Estão me chamando de preta.
– Não, Yuri, estamos te chamando de burra. – SooYoung riu com gosto da cara de irritação da jovem.
– E de covarde também. – TaeYeon completa divertida.
– Deixem Seobang em paz. – Jessica se pronuncia pela primeira vez lançando um olhar gélido para Taeyeon e Sooyoung, enquanto Yuri mostrava a língua para as amigas.
– Yuri é tão covarde que precisa que a namorada defenda, ui! – SooYoung exclama atiçando a morena.
– E ainda fica com uma cara debochada quando corre pra debaixo das saias de Jessica! – TaeYeon cruza os braços tendo uma feição provocadora no rosto.
– “Socorro Jessica, minhas amigas chatas estão me incomodando” – SooYoung imita o tom de voz de Yuri.
– “Ai Jessica, bate nelas pra mim, to com medo” Ui ui ui! – TaeYeon faz o mesmo.
– É, vocês estão todas corajosas, mas espere até suas namoradas saberem das playboys que temos em casa. – Yuri fala com um sorriso vitorioso no rosto.
– Que playboys? – Perguntam SooYoung e TaeYeon em uníssono, ambas com uma feição curiosa no rosto. – Ah pera... – SooYoung continuou. – As suas que você esconde atrás do armário? – Perguntou com certa estranheza. – Aquilo não é nosso não mulher!
– Como é a história, Kim Taeyeon? – Tiffany, que ignorou o comentário de Sooyouung se aproxima da namorada e começa a dar tapas nela, alternando com suas palavras. – Você... É completa... Byun... Idiota!
Já a situação com o trisal era um pouco mais contraditória. Sunny se encontrava literalmente soltando fumaças pelas orelhas de raiva enquanto Hyoyeon se aproxima de Sooyoung e pergunta num que ela supunha ser baixo:
– Traz para eu ver?
– Como é? – Sunny, que já estava ao lado de Sooyoung escuta o comentário da namorada e começa, assim como Tiffany, a alternar tapas entre uma e outra enquanto exclama. – Eu não sou suficiente para vocês?
– Mas aquilo não é meu! – TaeYeon exclama tentando defender-se dos tapas, SooYoung semicerra os olhos para Yuri.
– Como você tem a ousadia de dizer que temos algo haver com a sua “preciosa” coleção? – Pergunta e vê a chance perfeita de vingança, ignorando o olhar raivoso de Sunny. – Ou vai me dizer que por acaso disse para a sua namorada que isso também é nosso? Ahhh Yuri, você devia ter contato que você ganhou metade daquilo daquela sua ex-amiguinha... O que ela era mesmo? Ah sim. Aquela que você pagou pra fazer sexo com você. – Sorriu largamente ao ver Jessica estapeando Yuri.
– KWON YURI! – Jessica grita com sua voz gasguita (estridente) enquanto intensifica os tapas na morena que apenas se defende enquanto as outras se divertem com a situação. – EU VOU QUEIMAR TODAS AQUELAS REVISTAS. ENTENDEU? – Vendo que Yuri apenas acena ela se aproxima e fala num tom baixo mais ainda alto o suficiente para todas ouvirem. – Não pergunte por sexo tão cedo.
Vendo toda a confusão, Hyoyeon deixa escapar uma risada até que recebe um olhar mortal de Sunny que, após tirar seu foco da briga, volta a batê-la
– Não pense que eu esqueci o que você falou para Sooyoung agora há pouco. – Sunny fala, mas não tão alto quanto Jessica. – Sooyoung, venha me ajudar.
– Ajudar? Eu vou é comer! – SooYoung pega outro sanduiche do pote.
– Acho que alguém me deve um pedido de desculpas. – TaeYeon cruza os braços para Tiffany que faz bico e esconde o rosto nas mãos por vergonha.
– Ai calma, amor! – HyoYeon exclama correndo para trás de SooYoung.
