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- Sra e Sra Kim Capítulo 15
agosto 22, 2013
Fanfic Sra e Sra Kim
Escrita por ByunBiia
[+18]
Notas da Autora: Hey everybody! \o/ Mais um capitulo divo pra vocês, amores. Ah, e muito obrigado pelos 95 favoritos, fico muito feliz que a Fic está indo bem. =D Bom, espero que gostem. ^-^ Ps: Se tiver qualquer erro é só avisar.
Tiffany
pov
–
TaeTae... – eu passei a mão em frente ao seu rosto tentando captar algum
movimento, mas Taeyeon parecia ter paralisado. Uma verdadeira estatua, nem
piscando ela estava. Yuri acelerou o carro e me deu um olhar irritado.
–
Dá um tapa na cara dela que ela volta! – eu lancei um olhar frio em sua direção
e tentei chamar Taeyeon de novo.
Eu
não sabia o que tinha acontecido com ela. Uma hora ela falava no telefone com
Sunny – detalhe: ela era agente também , eu sei, com aquele cabelinho colorido
e tudo mais. Mas não vem ao caso – depois ficou muda, derrubou o telefone e
entrou em estado de choque.
–
Taeyeon! – eu chamei de novo, agora ela pareceu voltar à vida. Seus olhos
encontraram com os meus.
–
Pegaram ela... – ela sussurrou. Eu franzi o cenho.
–
Pegaram quem? – eu perguntei confusa.
–
Jessica. – eu ergui minhas sobrancelhas ainda sem entender. Quem diabos era
Jessica. A única Jessica que eu tinha conhecido era Taeyeon.
–
Que Jessica?
–
Mas que merda! – interrompeu Yuri. Eu olhei o retrovisor e vi um carro nos
seguindo. – Assume o volante Tiff!
Eu
fiz uma careta de desgosto, mas fiz o que ela pediu – sim, pediu, até porque
Yuri não manda em nada aqui – ela se curvou sobre a janela e depois começou a
mandar bala no carro de trás. Foi ai que começou o inferno. Os carros eram
blindados e era uma caravana de BMW que não tinha fim.
Taeyeon
abriu a porta de trás jogando nos carros tudo que os Lee tinha no porta-malas
na pista fazendo com que os carros perdessem velocidade. As duas eram uma boa
dupla. Yuri conseguiu capotar o primeiro carro com um tiro certeiro no pinel.
Só restavam quatro.
–
TaeTae? – eu perguntei quando fiz uma curva entrando no túnel.
–
Oi?
–
Quem é Jessica? – ela não respondeu. Eu esperei pra ver se ela dava sinal de
vida, mas nada.
–
Taeyeon, quem é Jessica?
–
Hum... Podemos falar disso depois? – ela respondeu. Eu fiz uma curva fechada
fazendo com que o carro que estava colado na gente batesse contra a barreira de
galões de águas que dividia a pista.
–
Kim Taeyeon! Quem diabos é Jessica? – eu já tinha perdido o pouco de paciência
que me restava.
–
Minha enspsnahb – eu franzi o cenho.
–
Sua o quê? – perguntei confuso. Yuri olhou pra trás de olhos arregalados. Pelo
visto ela escutou o que Taeyeon disse, e pela cara dela eu não ia gostar.
–
Caralho! – Yuri sussurrou segurando com força na alça acima da janela.
–
Minha ex-mulher. – Foi minha vez de entrar em transe. Freei o carro bruscamente
fazendo Taeyeon voar pra frente e cair em cima do cambio. Eu não me contive, e
comecei a estapeá-la.
–
Como você pode fazer isso comigo, sua cachorra, você tem outra mulher... me fez
de trouxa esse tempo todo. – cada palavra era acompanhada de uma leva de tapas.
–
Querida... Por favor...
–
Querida é o caralho! Eu me dediquei anos a você e você tinha outra!
–
Eu disse ex- mulher. Não disse?
–
Dá pra parar! Mas que merda! Continua dirigindo Tiffany, depois você mata ela.
– berrou Yuri atirando no carro que estava pareando com o nosso.
Taeyeon
escapou do meu alcance e voltou para o fundo da van. Enfurecida peguei minha
pistola e acelerei, quando tinha tomado uma boa distancia dei um cavalo-de-pau
ficando de frente pros carro. Bam! Atirei no pinel do mais
próximo o fazendo bater no do lado e sair da pista.
Restava
apenas um. Descarreguei o pente inteiro em direção ao tanque de combustível,
Yuri me acompanhou e depois de mais uma saraivada de tiros o carro explodiu
interditando aquela parte da pista. Girei o carro voltando ao sentido normal.
