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- Sra e Sra Kim Capítulo 18
agosto 30, 2013
Fanfic Sra e Sra Kim
Escrita por ByunBiia
[+18]
Notas da Autora: Hey everybody!!! *--* Primeiramente gostaria de agradecer os 100 favoritos, jamais pensei que um dia poderia chegar a isso. Quero agradecer á Deus, a meu pai, minha mãe, meu cachorro, meu amigo imaginário (o Blue), aos meus fãs (que não existem) -qq. Agora de verdade, quero agradecer á vocês, queridos leitores que me fazem cada vez mais feliz! I love vocês! <3 *emocionada* Coincidentemente o capitulo que todos estavam esperando também é hoje. *comemora* FINALMENTE voltaremos ao tempo inicial da Fic. \o/ Enfim, espero que gostem e nos vemos lá em baixo! ^-^
Taeyeon
pov
Até
que enfim nós nos acertamos, parecia que toda vez que Tiffany e eu estávamos em
paz alguma coisa acontecia pra atrapalhar. Agora eu estava tentando me redimir,
afinal eu menti pra ela de novo.
Mas
meus esforços pareciam só machuca-la. Parecia que quanto mais doce eu era, mais
triste ela ficava. Eu estava a ponto de desistir. Eu já não entendia mais
aquela mulher, e isso estava me enlouquecendo.
Agora
estávamos todos sentados na mesa almoçando – se é que aquele lanche podia ser
considerado uma refeição – engolíamos a comida sem ter vontade. Apenas por
precaução. Não sabíamos quando comeríamos de novo.
Yuri
estava vidrada em Jessica, qualquer movimento que ela fazia a morena
acompanhava como se fosse um show de seu artista favorito. Tiffany evitava me
encarar nos olhos. Seohyun parecia irritada ou triste, mas sorria sempre que
Yoona fazia piadinhas ou simplesmente ficava cutucando ela por baixo da mesa,
coisa que eu já tinha percebido á muito tempo. Sunny me olhava carrancuda, ela
ainda achava que Tiffany estar ali era minha culpa. Sungmin encarava a
interação de Jessica e Yuri com uma cara de cachorro que caiu do caminhão de
mudança que estava quase me deixando com dó.
Ninguém
tinha humor para mais nada. Esperávamos a tal agência que Yuri falou entrar em
contato. Mas até agora tudo parecia história pra boi dormir. Mas eu não ia
reclamar todas as pessoas importantes pra mim estavam aqui, sãs e salvas. E era
isso que importava.
–
Gente? – Sugmin falou quebrando o clima tenso da mesa, todos nós nos viramos
pra ele, mas ele tinha os olhos colados na porta – Aquele envelope sempre
esteve ali?
Ele
apontou um pacote marrom no chão, como se tivesse sido coordenado eu, Sunny,
Tiffany e Yuri nos levantamos com armas em mãos e sincronizados rodeamos o
envelope.
Tiffany
pegou o pacote enquanto nós checávamos as janelas e ao redor da casa em busca
de alguém que tenha colocado o envelope. Quando constatamos que não havia
perigo nos juntamos ao redor da mesa e esperamos Tiffany abrir.
Ela
leu rapidamente antes de colocar fotos em cima da mesa.
–
Temos novos alvos – ela disse ajustando as fotos por ordem – ou quase.
–
Esse aqui é Rato. – eu disse apontando o homem na foto.
–
Sim, temos que chegar até ele. Mas pra isso temos que saber onde ele está e
pelo que diz aqui – ela falou jogando o documento pra mim. – Ele não está mais
na mansão.
–
Claro que não. Vocês tapadas o fizeram fugir. – Yuri podia ser tudo de ruim,
mas ela dizia a verdade e isso era um belo tapa na cara.
–
Bem, temos mais de um alvo isso quer dizer que vamos ter que nos dividir. –
Sunny disse apontando o alvo.
–
Essa aqui em Seul. – Disse Tiffany – Eu fico com ela.
–
Hey, calma lá! – Yuri apontou pra foto de um jovem, de cabelos negros e olhos
castanhos – esse aqui é em Pusan. Se vamos nos dividir tem que ser justo! Você
não pode ficar aqui sozinha!
–
Eu fico com ela. – eu disse recebendo olhares de todos. – Ela é minha esposa, o
alvo é terapeuta de casais. Menos trabalho.
–
E eu? – Seohyun interrompeu minha fala.
–
Hm, você pode vir com a gente Seobaby. – Tiffany falou sorrindo, mas a Seo
pareceu não gostar muito.