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Uma hora mais tarde, Yuri e Jessica ainda se encontravam no apartamento de Sunny, as outras sete haviam ido para o SooRi para fecharem o estabelecimento, e arrumar o local para a “reunião”. Jessica esperava para o chamado de Sunny. Estava com medo de ir até lá e dar de cara com seu pai, e não era a única com medo. Yuri estava novamente ganhando um tom claro de pele. A campainha tocou fazendo ambas se entreolharem assustadas. Jessica foi se arrastando até a porta, sem fazer barulho algum, destrancando a porta e abrindo um pouco. Para que? A porta foi empurrada com tudo, fazendo a loira cair de bunda no chão, uma morena histérica adentrou o apartamento.
 – JEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEESSICAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA! – Gritou a mesma. – AI QUE SAUDADES, CAPIROTO! – Pulou em Jessica abraçando a mesma quase sufocando-a. Yuri olhava a cena com a testa franzida.
– Krystal... – Jessica tenta falar e tirar a irmã de cima de si, mas não consegue e fica apenas a empurrando e cada vez que o faz, a mais nova se agarra mais a ela. – Me... Larga... – fala recorrendo ao seu tom de voz gélido.
– Fazem meses que não nos vemos e é assim que você trata sua linda e amada irmã? – Krystal pergunta em um tom de reprovação, por fim levantando-se e finalmente notando Yuri, olhando-a de cima a baixo. – Gente... Quando dizem que as fotos nos deixam cinco vezes mais feios é verdade! Essa mulher pessoalmente ta me deixando com falta de ar! Ai Jesus, quando foi que Seoul ficou tão quente assim? – Começa a se abanar com as mãos, tendo o queixo caído, Jessica olha torto para a irmã.
– Tire os olhos da minha namorada. – Jessica fala entre os dentes enquanto abraça Yuri de forma protetora. – Como já me encontrou aqui? – Estava com saudade da sua irmã, mas toda essa situação do seu pai aqui estava deixando seus nervos à flor da pele.
– Ai, Jessie, só foi um comentário, não sou fura olho e além do mais, se eu estou em Seoul é porque a coisa também fedeu pro meu lado. – Cruza os braços, lembrando-se então de outro fator. – Jessie, meu amor! – Se aproximou da irmã, puxando a mesma para um abraço. – O papai... O papai! – Exclama em tristeza.
– O que houve? – Yuri pergunta pondo a mão no ombro da jovem, que responde em amargura.
– Ele bloqueou os meus cartões! Que desgraça! Provavelmente mandou cancelar os seus também!
– E COMO EU VOU VIVER? – Jessica pergunta passando a mão nos cabelos em completo desespero. Sem nem perceber começa a andar indo e voltando de forma dramática. – ESTOU FALIDA! FALIDA!
– ESTAMOS, IRMÃ, ESTAMOS! – Krystal grita em total pânico. – VAMOS MORAR DE BAIXO DA PONTE, NÃO VOU MAIS PODER FAZER AS COMPRAS DO MÊS, IREMOS MORAR NO SEU CARRO, ALIAS VAMOS MORAR EM UM FUSCA VELHO PORQUE VOCÊ VAI TER QUE VENDER SEU CARRO ATUAL PRA PAGAR NOSSA COMIDA, OU PIOR, VAMOS VIVER EM UMA KOMBI!
– Qual o problema das Kombis? – Yuri pergunta em um tom baixo, ainda ouvido pelas irmãs Jung.
– O PROBLEMA, CUNHADINHA? O PROBLEMA É QUE KOMBIS SÃO HORRÍVEIS MORREM A CADA ESQUINA! – Krystal diz em um tom de revolta.
– SIIIM! A DA YURI SEMPRE NOS DEIXA NA MÃO. – Jessica fala com um olhar sofrido. – E PIOR É QUE TEMOS QUE EMPURRAR ÀS VEZES. – Fala e confirma ao ver o olhar assustado da irmã. – Dê fim a essa Kombi, Yuri. – Jessica acrescenta como se fosse o pedido mais natural do mundo. – Não aguento mais empurrar e sabe o que é pior?