Olhei pelo retrovisor e meus olhos se encontraram com os de Taeyeon. Ela
engoliu em seco de desviou o olhar. Nós teríamos uma conversa seria mais tarde.
Taeyeon
pov
Tiffany
estava puta comigo. Eu podia sentir os olhos dela abrindo buracos em minha
cabeça. Eu não conseguia encara-la. O clima estava tenso no carro, nem Yuri
ousava falar, eu nem me mexia com medo de desencadear sua fúria.
Tiffany
me odiaria pelo que eu tinha que fazer, mas eu não podia deixar pra lá, eu
simplesmente não podia abandonar Jessica. Eu sabia que Tiffany não entenderia o
que Jessica era pra mim, a importância que ela tinha na minha vida.
Tirando
Tiffany e Sunny, ela era a única pessoa que eu tinha. Mesmo depois da nossa
separação – até porque nosso casamento foi um acidente – Jessica esteve comigo,
ela era dançarina e nós perdemos um pouco o contato quando ela teve que se
mudar. Mas sempre quando dava nos falávamos por telefone.
Saber
que ela, tão inocente, tão amável e sempre sorridente – mesmo que ela não
pareça isso, mas era assim que eu á via – estava nas mãos daqueles desgraçados
da agencia me deixava puta da vida.
O
telefone tocou, era Sunny, eu ergui meu olhar de encontro a Tiffany. Eu atendi
desviando o olhar dela.
–
Tae?
–
Sim.
–
Às coordenadas são. 186 à Milão, grande terra, pássaro, cominho formiga,
castelo Tiffany.
–
Sunkyu! – eu repreendi, mas não consegui conter o riso. Eu me lembrava do
caminho agora, Sunny deu um riso seco que logo morreu.
–
O que você vai fazer agora? Com Jessi? – ela perguntou num sussurro. Eu tive
que me esforçar pra consegui escutar.
–
Eu não tenho escolha Sun. – eu disse, voltei a olhar para Tiffany, eu sabia que
o que eu diria agora iria machuca-la. Mas não tinha outra alternativa – eu
tenho que salva-la.
O
carro parou, eu vi Tiffany fechar os olhos com força.
–
Assume. – ela falou pra Yuri e veio pra parte de trás da minivan.
–
Obrigada Sun. – eu disse antes de desligar o telefone.
–
Você não vai atrás dela. – ela rosnou.
–
Eu não posso deixa-la lá... só não posso – eu estava praticamente implorando.
As lagrimas escorriam por meu rosto.
–
Se você for atrás dela, eu saio desse carro e você nunca mais, nunca mais me
vê. – eu me adiantei e tomei seu rosto em minhas mãos.
–
Não me faça escolher...
–
Você a escolheria? – ela me perguntou. A dor estampada em seu rosto estava me
matando.
–
Eu te amo – eu sussurrei.
–
Mas? – essa palavra maldita que tinha um significado tão grande. Essa palavra
era o que estava me matando dizer.
–
Mas... – respirei fundo tomando coragem – Mas eu não posso abandona-la. –
sussurrei por fim.
Ela
balançou a cabeça negativamente e pediu pra Yuri parar o carro. Eu implorei pra
ela ficar, mas ela não me deu ouvidos. Eu estava sozinha nessa. Tiffany e Yuri
sumiram de vista me deixando sozinha na van dos Lee.
Então
não tinha nada mais a ser feito. Eu voltei ao modo agente e fui até o casebre,
eu tinha uma missão agora. Eu tinha que salvar Jessica.
Repassei
o endereço em minha cabeça. 681 via Italy, morro da Águia, trilha da saúva,
chalé da cobra.
Esse
lugar era como um campo de refugiados. Era um lugar abandonado, onde eu e Sunny
nos escondemos há tempos atrás. Era escondido no meio do mato e sem sinal. Não
tinha como ser rastreado. E lá tinha um arsenal que nós escondemos. Sunny
sempre achou que poderia precisar se refugiar lá um dia, quem diria que seria
eu primeira a usa-lo?
Tiffany
pov
–
Você não acha que está exagerando? – perguntou Yuri enquanto corria pra me
alcançar.
–
Ela mentiu pra mim!
–
Ela sempre o fez e que eu me lembre, e você também! – esse era o problema de
Yuri, ela sempre jogava a verdade na sua cara sem se importa com o estrago que
isso ia fazer em você.
Saber
que Taeyeon tinha outra, que ela iria arriscar sua vida por essa outra, estava
acabando comigo. Eu não sabia quando eu tinha começado a chorar, só senti os
braços de Yuri me rodeando.