–
A Yoona pode ir junto também? – perguntou novamente. Tiffany olhou para mim
como se pedisse autorização.
–
Pode sim, se a Yuri não se importar é claro. – eu falei e Yoona olhou para a
irmã fazendo aegyo.
–
Aish, tudo bem! Ela pode ir. – respondeu Yuri me olhando torto.
–
Certo, então eu, Jessi, Sungmin e a gostosona vamos pra Pusan. – Disse Sunny
pegando as fotos – Ainda hoje.
–
Então, mãos a obra! – eu disse de volta ao meu modo agente.
Tiffany
pov
–
Me deixa ver se eu entendi. – disse Jessica na porta da van – Eu sou uma agente
também?
–
Sim! – disseram Taeyeon e Yuri ao mesmo tempo, eu apenas balancei a cabeça
negativamente.
–
Bem. Isso é legal – ela disse sorrindo.
–
É – disse Yuri – Agora você é minha parceira.
As
duas sorriram uma para outra. Depois de uma onda de despedidas e desejos de boa
sorte, a van sumiu de vista deixando apenas eu, minha querida esposa, Yoona e
Seohyun pra trás. Taeyeon e eu nos entreolhamos e seguimos para o carro com as
garotas logo atrás. Recebemos um endereço num bairro chique de Seul onde
tínhamos que estar. Agora nós duas estávamos armadas até os dentes e tínhamos
um objetivo. Muito diferente da confusão que estávamos ontem.
Seguimos
de volta pela trilha e descemos pela via, rumo à pista, fizemos o caminho de
volta por toda Seul e seguimos para o endereço fornecido. Paramos em frente a
uma casa branca, grande e chique, não como a nossa antiga casa, mas perto.
Saímos
e vasculhamos tudo que tínhamos direito. Quando chegamos ao escritório, havia
espalhado por toda a mesa documentos e planilhas com todos os paços de Rato e
do nosso alvo nos últimos dias.
Nosso
alvo, conhecida como Kim Hyoyeon, era loira, tinha vinte e três anos, formada
há poucos meses em psicologia e estagiaria do Dr. Hyuk-jae.
–
Então essa é nossa nova casa. – Taeyeon suspirou se apoiando contra a cama.
–
É o que parece. – eu disse ainda checando tudo.
–
O que foi? – ela perguntou ao ver minha cara de desgosto.
–
Detestei essas cortinas. – eu disse fazendo bico.
–
De novo não... – Ela resmungou. Nós nos entreolhamos e caímos na gargalhada.
–
Vem cá. – ela disse estendendo a mão pra mim.
Eu
fui até ela e me sentei em seu colo lhe dando um beijo carinhoso na ponta do
nariz.
–
Amanhã temos uma consulta agendada com a psicóloga. – eu disse acariciando seu
rosto – Acho que nem precisamos inventar mais problemas...
Taeyeon
riu e nos virou me jogando na cama e montando meu quadril.
–
Eu não quero pensar nisso agora. – ela sussurrou com sua voz rouca em meu
ouvido.
–
E você o que quer? – eu perguntei com um sorriso maroto.
–
Ah você sabe!
Taeyeon
pov
Parecia
que tudo estava começando a dar certo pra gente. Mesmo que eu e Tiffany ainda
estejamos em alerta, não corríamos um grande perigo. A Dinymix fez um rastro
falso camuflando nossa estadia em Seul e fazendo as agencias que nos perseguia
acharem que estávamos em outro pais.
Hoje
teríamos nossa primeira consulta com Dra. Kim, estava tudo organizado. Tiffany
parecia relutante em cumprir a missão, pois Hyoyeon não era uma pessoa ruim,
pelo que vimos em sua ficha ela era até bondosa demais. Não que isso fosse nos
impedir, até porque precisamos de paz e se mata-la fosse o preço, que seja.
Minha
frieza com a situação parecia afetar Tiffany. O que me deixava encabulada,
afinal ela era uma das melhores agentes no mercado e como sua esposa posso
dizer que ela executava suas tarefas com perfeição não importa quem se
machuque.
Ultimamente
ela estava sentimental, qualquer coisa a magoava e às vezes ela chorava só ao
me olhar. Chegava a ser cômico.
Hoje
era dia 17 de agosto de 2002, um dia comum para todos os outros nova-iorquinos
exceto, o dia estava bom, as horas se arrastavam. Tiffany continuava daquele
jeito estranho dos últimos dias. Estava começando a ficar preocupada.