– O que é pior... Amada irmã? – Krystal se arrasta até Jessica e a olha com dó, virando-se para Yuri e olhando-a com frieza. – Como podes fazer uma dama como minha irmã empurrar uma lata velha? – A morena engoliu em seco, outro ponto que as irmãs Jung eram iguais. Sabiam dar medo quando queriam.
– Sempre que empurro, meu cabelo fica fedendo a fumaça... – Jessica fala num tom choroso. – E as vezes até graxa na minha mão fica, Krystal. Demoro horrores para tirar essa catinga nojenta!
– Que ousadia! – Krystal exclama em revolta, acariciando os cabelos loiros da irmã, enquanto olha para Yuri. – O que tem de linda tem de víbora! Coitadinha da minha maninha! – Jessica assente, enquanto Yuri arregala os olhos.
– Mas eu...
– Ninguém pediu sua opinião! – Krystal corta Yuri e continua. – Se quer fazer aquela porcaria funcionar empurre você mesma!
– E sabe o que mais, Krystal? – Jessica continua seu aparentemente infindável lamento com a irmã. – Ela guardava revista da Playboy e quando eu as encontrei ela não queria DEIXAR EU JOGAR FORA!!!
– MAS COMO É QUE É A HISTÓRIA? – Grita se afastando da irmã e colocando as mãos na cintura. – Além de te fazer de burro de carga... Ela ainda tem a ousadia de fazer sexo consigo mesma com aquelas revistas de baixo calão? – Pergunta em um tom frio.
– Eu não...
– CALA A BOCA! – Krystal grita.
– Pois foi, querida irmã. – A loira agora já estava abraçando a irmã e deitando a cabeça no seu ombro. – Só falta agora ela falir e me fazer viver naquela Kombi. – Acrescenta num tom dramático.
– Eu não vou deixar! E NEM VOCÊ! – Aponta para Yuri. – Recalcada! Maldosa! Punheteira!
– Epa, Punheteira não! – Yuri exclama se recompondo.
– TEM REVISTA DE MULHER PELADA PORQUE ENTÃO? APOSTO QUE VOCÊ DEVE COLECIONAR AQUELAS QUE HOJE EM DIAS ATRIZES JÁ TEM PEITO NO TÚMULO!
– Pois é. – Jessica fala acenando em concordância com a irmã. – KWON YURI! VOCÊ BATE PUNHETA COM AS REVISTAS? – E novamente, no mesmo dia, Yuri começa a apanhar da namorada. Krystal inconformada com a situação vai até o casal e começa a estapear a morena.
– MINHA IRMÃ É MUITO MELHOR QUE ESSAS MULHERES!
– MAS EU NÃO BATO PUNHETA, É SÉRIO!
– ENTÃO PORQUE COMPRA ESSAS PORCARIAS? ELA NÃO É O SUFICIENTE?
– EU NÃO SOU SUFICIENTE PARA VOCÊ KWON YURI? – A loira continuava batendo em Yuri que apenas se defendia encolhida. – UM PEDAÇO DE PAPEL VALE MAIS DO QUE EU?
– SÓ COMPRAVA ESSAS REVISTAS ANTES DE CONHECER VOCÊ, JESSICA! – Yuri segura a namorada pelos braços, pouco ligando pelos tapas nas costas que recebia de Krystal.
– Ah. Era? – Parece que as palavras da morena tinham finalmente acalmado a garota.
– Sim! – Yuri fala fazendo Krystal finalmente cessa os tapas.
– Aí é outra história. – Krystal cruzou os braços.
– Vocês ficaram ai me acusando, mas se esqueceram de algo importante. – Yuri comenta.
– O que? – Jessica já estava com dó dos braços e costas vermelhos da morena.
– NÓS VAMOS MORRER!