–
Ela... Ela tem outra. – eu gaguejei pateticamente.
Quem
me visse agora não acreditaria que eu era a grande Tiffany Kim. Kim. Existia
outra mulher que também possuía esse sobrenome, outra mulher que também teve
Taeyeon, outra mulher pela qual ela daria a vida.
–
Vamos nos esconder, afinal estamos sendo caçadas, não de férias. – Yuri disse
me puxando pra um táxi.
Taeyeon
pov
Eu
já tinha tudo pronto. As armas estavam montadas, as bombas, o colete. O
dispositivo que derrubaria a força. Era só partir pro ataque. Um barulho
estranho chamou minha atenção, seguido de um estrondo. Empunhei minha pistola e
segui rente a parede, chequei pela janela e não vi nada. Por fim, respirando
fundo puxei a porta revelando Sunny caída com as pernas pro ar.
–
Mas o que...? – eu não sabia o que dizer vendo ela naquela situação.
–
Me ajuda! – ela berrou. Eu a ajudei a ficar de pé e ela limpou a testa com um
lenço todo bordado.
–
Duas coisas. Primeira: o que você está fazendo aqui? Segunda: o que você estava
fazendo no chão?
Mas
ela nem precisou responder, assim que abriu a boca o cheiro de álcool dominou o
ambiente. Ela tropeçou porta adentro dizendo coisas sobre. Minhas mulheres, e
trabalho e vaca do inferno.
–
Onde você estava? – eu perguntei interrompendo seu discurso.
–
Eu vim te ajudar, estava-estava-estava despistando os inimigos. Antes de vir –
eu arqueei a sobrancelha incrédula.
–
Despistando?
–
Sim, no bar do Tommy. Eles têm que achar que meu dia está normal, assim eles
não me seguem e não nos acha! Brilhante não?
Eu
neguei com a cabeça. O sorriso dela morreu e seus ombros cederam, ela se jogou
no sofá mais próximo e dormiu instantaneamente. Eu suspirei desmontando os
equipamentos e sentado na poltrona mais próxima. Eu sabia que se eu fosse atrás
de Jessica sozinha eu jamais conseguiria resgata-la, com Sunny junto minhas
chances eram maiores, mas pra isso ela tinha que estar sóbria.
Coisa
que no momento era impossível, mesmo se eu desse banho e um café forte. Ela
dormiria no meio da missão. Resmunguei revoltada. Mais essa agora!
Tiffany
pov
Minha
visão estava meio embaçada, eu estava num barzinho no fim do mundo. Yuri tinha
me abandonado há horas e voltado pro nosso esconderijo para cuidar de Yoona e
Seohyun. Eu ainda estava derramando minhas magoas no copo de uísque, sem
previsão de término. Tudo estava uma merda.
–
Tiffany? – eu ergui meu olhar e depois de um esforço foquei em alguém que
esperava jamais ver de novo.
–
Siwon? – ele assentiu sorrindo bobamente pra mim. Antigamente eu morreria por
um sorriso dele, hoje não me causava efeito algum. O sorriso dele não era nada
comparado ao da TaeTae.
TaeTae...
Só
pensar nela já me dava uma dor insuportável no peito, não era mais emocional,
era físico também. Eu sentia tudo doer. Com um esforço sobre-humano consegui
devolver o sorriso, mas acho que saiu mais como uma careta.
–
Quanto tempo! – ele exclamou alegre, e logo fui envolvida por seus braços –
você está tão linda!
Eu
sorri sem jeito. E apenas movi a cabeça me afastando um pouco.
–
O que faz aqui Siwon? – perguntei matando o que restava em meu copo.
–
Negócios. Vou abrir uma loja aqui perto – ele disse sorrindo orgulhoso. – soube
que você casou, cadê seu marido?
Eu
abafei uma risada, mas logo ao pensar onde estava meu ‘marido’ ou pior com quem
meu ‘marido’ estava, minha risada se tornou um muxoxo.
–
Provavelmente nos braços de uma tal de Jessica. – sussurrei melancólica.
Siwon
me olhou com pena, e mais uma vez me abraçou. Eu me senti segura, mas ainda era
desconfortável estar em outros braços que não fosse os de Taeyeon. Ele
sussurrou palavras de consolo e assim foi nossa noite, jogando conversa fora e
bebendo a rodo.