Agora
era por volta das duas da tarde, chegamos ao consultório no horário - Tiffany
destetava atrasos – sentemos e esperamos que a secretária nos chamasse. A moça
da recepção tinha uma cara de tédio e nos olhava esperando que fizemos algo que
a entretece. Me perguntei que tipo de coisas acontecia nesses escritórios.
Minha pergunta foi respondida quando um casal saiu aos berros de uma das salas.
–
Você não dá a mínima pra mim! – a mulher gritou batendo a bolsa contra o peito
do marido.
–
O que mais você quer que eu faça? Você reclama de eu não ter tempo, mas se você
não gastasse tanto eu não precisaria me matar de trabalha e teria tempo! – ele
rebateu rompendo porta a fora.
–
Eu não acredito que você está me culpando! – a mulher gritou seguindo o marido.
Tiffany
e eu nos entreolhamos, com todos os problemas que nós tínhamos eu não queria
que alguém opinando piorasse tudo. A secretaria levantou e nos chamou
guiando-nos pela porta ao lado da onde o casal anterior tinha saído. Suspirei
de alivio. Menos mal, eu não queria sair dali com Tiffany me batendo.
A
secretaria abriu a porta e nós entramos, eu passei indo até a cadeira esperando
que Tiffany me seguisse. Ela relutou na porta e só entrou quando a psicóloga
moveu a cabeça a incentivando.
Antes
que ela se sentasse eu – como uma boa esposa – puxei a cadeira pra que ela se
sentasse. A psicóloga, uma loira de olhos grandes e aparência de boneca anotou
algo em sua caderneta.
–
Olá, como vão a senhoras? – ela perguntou educadamente.
–
Bem, Obrigada – respondi, curta e direta como sempre.
–
Oh eu estou ótima, obrigada por perguntar, e a senhora como está? – Tiffany
disse sorrindo abertamente.
–
Estou bem, vocês podem me chamar de Hyoyeon.
–
Ah sim claro, você pode me chamar de Tiffany – ela olhou para mim como se
esperasse que eu me apresentasse, eu continuei calada – E essa é minha esposa
Taeyeon.
–
É um prazer conhecer vocês. – disse a loira dando um sorriso amigável a nós
antes de pegar o bloco de notas e o gravador – Vocês se importam se eu gravar?
–
De maneira alguma, sinta-se livre para usar o que precisar. É fundamental para
um ótimo trabalho que todos colaboremos e será de grande ajuda se você se usar
todos seus métodos e conhecimento...
–Tippany,
divagando de novo – murmurei fazendo-a se calar e corar um pouco. Ela era
adorável, tive que me conter pra não beija-la. Ela sussurrou um ‘desculpe’.
–
Bem, o gravador está ligado, podemos começar.
PRIMEIRA
SESSÃO. TAEYEON E TIFFANY POV
Elas
entraram se acomodando e esperaram a Doutora se pronunciar, Hyoyeon não o fez,
e um silencio desconfortável se abateu sobre a sala. Olhando sobre a prancheta,
um sorriso treinado foi lançado a elas; seguem-se alguns minutos durante os
quais a Doutora oferece algo para as Sras. Kim beber, ela pega uma caneta, no
meio de varias sobre a mesa. O que não passou despercebido por Taeyeon. A menor
notou que toda a mesa dela era milimetricamente organizada e suas coisas
brilhavam de tão limpas.
Tiffany
se inclina para frente, ansiosa pra começar a falar. Taeyeon não
estava tão entusiasmada quanto sua mulher, ela se mantinha quieta.
–
Muito bem, então, gostaria de esclarecer algo. Em primeiro lugar, acho que devo
informar-lhe que nós não precisamos estar aqui... – Tiffany disse chamando a
atenção da doutora.
–
Sim. Muitas pessoas começam dizendo isso. Agora, o que as trouxe aqui?
–
Na verdade, é uma história engraçada. – Tiffany sorri pra Taeyeon.
– Estávamos
num evento de caridade, um leilão seguido de churrasco, promovido por uma
igreja... – Taeyeon diz retribuindo o sorriso.
–...
uns amigos nossos, os Choi. Muito amigos.
–
Não são nossos amigos.
–
Vizinhos.
“Droga
ela sempre tem quem me corrigir! lancei uma olhar irritado a ela.”
“Mas será
que ela nunca lembra de nada direito?"
–
Bem, o lote principal...
–...
um lote-surpresa.
–
Eu estava um tanto fora de mim...
– Um
tanto? – Tiffany disse com ironia, Taeyeon estreitou os olhos, mas manteve a
pose. Ela prossegue, ignorando a interrupção.
