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- Sra e Sra Kim Capítulo 13
agosto 13, 2013
Fanfic Sra e Sra Kim
Escrita por ByunBiia
[+18]
Notas da Autora: Hello pessoas!!! *--* Finalmente chegou o capitulo que todos esperavam! ~comemora~ (ou talvez não...) Quero agradecer a todos que estão acompanhando a historia e sempre deixando suas opiniões. Também quero dedicar esse capítulo a uma pessoa especial, a Amanda minha mais querida leitora, e que me incentiva a escrever quando estou com preguiça, esse capítulo é seu linda. (não fiquem com ciúmes, todos os leitores são especias para mim <3) Enfim... desculpa se houver algum erro e espero que gostem. ^-^
Tiffany
pov
Suando
em bicas, parei para recarregar. Depois, do alto da escadaria e com as costas
viradas para a parede, fiquei de ouvidos bem abertos, tentando ouvir passos,
um revólver se armando, um estômago roncando — qualquer coisa que denunciasse
a localização do inimigo. Do inimigo... eu custava a creditar que era Taeyeon,
doía pensar que era nela que eu deveria atirar. Até agora fiz de tudo pra errar
os tiros, mas a brincadeira ia acabar uma hora ou outra. E eu teria que acabar
com ela. Se eu pensasse nela como “a minha TaeTae” eu não teria coragem de
puxar o gatilho, nem uma vez sequer. Mas pensando nela como ‘o inimigo’
facilitava e me dava a coragem pra atirar, mesmo que esteja errando o alvo.
Então
ouvi uma coisa e segurei a respiração. O barulho tinha vindo de baixo, talvez
da sala de visitas. Um barulho estranho. Na verdade, um barulho muito estranho.
O que poderia ser aquilo?
Clip...
Clip... Clip...
Parecia o
ruído de... uma tesoura! De repente algo rolou pelo chão e parou diante das
escadas. Uma bola... não, uma cabeça! Tive de fazer um esforço para não gritar.
Depois vi o que era. Meu urso! Taeyeon havia decapitado o meu urso de pelúcia!
Como pôde fazer uma coisa dessas? Mas que ousadia! Agora ela tinha realmente passado
dos limites! Com ânimo redobrado, avancei na direção do inimigo. Mas depois
ouvi aquele mesmo barulho outra vez.
Clip...
Clip... Clip...
O
que seria agora? Retalhos de pano voaram pelo ar. Abaixei o corpo e olhei
através dos balaústres da escada. Não, ela não teria tido a coragem... Pois
teve! Logo vi que tecido era aquele. Que mente doentia!
Ela
cortava minhas cortinas novas com um podão de jardim! E com o entusiasmo de uma
maluca, falou:
— Agora
— clip! — a gente não precisa mais — clip! —
de um tapete novo! —Clip! Clip! Clip!
Então
fiquei de pé e, com a sanha de um guerreiro troiano, abri fogo contra a sala de
visitas, deixando aquele devorador de cortinas sob uma chuva de balas.
—
Pany-aahhh! — ela gritou. — Você é a minha outra metade!
Ela
tinha mesmo perdido o juízo, já não falava coisa com coisa. Furiosa por causa
das cortinas, desci as escadas o mais rápido que pude, metralhadora em punho.
Mas assim que pus os pés na sala de visitas...
Wham!
Um
abajur surgiu do nada e me acertou em cheio na cabeça. Assustada, tive de me apoiar
na parede para não cair. Inacreditável! Ela havia me atacado com um abajur!
Será que não sabia quanto custava um abajur daqueles?
Antes que
eu pudesse recobrar inteiramente os sentidos, Taeyeon se jogou sobre mim e
tentou arrancar a metralhadora das minhas mãos. Então nos jogamos uma contra a
outra e, à base de muitos socos, mordidas e pontapés, começamos a lutar pela
posse da arma. A metralhadora cuspia fogo para todos os lados, arruinando o
pouco que ainda sobrava da minha sala.
Por
fim, acertei uma cotovelada no rosto dela, que acabou caindo. Aproveitei a
oportunidade para sacar simultaneamente duas pistolas. Ela pagaria caro pelas
cortinas picotadas!