Taeyeon
pov
Passei
o dia planejando e re-planejando o salvamento de Jessica, sem descanso. Era
umas seis e pouco quando Sunny estava totalmente recuperado. Esperamos a noite
cair e nos equipamos prontos pra invadir o local onde Jessica estava sendo
mantida presa. Sungmin invadiu o sistema pronto pra assim que eu der o blackout
ele conseguir comandar as portas eletrônicas e assim, abrir caminho sem
dificuldades.
O
plano era perfeito! Não tinha erro.
Eu
e Sunny parecíamos Tom Cruise em missão impossível, – versão feminina, claro –
vestidas de preto, com escutas, armas, bombas e tudo mais que se puder
imaginar. A mini van dos Lee foi abandonada numa autoestrada onde Sungmin nos
pegou com a sua van. Lá estava cheio de apetrechos e computadores que eu nunca
saberia mexer.
Quando
entramos na ruela que dava acesso ao prédio da agência, Sungmin estacionou. Eu
e Sunny pulamos a grade e invadimos pelo fundo, havia guardas guardando a
portaria, esses foram os primeiros a morrer.
Sunny
foi colocando grudando as bombas pelo lado de fora enquanto eu invadia. Rente à
parede eu segui até o fim do corredor e desci até o porão, após uma quantidade
enorme de tranqueiras e portas eu finalmente avistei a caixa de força onde
Sungmin me instruiu a colocar o aparelho, logo em seguida tudo ficou escuro. Eu
coloquei os óculos de visão noturna e segui, mal tinha dado cinco passos e dei
de cara com um agente.
Com
um tiro certeiro no coração eu despachei o infeliz pro inferno, subi pro
segundo andar.
– Primeiro
perímetro conquistado – sussurrei, enquanto esperava Sungmin dar seu
parecer.
– Invadi
o sistema, continua subindo, seu caminho está livre até o quinto andar –
ele falou, eu podia ouvir os barulhos de seus dedos digitando feito louco no
teclado se seu computador.
Eu
corri até o quinto andar e esperei, o barulho de passos ecoavam pelo corredor.
Tinha mais quatro agentes parados no fim do corredor. Rapidamente fiz o
mapeamento da situação, três homens e uma mulher, todos armados e usando óculos
de visão noturna. Pareciam estar guardando uma porta, provavelmente a porta
onde Jessica estava sendo mantida refém.
Me
adiantei ansiosa, ergui a arma pronta pra atirar.
– É
uma armadilha! – falou Sungmin, eu parei escondida nas sombras
esperando que eles não se virassem. Voltei alguns passos.
– Tem
quatro pessoas guardando a porta! Jessica tem que estar lá. – eu
sussurrei me segurando pra não correr até lá.
– Não. As
câmeras mostram ela no sétimo andar, aquela sala tem no mínimo nove pessoas e
eu aposto que eles só estão esperando você entrar pra te despedaçarem. – eu assenti e dei meia volta voltando a escada.
Quanto
mais subia a escada, mais agentes apareciam, eu já tinha matado uns sete quando
consegui chegar à porta. Abri cautelosamente com a arma em punho, mal passei e
fui recebida por uma saraiva de tiros, me joguei no chão me arrastando até o
outro lado.
–
Hey pessoal! Calma sou eu Sunny. – exclamou parada onde eu estive há cinco minutos
atrás.
–
Sunny? Que Sunny? – perguntou um cara desconfiado.
–
É a Lee Sunkyu. – respondeu uma voz feminina. Revirei os olhos, não me
surpreendia só mulheres conhece-la – Ela é inofensiva.
Eu
me levantei enquanto Sunny ficava no meio do corredor, ela fez um sinal
imperceptível pra que eu não me movesse. Congelei no lugar, com a arma pronta
esperando ela dar o próximo sinal.
–
Espera... – falou o cara – Sunkyu... ela está com a Kim!
Não
precisou de sinal, assim que o cara terminou de falar eu e Sunny saímos no
melhor estilo Rambo metralhando tudo que estava na nossa frente, agora já não
dava pra ser no silencioso, tínhamos que ser rápidos e fatais.
Corremos
para porta no fundo do corredor, eu fiquei na retaguarda enquanto Sunny
arrombava a porta. Os tiros vinham de todos os lados, ela entrou já atirando.
Eu entrei em seguida e tranquei a porta.
E
sentada em uma cadeira, com o rosto machucado, amarrada e amordaçada estava
Jessica. Seus olhos castanhos estavam arregalados e cobertos de lagrimas. Eu
tirei a mascara e o óculos e corri me ajoelhando em frente a ela. Sunny a
desamarrou e eu tirei a mordaça.
Ela
olhava aterrorizada para os corpos aos seus pés.
–
Sica sou eu. – falei puxando seu rosto pra perto do meu.