–
Então Tiffany começa a dar lances. E logo fica um tantinho competitiva... - Os
lábios de Tiffany se crispam diante do comentário.
“Ela
sempre tem que jogar isso na minha cara!”
–
Final da história: acabamos torrando oitocentas pilas no tal lote-surpresa.
– Quatro sessões com a Dra. Kim. – Elas dizem em uníssono e
riem educadamente.
–
O Choi tem um ótimo senso de humor.
–
Realmente. – Mais uma onda de risadas e o silencio volta a reinar.
A
Dra. rabisca qualquer coisa, deixando que Taeyeon e Tiffany checassem o lugar.
Elas tinham ordem de manter Hyoyeon viva até segundo comando. Os outros tinham
ido atrás do irmão da Doutora, um dos últimos da família vivo. De uma família
de mafiosos, restava apenas três. O rato, a psicóloga e o politico corrupto.
Quando
Hyoyeon quebrou o silencio, elas voltaram a entrar no papel de casal
problemático e saíram do casal assassino.
–
Mas vocês não precisavam ter vindo. – Ela era boa. Elas tinham que admitir.
Taeyeon e Tiffany não sabiam o que dizer depois dessa.
As
Sras. Kim se entreolham rapidamente, Tiffany deixa seus olhos caírem para o
colo enquanto Taeyeon a observa atentamente, quase como se aguardasse uma
ordem. Hyoyeon não diz nada, espera paciente.
–
Certo... – Começou Taeyeon.
–
Não havia necessidade mesmo. – reiterou Tiffany. - Mas temos uma teoria...
–
Temos?
– A cirurgia. – Disse a morena sorrindo brilhantemente.
–
Ah, claro.
–
Acontece que, bem, nós estamos casadas há cinco anos...
–
E oito meses.
–
Exato, e talvez esteja na hora de um check-up. Uma plástica no nosso
relacionamento. – finalizou Taeyeon esperando a doutora se posicionar diante da
resposta. Elas trocam sorrisos falsos sem deixar de pensar que o tempo de
casamento já não era o maior problema delas. E sim as promessas feitas há anos
atrás num altar.
– Muito
bem, então. Vou fazer algumas perguntas, e gostaria que vocês respondessem o
mais rapidamente possível, sem pensar muito.
–
Tudo bem. – elas dizem em coro.
–
Numa escala de um a dez, que nota daria para o casamento de vocês?
–
Oito. – Tiffany respondeu prontamente.
–
Espera aí. – Taeyeon hesitou olhando Tiffany assustada - Estamos supondo que
dez é para um casamento totalmente feliz e um é para... Um casamento totalmente
fracassado?
–
Apenas responda sem pensar. – A Dra. pede.
–
Tudo bem. Vamos lá? – Taeyeon perguntou.
–
Vamos. – Tiffany disse acompanhando a deixa da esposa.
– Oito.
– Numa escala de um a dez, até que ponto você acha que seu
parceiro ou parceira está feliz?
–
Oito. – dessa vez Taeyeon respondeu sem hesitar.
–
Humm... Podemos dar notas quebradas? – Tiffany pergunta fazendo a menor olhar
intrigada. Tiffany parece constrangida sob os olhares que Hyoyeon e Taeyeon
direcionamos a ela.
–
O que vier na sua cabeça. – As duas disseram em uníssono, Tiffany respirou
fundo antes de continuar.
–
Tudo bem, vamos de novo. Um, dois e...
– Oito. – As duas voltam a dizer.
O
silencio dura alguns minutos antes de Hyoyeon fazer a pergunta que tirou elas
do eixo.
– Com que frequência vocês fazem sexo? – A psicóloga perguntou
displicente.
Levou
alguns minutos pra elas superarem a surpresa, Hyoyeon mantinha sua tão treinada
Poker Face enquanto assistia as Sras. Kim corarem.
Enquanto
Hyoyeon pensava que era constrangedor pra elas admitir que não tinham mais
aquele fogo de inicio de relacionamento, ainda mais falar pra alguém que mal
conheceu de algo intimo, era delicado. Ainda mais se tratando de duas mulheres,
sem ter o homem pra tomar a iniciativa e se gabar de algo que não estava
acontecendo na realidade.
– Eu... Não compreendi a pergunta. – pra falar a verdade na
ultima noite ela e Taeyeon se amaram sem pausa. Mesmo sentindo a culpa a
consumir, Tiffany não recusava os toques de sua esposa, muito menos deixava que
isso atrapalhasse seu desejo de toca-la.