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Fim da história. É o termo usado quando temos o argumento certo para calar boca das pessoas que não gostamos, ou quando não temos argumentos e sabemos que nunca vamos convencer o outro e o outro nunca irá nos convencer. Então, fim de história. Às vezes simplesmente queremos chegar lá, ou correr do fim... Os motivos? Em certas ocasiões são simplesmente pelo medo do que nos espera... No caso das nove jovens a qual seguimos a história, é simplesmente a ansiedade, suas ações as dirão o que vai acontecer, sua coragem, o simples mostrar até aonde iriam pelo amor... Mas falando nas nove jovens, as mesmas estão na frente do seu fim! Não que isso seja algo ruim... Só que também não é bom, uma vez que quatro relacionamentos estão em risco. Kim TaeYeon tentava segurar sua namorada que ameaçava estapear o próprio pai, enquanto Choi SooYoung sentia todos os três Mc lanches felizes que comeu fazerem bolinhas em seu estomago ao ver o rosto de desaprovação do pai de Sunny. Já Kwon mais velha, vulgo Yuri, observada as duas irmãs brigarem as alturas com o pai das mesmas.
– KWON YURI ME SEGURE! – Jessica gritou apontando o dedo na face do homem.
– ME SEGURE TAMBÉM MULHER, PORQUE SE NÃO VAI ROLAR SANGUE! COMO ASSIM O SENHOR VAI CANCELAR OS NOSSOS CARTÕES? – Krystal complementa
– EXATAMENTE! COMO ASSIM PAPAI? TRAIÇÃO! – Jessica termina. Yuri vendo o desespero das irmãs e também por se sentir nada confortável com a situação acaba atendendo ao pedido das irmãs Jung e por trás das duas, desliza a mão envolvendo as cinturas das garotas. Jessica olha para o lado e percebe que Yuri também estava segurando a cintura de Krystal. Tão histérica estava que, acaba se voltando contra sua própria namorada influenciada por traumas passados (sim, as revistas).
– KWON YURI, SUA TARADA!!! LARGUE MINHA IRMÃ AGORA. PRIMEIRO AS REVISTAS E AGORA ELA! – A garota grita tentando soltar a irmã da mão de Yuri, mas a morena segurava forte.
– ME SOLTA! EU NÃO TE QUERO, JESSICA É MINHA IRMÃ E NÃO SOU FURA OLHO! ESTUUUUUUUPRO! – Krystal grita, para piorar a situação. Ao ver o olhar gélido do pai de Jessica sobre a cena, Yuri prontamente larga as duas irmãs.
– Vocês quem pediram para eu segurar. – Responde na defensiva e se afastando o máximo que pode das duas. Embora o momento fosse crítico, ela faz uma nota mental para nunca mais dividir o mesmo espaço com Krystal e Jessica de novo. As poucas experiências tidas, já foram suficientemente traumáticas.
– SEM VERGONHA! – Grita agora o Sr. Jung. – NÃO QUER SÓ A MINHA SIQUINHA, QUER O MEU OUTRO BEBÊ TAMBÉM É? – Indaga. – SAFADA!
– Não fale assim de Seobang. – Jessica diz agora defendendo Yuri do pai. – Ela é uma ótima namorada e cuida bem de mim. Embora seja um pouco safada mesmo... – Acrescenta mais para si do que para os presentes e nem percebe o olhar mortal que seu pai dirige a Yuri.
– Senhor, com todo respeito... – Yuri tenta falar de forma educada ainda. Não queria criar confusão justamente com o sogro e Jessica também não estava ajudando em nada. – Eu gosto da sua filha, de verdade. Gostaria que o senhor consentisse o namoro de bom grado. – Não custava nada tentar ser diplomática. Ao olhar para Krystal ao seu lado ela acrescenta. – E é apenas Jessica. Ela é única para mim.
– Isso mesmo, papai! Yuri vê pornô, mas é gente boa e com tão pouco tempo de convívio já considero minha amiga do peito! – Exclama Krystal, afirmando as palavras de Yuri. – Devia aceitar o namoro delas!