Mas
antes que eu pudesse armar os gatilhos, ela enlaçou minhas pernas com o fio do
abajur e me derrubou ao chão. Com a queda, minhas armas saíram rolando pelo
chão. Ofegantes, Taeyeon e eu nos arrastamos para cantos opostos da sala.
Tentei localizar um objeto qualquer que estivesse ao alcance da mão e pudesse
fazer as vezes de uma arma. Acabei pegando uma coisa que parecia um celular.
—
Não! O meu Nintendo DS! — berrou Taeyeon.
Dei um
riso sinistro e lancei-o em direção a ela. Minha intenção era partir o crânio
dela com isso. Taeyeon pegou o atiçador de brasas ao lado da lareira e com ele
se defendeu do golpe. Mas não sem prejuízo. O estupido joguinho quebrou em dois
e caiu no assoalho com um lamentável clinc! Ela rugiu
furiosa.
A
brincadeira começava a ficar suja! Arremetemos uma contra a outra como dois
bodes marrentos, cotovelos e joelhos voando para todo lado, ossos trincando,
carnes se dilacerando — uma orgia selvagem de artes marciais. Duas assassinas
profissionais descendo a mão uma na outra, derrubando móveis, colidindo com as
paredes, destruindo um a um aqueles cómodos que um dia haviam construído e
decorado com tanto carinho. Se duas mulheres brigando já era um caos, imagine
duas mulheres que sabiam lutar.
Em algum
momento naquela missão nossa batalha havia adquirido um novo caráter. Já ia
muito além de uma disputa entre duas agentes que haviam invadido o território
uma da outra. E muitíssimo além de troféus e cortinas. Assassinato a
sangue-frio era uma coisa. Mas aquilo que se passava entre nós terminaria em
algo muito mais próximo de um crime passional. Eu queria acabar com a
raça da minha esposa e ela obviamente queria acabar com a minha raça.
Como um
pugilista em plena luta, cambaleei de volta para o meu lugar, localizei
uma das minhas armas e tratei de recuperá-la. Depois de limpar o suor dos
olhos, levantei a arma, virei-me para trás e acabei cara a cara com Taeyeon.
Que também apontava uma arma para mim. A hora da verdade havia chegado.
Estávamos
a poucos centímetros uma da outra, nossos peitos arfando de cansaço, nossos
dedos apertando gatilhos idênticos, os escombros do nosso casamento
esparramados pelo chão. Fotos rasgadas. Pedaços de tecido. Estilhaços de
recordações preciosas. Móveis, pratos, paredes e chão. Nossa vida em ruínas.
Nossos
olhares se entrelaçaram, e acho que naquele momento realmente nos reconhecemos
por quem éramos, assim como os vampiros se reconhecem quando misturados aos
vivos. Sentíamos nas vísceras que estávamos diante de um verdadeiro colega de
profissão. Então seria esse o nosso fim? Em Bogotá havíamos salvado a vida uma
da outra; agora, nos subúrbios de Seul, faríamos exatamente o contrário.
Ficamos
ali, suspensas no momento, naquele impasse a que se resumira nosso longo e duro
embate. Incertas quanto ao que fazer. Se eu corresse, ela atiraria em mim pelas
costas. Se atirasse primeiro, ela atiraria de volta antes de cair no chão. E
morreríamos juntas. Nem mesmo os melhores roteiristas de Hollywood seriam capazes
de bolar uma saída decente para aquela situação.
Eu já
havia tido encontros semelhantes com a morte outras vezes na minha vida, mas
nunca havia parado para pensar neles mais que o necessário para escrever meus
relatórios para a agência. Pela primeira vez considerei a possibilidade de
morrer com remorso. "E se a gente tivesse..." "O que
teria acontecido se..."
Observei
com cuidado o rosto dela. O queixo forte e teimoso não se deixava intimidar
pela ameaça de morte. Aqueles olhos cor de chocolate cheios do que parecia
desejo, mas desejo do que? De me matar? E aqueles lábios, aqueles lábios
traidores. Apesar de todas as mentiras que dali haviam saído, minha vontade era
sentir o gosto deles por uma última vez antes que uma de nós — ou nós duas —
partisse dali para a eternidade.
