julho 06, 2013

Fanfic Sra e Sra Kim
Escrita por ByunBiia
[+18]



Notas da Autora: Oii ^-^ Desculpa a demora, eu sei que tinha dito que ia postar ontem, mas aconteceu um pequeno imprevisto e não deu para postar. Enfim, espero que gostem.


Cinco anos depois...

Tiffany pov
Todos os dias, de domingo a domingo eu faço milagres em casa, já faz cinco anos que Taeyeon e eu estamos casadas. Cinco! E eu devo acrescentar que não era bem o que eu imaginava. Aquela química arrebatadora que tínhamos durou só os dois primeiros anos de casadas. Taeyeon trabalhava o dia inteiro e viajava sem parar, assim como eu. E as coisas pioraram depois da morte da minha irmã e eu tive que cuidar da minha sobrinha, Seohyun. Eu não queria ter que ficar com ela, mas não tinha outro lugar para ela ir a não ser para um orfanato, a Taeyeon insistiu tanto que eu cedi, apesar de não gostar muito de crianças. Taeyeon não se preocupa com os detalhes da casa, ela cuida da grama e da manutenção dos carros, tubulações e quando tem tempo livre só sabe ficar jogando videogame com a Seo, parece ate uma criança.Aish!
Já eu fico com todo o resto. A casa, a comida, as roupas e todos os detalhes que ela ignora. Procuro me dedicar a tudo com a mesma ambição e competitividade que meu trabalho requer.
Eu preparava o jantar todas as noites e hoje não era diferente. O timer tilintou, e eu dei uma olhada no forno. Tudo parecia perfeito. Mas, é claro, nada estava perfeito. Cinco anos é tempo demais. As coisas mudam. As pessoas mudam. Minha vida perfeita... não é exatamente perfeita.
O jantar, por exemplo. Sou capaz de sair bailar pela cozi­nha, cortando legumes, distribuindo panelas e arrumar a mesa tudo ao mesmo tempo como se fosse Jackie Chan. Sou capaz de planejar, organizar e preparar um jantar para cinquenta pessoas, um banquete que deixaria a Casa Branca roxa de inveja. E faço isso todas as noites, para três pessoas.
Ouvi um carro se aproximar e vi a luz dos faróis atravessar a janela. Por que será que ultimamente fico tão nervosa quando ela chega em casa?
"Lembre-se de quem você é", disse a mim mesma. "É uma mu­lher inteligente e forte. Pode fazer tudo o que quiser."
Peguei duas facas de cozinha que estavam em cima da pia e atirei no faqueiro, as lâminas rodopiaram no ar antes encaixar perfeitamente no suporte de madeira. Sim, eu era capaz de tudo, menos de salvar meu casamento.