– Krystalzita... ELA TENTOU TE ESTUPRAR EU VI! E QUE HISTÓRIA É ESSA DE PORNÔ?! MINHA FILHA NÃO É O SUFICIENTE PRA VOCÊ? SUA SEM VERGONHA! – Nesse ponto, Yuri já considerava nunca passar o natal com a família Jung.
– Eu não vejo mais pornô...
– Não depois que começou a me namorar. – Jessica fala com um sorriso satisfeito.
– Enfim, – Yuri olha do pai para a namorada. – Eu realmente gostaria que as coisas se resolvessem da melhor forma possível, Sr. Jung.
– UMA OVA! – Grita o homem, enraivecido. No outro lado do estabelecimento TaeYeon agora estava no meio de tapas entre Tiffany e o Sr. Hwang.
– VOCÊ NUNCA LIGOU PRA MIM! NUNCA SE IMPORTOU E AGORA QUER VIR DAR UMA DE BOM PAI? – Tiffany estava tentando acertar o pai de todas as formas possíveis, nisto apenas acertava a namorada.
– EU FIZ O QUE ERA MELHOR PRA VOCÊ E NEM RESPEITO VOCÊ TEM COMIGO! – Sr. Hwang rebate.
– Vamos... Acalmar... – Taeyeon falava pausadamente devido aos tapas que levava da namorada. Até que ela perde a paciência e segura as mãos de Tiffany. – Você está batendo apenas em mim, Fany-ah!
– ENTÃO SAI DA FRENTE! – Tiffany olha mortalmente para TaeYeon.
– SAI DA FRENTE PROFESSORINHA DE MEIA TIGELA, QUERO VER SE ELA TEM CORAGEM MESMO DE BATER NO PRÓPRIO PAI! – O Sr. Hwang cruza os braços para a filha. TaeYeon olha para o pai de Tiffany. Não ia aceitar sem insultada por ele, mas como não podia também sair batendo no pai da namorada, apenas dá dois passos para o lado e responde:
– Com todo prazer, o caminho está livre, baby.
– PROFESSORINHA DE MEIA TIGELA É A SUA BUNDA! – A jovem avança para cima do próprio pai, dando-lhe um tapa na cara de entrada, o mesmo olha para a jovem incrédulo. – É bom né? Receber na cara! Isso te lembra algo papai? – Pergunta irônica.
– AGORA VOCÊ VAI APRENDER QUE NÃO SE BATE NO SEU PAI! – Quando o homem faz menção de avançar na filha TaeYeon se coloca em frente recebendo o tapa. – Mas...
– AH NÃO! – Exclama Tiffany, enfurecida. – NELA NÃO! – Fecha o punho com força, semicerrando os olhos pro homem. A confusão estava feita.
Enquanto isso no bar...
– Então você esta me dizendo que... Não só namora com ela. – Aponta para SooYoung que devorava um sanduiche. – Mas com ela também? – Aponta para HyoYeon que tremia e suava frio.
– Com todo o respeito Senhor, o sanduiche está uma delicia! – SooYoung exclama para o Pai de Sunny que dá um meio sorriso antes de responde.
– É a noticia me fez perder um pouco o apetite... Fico feliz que goste de rosbife com cebola. – SooYoung levanta o dedão. – Só... Escove os dentes antes de beijar a minha filha. – Deu um sorriso amarelo.
– Senhor, está tudo bem nós namorarmos com ela? – Hyoyeon pergunta um tanto relutante com o comportamento do homem a sua vez.
– É estranho, mas... Acho que posso aguentar a notícia. – O homem piscou em confusão. – Vocês conseguindo convencer ela a passar o natal em minha casa, eu deixo passar...
– Natal? Peru? Comida? Eu posso ir junto também? – Sooyoung tira a atenção da comida e passar a fitar o homem com os olhos brilhando. A única coisa que tirava sua atenção da comida era mais comida.