– Um momento. Agora fiquei perdida. Você quer dizer, numa
escala de um a dez? – Taeyeon tentava desfocar o assunto, afinal não queria
parecer um homem mentiroso se gabando de suas habilidades sexuais. Tiffany
chutaria sua bunda se ela dissesse o numero em voz alto.
–
Tae está certa. Podemos considerar que um significa "muito pouco" ou
"nada"? Afinal, "nada" deveria ser zero, e não um. E dez
seria todos os dias ou todas as horas? Porque seria um tanto confuso e eu não
compreendi a pergunta, que valor teria nove... – Tiffany começou a divagar
entrando no jogo de Taeyeon.
–
Tippany, amor, você está divagando. – Tiffany parou de falar na hora e abaixou
a cabeça envergonhada - Bem, além disso, se a gente não sabe o que é o um o que
será o dez? – finalizou Taeyeon dando um sorriso amarelo.
–
Isso mesmo. Dez então seria...? Todo dia, toda hora...? Vinte e quatro horas
por dia, sem nenhum intervalo. Pra nada. Nem mesmo pra comer.
–
Como o Sting.
–
Exatamente. – Diz Tiffany balançando a cabeça enfaticamente.
–
O que o Sting faz quando não está cantando? Quem mais dispõe de sessenta horas
por semana pra ficar na cama?
Depois
de um silencio prolongado, Hyoyeon repetiu a pergunta, que pairou na sala sem
reposta.
O
número que Hyoyeon marcou em seu caderno em nada condizia com a realidade atual
da Sras. Kim. Talvez há um tempo atrás fosse um tiro certeiro, mas depois de
tudo que elas passaram sexo era a única coisa que não faltava entre elas.
Após
uma longa tarde depois da consulta as Sras. Kim se encontravam enroladas na
banheira. Taeyeon beijava o pescoço exposto de sua esposa enquanto Tiffany
aproveitava o carinho. Eram momentos como aquele que fazia ela querer lutar
contra tudo e contra todos.
Ter
Taeyeon assim, apenas enrolada a ela, lhe acariciando a barriga, beijando seu
pescoço e fazendo-a acreditar que a vida era um mar de rosas, mesmo no meio da
guerra, lhe dava a certeza que no fim tudo daria certo.
–
Pany?
–
Sim... – Tiffany respondeu meio sonolenta.
–
Acho melhor sairmos, você está quase dormindo e a agua está fria. – disse
Taeyeon ajeitando Tiffany e a incentivando a se levantar.
A
muito contragosto a morena vez o que lhe foi dito. Saiu se enrolando no roupão
e indo direto pra cama. Taeyeon veio logo atrás dela, mas diferente da esposa a
menor tinha os cabelos molhados e colocava muito desajeitadamente o uma camisa
larga e um short que ela encontrou no dia anterior.
A
casa que a agencia disponibilizou pra ela era grande, confortável, estava com a
despensa abastecida e tinha roupas com varias numerações guardadas no closet.
Era como antigamente, só que sem segredos as sufocando. Pelo menos da parte de
Taeyeon.
A
loira secou seu cabelo rapidamente e se deitou com um suspiro longo,
automaticamente Tiffany se moveu ajeitando seu corpo contra o de Taeyeon. Do
mesmo modo que Tiffany fizera, a menor se acomodou passando os braços envolta
dela. Tiffany dormiu, Taeyeon continuou a acordada apenas olhando sua esposa
dormir. Ela se curvou sentindo o aroma que a pele branca e suave exalava,
afagou os cabelos escuros fechando os olhos e aproveitando a sensação de tê-la
assim, tão próxima.
Todos
os momentos, bons e ruins, que Taeyeon viveu valeram a pena, ela passaria por
tudo de novo – só que sem reclamar dessa vez – só por que sabia que no final do
dia ela teria a mulher de sua vida em seus braços. Ela amava Tiffany mais do
que amou qualquer pessoa em sua vida, mais que a si mesma, e ela provou isso.
Não só pra Tiffany, como pra si mesma, quando abaixou sua arma e colocou seu
peito sobre o revolver de sua amada sem garantia que Tiffany a amava de volta.
Ela sabia que não viveria sem Tiffany, ela se sentia como uma mocinha
apaixonada de romance barato, mas não podia deixar de dizer que entre sua vida
e a vida de Tiffany, ela não pensaria duas vezes antes de abrir mão de tudo e
salvar sua esposa.
Até
porque que sua vida se resumia a isso, poder dormir com esse anjo em seus
braços, e saber que não importa o que, elas sempre estarão juntas.
Notas Finais: Pobre TaeTae... Está tão iludida. Então o que vocês acharam? ^-^