Taeyeon pov
Cheguei em casa por volta das sete e meia, guardei o carro na garagem, me certificando de que a porta da garagem fecharia. Ontem ela deu uma emperrada quando eu sai e ao voltar Tiffany me deu uma bronca de vinte minutos sobre “A irresponsabilidade de não fechar a porta da garagem” eu tentei me defender afinal, não foi minha culpa que essa merda emperrou! “Então era meu dever conjugal zelar pelo bem estar da minha esposa e nossa ‘filha’ quando saio de casa. E não fecha a porta da garagem deixando-a a mercê de qualquer meliante mal intencionado era um falta grave”. Eu não sabia se a esganava ou mim mesma.
Por um instante permaneci no carro, ouvindo o chiado do motor en­quanto tentava me recompor. O dia tinha sido longo e o mundo que eu acabara de deixar estava a anos-luz daquele outro que esperava por mim em casa. Aqui nessa casa onde tudo era perfeito exceto eu, parecia tudo tão certo e eu começava a me perguntar se era a mulher certa pra Tiffany. As coisas mudaram. As pessoas mudaram. E eu acabei deixando o tempo me consumir e sugar toda a energia que eu tinha, parecia que tudo tinha desbotado. Como uma folha de jornal esquecida sob o sol.
"Melhor entrar", pensei por fim.
O ouvido dela é mais apurado que o do Super-Homem, de certo sabia que eu já havia chegado. Se eu demorasse mais a entrar, ela apareceria em poucos segundos para ver o que tinha acontecido. Soltei o cinto de segurança e procurei por minha aliança, senti meu sangue gelar. Tiffany era observadora ela iria notar com certeza que eu estava sem.
"Porra! Onde está a aliança?" Vasculhei todos os bolsos, e lá estava ela, no sobre­tudo. Suspirei aliviada, que Deus me ajude se um dia eu aparecer em casa sem aliança. Coloquei-a de volta no anular esquerdo. Me encarei pelo espelho retrovisor. "Mais atenção Kim".
Suspirei tomando coragem e entrei em casa, joguei as chaves dentro de um pote no hall de entrada. Perguntei a mim mesma — certamente não pela primeira vez — por que ficava tão tensa sempre que entrava por aquela porta. Tiffany surgiu do nada.
— Chegou bem na hora — ela disse com um sorriso. Olhava para mim como se esperasse por alguma coisa.
Ah, sim. A manteiga. Graças a Deus não esqueci. Caso contrário seria uma ladainha sem fim. Num gesto afetado, lhe entreguei o embrulho do supermercado e disse:
– Você pede manteiga? Eu trago manteiga.
– Como foi seu dia? — ela perguntou ao pegar o pote.
– O mesmo de sempre — respondi, encolhendo os ombros. Ela repetiu meu gesto e hesitou um pouco.
Ela vistoriou a manteiga e deu um olhar chateado. Ela olhava para a manteiga como se olhasse para uma serpente de duas cabeças.
— Esta manteiga tem sal — reclamou. Depois levantou o pote para que eu visse melhor, isso mesmo, estava escrito com todas as letras: "COM SAL." Pisquei os olhos e disse:
— Você não pediu manteiga?
— Sim, manteiga sem sal — ela respondeu. — Como eu havia pedido — sussurrou em seguida.
Eu me mordia por dentro. Por que ela insistia em me pedir esses favores, sabendo que eu nunca conseguia realizá-los direito? Agia como uma princesa encastelada numa torre, que invariavelmente despachava o pobre empregada para realizar todos os seus desejos. Tentei me desculpar, mas ela me interrompeu fazendo um gesto com as mãos.
— Tudo bem. Eu... eu dou um jeito.
Oh mulher complicada, casamento antes era mais fácil. Pelo menos J não me pedia essas coisas.
- Onde esta a Seo?
- Lá em cima estudando. – ela respondeu dando de ombros. Quando eu ia subindo as escadas ela me interrompeu.
– Comprei cortinas novas para a sala de estar — falou com en­tusiasmo.
– Comprou?
– Comprei.
Depois levou-me até a sala, perfeitamente decorada, para me mos­trar as novas cortinas rosas — absolutamente desnecessárias —jo­gadas sobre o sofá. Eram enormes, e não combinavam com nada ao redor.
– Tive que enfrentar um verdadeiro cabo-de-guerra quando en­contrei este tecido — ela disse. — Um baixinho enfezado queria levá-lo também, mas acabei vencendo.
– Claro que sim.
– Então pensei: com essas cortinas sem nenhuma estampa, talvez seja necessário trocar o estofado dos sofás. Talvez um xadrez, nada muito gritante, e evidentemente nada de florais. Algo mais claro que as cortinas, o que significa que vamos precisar trocar o tapete persa por outro mais escuro.
Eu detestei as cortinas, Tiffany sempre teve um gosto duvidoso. E no fim era isto: compramos cortinas das quais não preci­sávamos e agora teríamos de trocar o estofado dos sofás, e comprar um tapete novo para combinar com o estofado, que não teria sido necessário trocar se não tivéssemos comprado às malditas cortinas novas.
— Querida... — eu disse. — Que tal ficarmos com as cortinas velhas?
Ela levantou os olhos e franziu o cenho. Tiffany tinha certa dificuldade em ouvir ‘não’, e mais dificuldade em aceitar um ‘não’.
— O quê? A gente conversou sobre isso, lembra?
– Lembro — eu disse. — Lembro muito bem que a gente decidiu esperar mais um pouco.
Diante da expressão de desânimo no rosto dela, não me restou outra coisa a fazer se não suspirar.
– Se você não gosta delas, posso devolvê-las...
– Eu não gosto delas.
Então é melhor ir se acostumando com elas!
Seguiu-se um silêncio sepulcral. Como deixamos as coisas che­garem a esse ponto novamente? Já não restava a menor esperança de uma noite agradável, e isso era tudo o que eu queria naquele momento. Se eu tentasse argumentar ela fariam um drama dos infernos e eu não tinha cabeça pra isso.
– Acho que vou regar as...
– Preciso preparar o...
Por sorte deixamos uma escapar da outra. No jardim, liguei a água da mangueira e comecei a regar os can­teiros próximos à garagem. Não que eles precisassem de água. Mas eu precisava regá-los. Gostava do barulho da água. De alguma forma isso me aliviava. Fazia me lembrar dos rios correndo para o mar.
Vi uma bola de basquete jogada no meio das minhas tulipas. Crianças... Joguei a bola no vizinho e ajeitei o melhor que pude, mas algumas estavam quebradas.
Eu era capaz de fazer plantas ressuscitar não importar quão estragadas esteja. Mas esse casamento... seria inútil tentar reviver, seria impossível tentar.