– Desculpe, senhor. – Hyoyeon fala dando um chute discreto nas canelas de Sooyoung que solta um pequeno gemido de dor. – Ela é o lado "morto a fome" do relacionamento.
– É, eu sei... Elas já passaram um final de semana em minha casa, devo dizer que... Tivemos de ir no supermercado três vezes. No mesmo final de semana. – O Pai de Sunny comenta.
– Er... Então, pra você tudo bem, Papai? – Sunny pergunta sorrindo amarelo.
– Sim... Sim... – Ele assente.
– Então, tudo bem. – Hyoyeon fala tentando forçar um sorriso. – Boas festas pra vocês. – Entendia que Sooyoung havia chegado primeiro, mas não queria ser excluída assim.
– Como assim boas festas pra vocês? – Os três perguntaram em uníssono. Quase não entenderam SooYoung, que tinha a boca lotada de sanduiche.
– Para o jantar. – Hyoyeon comenta tentando parecer o mais descontraída possível. – Entendo que o senhor já esteja familiarizado com Sooyoung. Não tem problema, tenho muita coisa pra resolver na escola também.
– E quem disse que não queremos você lá também? – O pai de Sunny pergunta em um tom sério.
– Xem voxe nãm vai xer natal, Xyo. – SooYoung fala de boca cheia.
– Sério? – Hyoyeon fala com um sorriso no rosto ignorando até a falta de educação da sua namorada Shikshin. – Eu achei que... Sei lá... É um relacionamento difícil.
– É difícil, mas não impossível mocinha, achou o que? Que eu ia jogar o fígado de vocês na brasa e depois comer? – O homem começou a rir sozinho, até notar que todas tinham caras sérias. – Mas como...
– Capaz de Sooyoung ajudar você a comer, papai. – Sunny fala rindo enquanto Segura a mão de Hyoyeon dando um leve aperto e beija rapidamente os lábios de Sooyoung.
– Tá... Eu tenho uma dúvida... – Senhor Lee se ajeita na cadeira.
– Qual seria, Papai? – Sunny pergunta sorrindo.
– Como vocês fazem para xumbregar?
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O lugar parecia um verdadeiro caos com todo mundo fazendo barulho, mas duas figuras apenas estavam sentadas olhando as duas pessoas a sua frente. Seoehyun e seu pai olhavam Yoona e o pai dela brigarem incessantemente.
– Filha, eu não me lembrava dele ser tão exagerado, até parece que você não é uma boa garota. – O homem perguntava olhando meio alarmado para a confusão na sua frente.
– Sabe Papai, eu acharia que o Senhor iria ficar irritado com o meu namoro com Yoon-ah. – SeoHyun comenta ignorando a namorada e o pai da mesma brigando incansavelmente.
– Claro que não, filha. – O pai de Seohyun responde com um sorriso. – Yoon-ah é uma boa moça, nós a conhecemos, conhecemos sua família e você sempre foi tão apegada a ela, suspeitei desde o princípio que isso terminaria assim.
– Sério? – A jovem pergunta surpresa. – Bem só queria entender o problema dele. – Apontou discretamente para o pai de Yoona. – Ele é contra a felicidade das próprias filhas?
– VOCÊ VAI ME FALIR, YOON-AH! – O pai de Yoona grita para a mesma, que estava com os braços cruzados e cara de deboche. – O QUE VÃO PENSAR DE MIM? MINHAS DUAS FILHAS SAPATONAS!
– PAI! – Yoona agora grita, completamente fora de si. – O senhor não percebeu ainda de quem estamos falando? É Seohyun! Não é uma estranha qualquer. Ela me faz bem. – Sua expressão agora suaviza ao falar da namorada.
– E você faz bem pra ela? FAZ BEM PROS MEUS NEGÓCIOS? Sabe Yoon-ah, quanto mais dinheiro você me fizer perder, MENOS VOCÊ RECEBE QUANDO EU MORRER! E A MINHA HONRA, HUM? JOGADA AO CHÃO E PISOTEADO POR VOCÊ E ATROPELADA VÁRIAS VEZES PELA SUA IRMÃ!