Taeyeon
olhou para mim de maneira estranha, e subitamente temi que ela tivesse lido
meus pensamentos. Eu precisava esconder meus sentimentos, pois, se demonstrasse
fraqueza, por um segundo que fosse, ela aproveitaria a oportunidade para atirar
primeiro. E eu não tinha certeza se seria capaz de atirar de volta.
Mas
se apenas uma de nós tivesse de morrer, talvez fosse esse mesmo o melhor
desfecho. Deixar que ela me eliminasse. Melhor do que sobreviver para vê-la
morrer. Com a cabeça levemente inclinada, Taeyeon estudava a expressão em meu
rosto também. Minhas mãos não paravam de tremer. O único ruído na sala era o de
nossa respiração ofegante. Parecia que o mundo havia parado de rodar. Pensei
ter sentido uma mudança na química entre nós. De repente, Taeyeon arreou os
ombros e baixou a arma. Fiquei confusa. Engoli a seco e disse:
—
O que você está fazendo? - Nada se lia no rosto dela.
—
Acaba logo com isso — falou baixinho.
Depois
deu um passo adiante e encostou revolver bem no meio do seu peito, eu engoli
seco tentando não deixar minha mão vagar pra outros lugares.
—
Isso é mais um de seus truques — desferi.
—
Não, não é — ela disse simplesmente, seus olhos marejaram e eu respirou fundo
segurando o choro, ela me olhou nos olhos e mordeu o lábio. Uma lágrima
escorreu por seu rosto e ela a secou com brutalidade — Eu nunca vou consegui
matar você, p-porque... Eu te amo... Eu sempre amei e sempre – ela respirou
fundo – eu sempre vou te amar. Não importa o quão complicada seja nossa vida,
não importa o quão difícil as coisas esteja eu... eu simplesmente não posso
viver sem você. Então me mata de uma vez, em consideração a esses cinco anos
Tippany, me mata rápido.
–
Tae... – eu não sabia o que dizer, ela chorava livremente agora, eu estava me
contendo. Mas estava tão difícil.
–
Agora diz! — ela continuou, focar aqueles olhos tão machucados estava acabando
comigo — Diz que é só uma questão de negócios pra você.
Eu
mal conseguia me mexer. Desviei o olhar. Então Taeyeon levantou uma das mãos;
achei que fosse tomar minha arma. Em vez disso, fechou os dedos em torno dos
meus e, como uma amante mostrando o jeito certo de fazer as coisas, armou cano
do meu revólver — o cano cravado no seu coração. Santo Deus! O que ela estava
tentando fazer?
Lentamente
levantei os olhos na direção dos dela, aqueles olhos chocolate que sempre me
deixaram louca, agora cobertos de dor... dor que eu causei. Piscando sem parar,
lutava com todas as minhas forças para não desabar numa crise de choro. Com a
garganta seca tentei dizer:
—
É só... uma questão... de...
Taeyeon
deu um pequeno passo à frente e apertou o cano do revólver ainda mais contra o
peito. Eu sentia seu hálito na minha pele. Via sua garganta pulsar
freneticamente junto com o coração, aquele coração que eu poderia esfacelar com
um simples gesto do dedo.
—
Negócios? — ela completou. Meu dedo escorregou do gatilho. A arma caiu das
minhas mãos. Eu não seria capaz. Jamais seria capaz. Aterrorizada, senti meu
corpo desfalecer, aos pouquinhos...
Até
que ela me segurou pela cintura e me apertou contra si, num abraço faminto e
demolidor. Nossas bocas se chocaram num beijo de tirar o folego. Minha mente
voltou a Bogotá, foi como nosso primeiro beijo. Taeyeon mordeu meu lábio
inferior com força. Mas um pouco e eu tive medo dela arranca-lo.
Ali
deitadas no meio da sala em cima dos retalhos da minha preciosa cortina eu
senti todo aquele desejo, toda aquela paixão voltar. Taeyeon rasgou meu vestido
e o jogou em pedaços em algum canto da sala. Seu corpo voltou a cobrir o meu e
sua boca voltou a tomar a minha. Éramos desespero puro. Eu precisava senti-la,
e da mesma forma neandertal em que ela me despiu, eu rasguei suas roupas e as
joguei por todo lado.