–
T-Taengoo...
–
Sica, você esta bem? – ela se jogou em meus braços soluçando. Eu não consegui
conter as lagrimas.
–
É-É tud-do tão ho-horri-vel. – ela chorou escondendo seu rosto em meu ombro.
–
Perdão! – eu pedi tomando seu rosto em minhas mãos – Perdão... eu nunca quis
que nada te machucasse. Não era pra você estar no meio disso.
–
Gente agora não dá tempo! – berrou Sunny ansiosa – Vamos embora, Agora!
Sunny
foi à frente abrindo caminho, Jessica estava tremendo muito, eu a segurei pela
cintura e fui a guiando atenta com a nossa retaguarda.
Surgiam
agentes de todos os lados, alguns com óculos de visão noturna outros, mais
azarados, sem proteção alguma. Descemos a escadaria com Sunny atirando em tudo
que vinha na sua frente, parecia boliche. Os pinos caiam fora da escada aos
montes. Olhei pra baixo e constatei que não tínhamos saída. Havia uma centena
de agentes abrindo fogo contra nós. Jessica estava encolhida contra a parede e
eu a protegia com o corpo. Eu estava certa que iria morrer.
Mas
entre toda aquela barulheira do inferno a voz de Sungmin sobressaiu em meus
ouvidos.
– A
janela! – Eu olhei ao redor e mais abaixo no terceiro andar tinha uma
janela.
Eu
mostrei a Sunny e juntas com nossas metralhadoras a postos descemos atirando.
As explosões começaram do térreo fazendo o prédio balançar. Sunny atirou na
janela, enquanto os outros tentavam se mantar em pé e correu saltando pelo
vidro estilhaçado. Outra explosão e eu tinha certeza que tudo ia cair, corri
saltando sobre os corpos e puxando Jessica comigo. Fiz sinal pra ela pular, e
sem hesitar ela o fez.
Eu
admirava a coragem dela, sempre o fiz. Ela era destemida e tão forte, muito
mais do que as pessoas davam crédito. Jessica sempre foi muito mais do que as
pessoas imaginavam. Apenas da aparência fria ela tinha um coração muito bom.
Me
preparei pra saltar quando um disparo veio de trás de mim, eu senti impacto me
atingir na costa e cai da janela. Meus olhos se arregalaram e eu os fechei
quando meu corpo caiu sobre o caminhão.
Por
essa eu não estava esperando!
Tiffany
pov
Acordei
sentindo minha cabeça latejar, meu corpo dolorido, minha boca seca e meu
estomago embrulhado. Claros sinais de ressaca. Me espreguicei tentando afastar
aquela preguiça matinal, eu sempre acordei cedo. Exceto quando eu não dormia
bem anoite. Virei-me sentindo meus músculos reclamarem, olhei em volta, era um
quarto de hotel obviamente. Todo branco, muito parecido com o quarto em Bogotá.
Um
sorriso tomou conta do meu rosto, nostalgia era uma merda, mas eu não podia
parar meu pensamento de voar até a melhor época da minha vida. Eu sonhava
acordada quando a porta se abriu. Uma pontada de esperança tomou conta do meu
peito, a ideia de ser Taeyeon entrando pela porta fez meu sorriso aumentar.
Mas
logo ele morreu, não era ela, até porque quem eu conheci em Bogotá se chamava
Jessica. Então tudo me bateu quando Siwon entrou pela porta carregando uma
bandeja com leite e café.
Depois
de anos ele ainda não tinha aprendido do que eu gostava, diferente de Taeyeon
que percebeu no primeiro dia. Ele sorriu pra mim e eu sorri de volta sentando.
Os
bons tempos tinham passado e não iam voltar, Taeyeon tinha mentido e agora
estava com Jessica, e eu aqui com Siwon. Eu sabia que eu nunca mais o veria, e
esse foi só mais um erro que eu tinha cometido. Eu sorri desconfortável
enquanto ele continuava a me encarar.
Por
mais que eu gostasse de atenção, e Siwon estava me dando muita, eu não podia
deixar de me senti mal e desconfortável. Afinal eu tinha passado a noite com
ele desejando estar nos braços de Taeyeon, tinha acordado desejando ter ela por
perto e agora quando ele me olhava eu não podia deixar de desejar que fosse um
belo par de olhos castanhos me encarando.
Notas Finais: Poxa! Enquanto a TaeTae estava dando a vida para salvar a Sica, a Tippany estava com outro. Pisou na bola Pany-ah... ~comentários sem sentido~ Enfim... o que acharam? Não matem a autora, ela é legal (eu acho). ^-^''