– EU NÃO QUERO O SEU ESTÚPIDO DINHEIRO. ENFIE ELE ONDE QUISER E ME DEIXE EM PAZ. – Yoona grita assustando inclusive o pai. O pai de Seohyun resolve intervir se aproximando dos dois e colocando a mão no ombro do homem que agora estava parado, os olhos brilhando em fúria, mas sem proferir uma palavra.
– Eu acho que a briga aqui já passou dos limites. – O Senhor Seo falou com calmaria. – Kwon, só você está contra o namoro das meninas.
– Você... Você não liga? – O Senhor Kwon perguntou perplexo.
– Me diga por que ligar, Kwon. – Cruzou os braços. – É a felicidade da sua e da minha filha, se elas estão felizes assim, então deixe que elas serem felizes.
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A confusão pelo lado dos Jungs se encontrava em um grande barraco. Yuri apoiando a cabeça em ambos punhos enquanto observava Jessica e  Krystal brigarem entre si e com o Pai. A loira parecia ter o próprio Lucifer no corpo, fazendo a morena suspirar em derrota. A morena observou a namorada vir até ela com um olhar mortal.
– E VOCÊ ESTÁ OLHANDO O QUE AÍ, KWON YURI? EU DANDO DURO PELA NOSSA FAMÍLIA E VOCÊ AÍ COM O RABO ENTRE AS ENTRANHAS! Ou será que eram pernas? AH VOCÊ ENTENDEU! – Jessica apontou acusadoramente para a morena.
– É ISSO MESMO! MINHA IRMÃ DANDO O SUOR E VOCÊ AI COM A BUNDA ARREGADA! – Krystal para ao lado da irmã, com os braços cruzados.
– COVARDE!  MINHA FILHA PRATICAMENTE NA SEGUNDA GUERRA MUNDIAL E VOCÊ ESTÁ PIOR QUE HITTLER, COM AS ENTRANHAS NAS MÃOS! – Sr. Jung também se metera. Todos estavam em volta da morena, que tinha os olhos arregalados.
– Mas eu...
– MAS EU NADA, MOÇA APRETADA E QUE AINDA BEBE! É ESSE O EXEMPLO QUE VOCÊ QUER PASSAR PARA OS MEUS ANJINHOS?
– É ISSO AÍ, PAI! FICA BEBENDO ENQUANTO A GENTE VÊ, SABIA QUE A GENTE PODE SE VICIAR POR ISSO? VOCÊ PODE TER UMA CIRROSE, SEU FIGADO VAI CRESCER TANTO QUE VAI SAIR PELO SEU UMBIGO E VAI EXPLODIR NA FRENTE DA MINHA IRMÃ! É ISSO O QUE VOCÊ QUER PRA ELA?
– NÃO FALA ASSIM COM A MINHA MULHER! ELA NÃO TEM CULPA DE BEBER! – Jessica abraça Yuri protetoramente, a mesma se engasgava com o suco de uva.
– É verdade, Yuri é amiga do peito, gente boa pra caramba, não fale assim, ela não tem culpa de ser Alcoólatra! – Krystal defende.
– CHEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEGA! – Yuri grita levantando-se em um pulo da cadeira. – VOCÊ! – Aponta para Jessica. – Fica quieta. – O olhar da moça fez a loira ficar calada, mesmo resmungando baixinho. – VOCÊ! – Aponta para Krystal. – Se trata mulher. – Krystal ficou boquiaberta. – E VOCÊ! – Apontou para o Senhor Jung. – Eu e sua filha estamos namorando, e vamos continuar namorando, me entendeu? Pode cortar até o cartão do ônibus, que nós ainda vamos ficar juntas.
– Que moça de respeito! – Sr. Jung comenta abismado, as filhas apenas assentem da mesma forma. Yuri dera um tapa na própria testa. Que família...