Nossas
poucas peças de roupas não duraram muito. Logo não havia nada que separasse
nossos corpos, estávamos completamente ligadas. Ela beijava e lambia meu
pescoço, enquanto nossos quadris subiam e desciam atendendo ao ritmo frenético
que nós estávamos. Ela desceu sua mão até o meu sexo, eu sentia meu interior
pulsar e ansiar pelo seu toque, queria sentir ela dentro de mim. Quando ela o
fez, eu me senti flutuar. Taeyeon começou a fazer os movimentos de vai e vem,
bem de vagar, girando os dedos dentro de mim, me proporcionando um prazer ainda
maior. Ela sabia exatamente onde me tacar, atingia em cheio o meu ponto
sensível e tudo parecia explodia na minha cabeça, uma explosão de prazer.
–
Mais... Rápido.
Ela
obedeceu se movia cada vez mais rápido, eu tentei acompanhar mais estava em
êxtase.
Nossa
casa foi tomada por gemidos altos e eu tinha a impressão que logo a policia
apareceria pra chegar se não tinha ninguém morrendo. Seria um tanto irônico se
isso acontecesse.
–
Eu vou... - comecei a falar mais um gemido passou na frente. Abri os
olhos e ela me olhava com um sorriso travesso e com olhos cheios de luxuria.
Então colocou o terceiro dedo, me fazendo fechar os olhos mais uma vez. Meu
corpo começou a tremer com as emoções do prazer que ela estava me
proporcionando.
Enterrei
meus dedos naquela pele branca, cravando com força e arranhando toda a extensão
das costas de Taeyeon. Ela cravou seus dentes em meu ombro em retorno. Eu senti
meu corpo ser tomado pela sensação de êxtase. Nós duas cedemos ao cansaço,
depois tantas brigas e noites inteiras de insônia eu finalmente encontrei paz e
dormi nos braços da mulher que eu amo.
Taeyeon
pov
As
roupas rasgadas de Tiffany se espalhavam pelo chão. A casa estava em ruínas. Nós
tínhamos perdido completamente o controle. E funcionou. Jogada em meio àquelas
roupas encharcadas de suor, àquela pilha de escombros empoeirados, não
conseguia lembrar a última vez em que eu me sentira assim, nas nuvens. Quer
dizer, lembrava, sim. Aquela primeira vez.
—
Olá, baby — sussurrei distribuindo beijo por seus ombros. Tiffany abriu os
olhos lentamente e sorriu preguiçosamente pra mim.
—
Olá pra você também.
—
Nada mal...
—
Nada mal... — ela repetiu. Depois simulou uma arma com a mão, passou o dedo
indicador entre os meus seios e desenhou pequenos círculos em torno do meu
coração. — Eu devia ter tentado te matar há muito tempo...
Levantei
uma sobrancelha e disse: — Então me mata de novo.
Um
sorriso malicioso dominou suas feições e ela montou meus quadris se curvando
lentamente pra me beijar, um beijo lento, apaixonado. Um beijo que a muito não
era trocado entre nós. Nosso beijo começou a ficar urgente, nossas línguas se
entrelaçavam e nossos corpos recomeçaram aquela dança frenética que fizemos a noite
toda. Tiffany desceu seus beijos pelo meu pescoço e sua mão para o meu seio.
Deixei um gemido escapar. Eu arqueei ao seu toque, e ela tomou meu outro seio
em sua boca.
–
Pany-ah... – eu gemi e senti seu riso contra minha pele.
–
OW! Eew! Nojento! – exclamou alguém na porta da sala.
Eu
e Tiffany nos separamos como se tivéssemos sido eletrocutadas, eu olhei as
armas do outro lado da sala calculando o tempo de chegar nelas, mas o grito de
Tiffany me parou.
–
O que você está fazendo aqui?
–
Atualmente? Vendo você transar com sua esposa.
–
YURI!
Notas Finais: Gostaram? Odiaram? Me digam o que vocês acham. ^-^