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– E você vai pagar a parcela da faculdade dela, todo santo mês. TODO mês. Certo?
– Certo...
– E você vai mandar uma cartinha que no fim estará assinada “Com amor para o Papai”, certo?
– Nã- – Parou de falar ao ver o olhar da outra. – Certo.
– O senhor vai vir todo natal para a Coréia e vai passar com ela. Certo?
– Certo. – O tom do homem era de total frustração.
– E vocês vão se ligar toda semana para melhorar a relação e va-
– ISSO AÍ JÁ É DEMAIS! – A mais nova gritou.
– CONCORDO! – Sr. Hwang concordara.  – E SE ELA LIGAR NO MEIO DE UMA REUNIÃO?
– E SE ELE LIGAR QUANDO EU ESTIVER NO CABELEREIRO? – Tiffany tinha as duas mãos na cintura. – OU PIOR, SE LIGAR QUANDO NÓS ESTIVERMOS...
– AH NÃO, AÍ JÁ SERIA MUITO ABUSO DO SENHOR! – TaeYeon se vira para o homem e olha-o de cima à baixo.
– VOCÊS JÁ FAZEM AQUILO? M-MAS-
– Mas nada, eu já sou bem grandinha.
– E que grandinha. – TaeYeon comenta totalmente alheia a conversa. – Opa...
– Fique quieta Kim TaeYeon. – A morena fala entre dentes. – Vamos ter um horário certo para a ligação.
– Vou evitar ligar a noite. – Sr. Hwang balança a cabeça em negação.
– Como se a gente só fizesse a noite. – Disse debochada, parando e revendo suas palavras. – Opa...
– FICA. QUIETA. MULHER. – Os olhos de Tiffany estavam arregalados.
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– Um, dois feijão com arroz! Três, quatro, feijão no prato!
– Cala a boca, SooYoung. – Sunny sussurrou para a namorada, que fazia uma bela feijoada.
– Cinco, seis, feijão inglês!
– Choi SooYoung.
– Sete, oito, comer biscoito!
– CHOI SOOYOUNG!
– Nove, dez... Comer pastel, ai que fome! – Exclama a Shikshin com um bico nos lábios.
– Porque você não cozinha como todo mundo? CALADA? – SooYoung ficou calada por um tempo com a resposta de Sunny.
– LEMBREI! – Gritou repentinamente assustando a baixinha.
– DO QUÊ, MULHER? – A menor tinha a mão no peito e respirou fundo.
– Meu lanchinho, meu lanchinho! – Recomeça sua cantoria.
– Ave Maria...
– Vou comer, vou comer!
– Soo, por favor...
– Pra ficar fortinha, pra ficar fortinha!
– Você já é forte...
– E crescer, e crescer!
– Você já é um poste, mulher! Não precisa mais crescer!
– Bolada...
– Minha gente, a comida já tá pronta? – HyoYeon adentra a cozinha. – Porque o pessoal já está com fome e bem... Vocês perderam um baita barraco, deu até mortal kombat, gente.
– Quem morreu? ALGUÉM DEU BRUTALITY? – SooYoung se virou animada.
– Nada, deu foi nada. Hwang e Kwon saíram bem irritados, Jung e Seo saíram conversando calmos e o sogrão ficou pro rango. – Encostou-se na mesa.
– Ninguém apanhou... E nem gritaram? Nada? Simplesmente... Saíram normalmente? – Sunny arregalou os olhos.
– Ninguém, até pensei que iriam pegar uns charutos e iriam cantar Bob Marley, ou ficarem como eu e Soo naquele jantar...
– Meninas, peguem madeiras, ferros, pregos e pares de todos os animais possíveis.
– Por quê?

– Porque teremos um dilúvio, então vamos fazer a arca de Noé.


Notas Finais: Até o último capítulo (E QUE SEJA O ÚLTIMO MESMO, AMÉIM SENHOR SHISUIS!)

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