Tiffany pov
Ela não deu a mínima para as cortinas. Nunca se importou com a casa. Acho que nunca se importou com nada dentro dela. Nem mesmo comigo. Então por que criou tanto caso? Por que teve de arruinar algo que para mim era tão importante?
"Deixa pra lá", pensei. "Pendure as cortinas e pronto. Vão ficar ótimas, ela vai ver. A mudança será bem-vinda."
Subi numa poltrona e prendi o tecido no trilho. Mas a poltrona era baixa demais. Eu precisava alcançar mais alto para endireitar as dobras. Então apoiei um pé sobre o braço da poltrona, outro sobre o espaldar, e estiquei os braços até conseguir o que queria. Perfeito.
E então ouvi Taeyeon entrar. Pulei da poltrona imediatamente. Ela levantou os olhos da correspondência pouco antes de eu plantar os pés no chão, perdendo minha acrobacia perfeita por uma questão de segundos.
Sorri para ela e disse:
— Então, o que acha?
Ela olhou para as cortinas e depois para mim. Um sorriso ama­relo foi o máximo que conseguiu produzir. Eu me peguei perguntando quando Taeyeon tinha ficado tão domesticada. Ela nem discuti mais, apenas me obedece e pronto, isso estava me matando. Eu preferia quando ela discutia.
- Lindas. – ela disse – Vou chamar a Seobaby para jantar. – E assim fez.
Atravessamos o jantar como dois zumbis, comendo e comendo sem nem fazer contato visual. Como de costume, Taeyeon se mostrou gentil, dizendo seu texto, elogiando a comida e conversando com a Seo sobre a escola. Eu poderia ser outra pessoa, poderia dizer o que quer que fosse, e nada disso faria a menor diferença para ela. Às vezes me sinto como um fantasma. Invisível.
Quase todas as noites tenho vontade de pular na frente dela e gritar: "Olha pra mim! Eu não morri! Pergunta alguma coisa! Grita comigo! Qualquer coisa, menos isso!" Às vezes fico tentada a dizer: "Quer saber o que realmente fiz hoje? Você nem vai acreditar!”.
Em vez disso, simplesmente pego minha faca e corto mais um pedaço de legume.

Taeyeon pov
Cada jantar é um verdadeiro evento para Tiffany. Eu já disse a ela um milhão de vezes: "Querida, não precisa fazer isso. Não me casei com você só pra ter alguém pra cozinhar pra mim.”.
Será que a gente não pode pedir uma pizza ou comer um congelado de vez em quando? Eu sentia falta de comer porcaria por ai, mas ela insistia em fazer tudo saldável, pois “Temos que dar exemplo para a Seohyun” era o que ela dizia. Eu até aderi ao seu estilo. Mesmo que quando a vontade aperta eu corro pra casa da Sunny pra me entupir de sorvete.
Bebi meu vinho e enchi a taça novamente. Ela não pareceu gostar muito disso. Talvez achasse que eu estivesse exagerando na bebida outra vez. Depois elogiei a comida. O prato estava realmente bonito, talvez bonito demais para ser comido.
– Mas tem alguma coisa diferente... — comentei.
– Acrescentei ervilhas — ela disse.
– Ah, ervilhas. — Então levei uma boa garfada à boca. — Mmm... Está uma delícia.
Ela me deu um olhar severo como se eu tivesse xingado a mãe dela ao invés de elogiar a comida. Achei melhor não dizer mais nada e fiquei calada por algum tem­po, apenas comendo. Depois pedi a ela que me passasse o sal. Bem, passar o sal não deveria ser um problema para ninguém, certo? Mas Tiffany adora uma competição e jamais admite perder.
— Pode me passar o sal? — pedi. Por algum motivo, isso a deixou irritada.
— O saleiro está no meio da mesa — disse crispando os lábios.
Na verdade, reparando bem, o saleiro estava mais na metade dela do que na minha. Não que isso tivesse alguma importância. Mas foi ela quem resolveu fazer da situação uma disputa.
— Isso é o meio pra você? — desferi ácida.
— Está entre nós duas.
Mas que caralho!
- Eu passo para você unnie. – disse a Seo tentando quebrar o clima tenso que se formava. Apesar de ainda ser nova ela parece ser mais madura que eu e a Tiffany juntas.
Era de dar gosto, ver o sorriso de vitória no rosto dela. Até que derramei meio saleiro na comida que ela havia preparado com tanto carinho. Tiffany engoliu seu sorriso na mesma hora e seus lábios se tornaram uma linha fina, tudo nela demonstrava desgosto. Verdade seja dita, também não foi fácil engolir aquela gororoba tão salgada. Mas valeu a pena. Dessa vez eu venci. Não sei ao certo o que eu venci, só sei que venci. Afinal de contas eu sou uma Kim e sempre aprendi que não importa o que, o importante é vencer.

Tiffany pov
Nos evitávamos até a hora de ir pra cama, eu ficava lendo meus livro de romance e ela jogando videogame. Só quando estamos quase caindo de sono vamos pra cama.
Às vezes subo para o quarto ainda cedo, quando Taeyeon está traba­lhando no escritório ou ajudando a Seohyun com o dever de casa. Ou quando está mexendo na estufa, ela gostava mais daquelas plantas do que de mim. Outras vezes fico acordada até tarde, procurando coisas para fa­zer na cozinha. Não é raro quando chego a dormir no sofá — sem querer, é claro.
No entanto, certas noites fico pensando: se a gente pudesse ir para o quarto juntas, e conversar... conversar de verdade... Mas isso nunca acontece.
Hoje mesmo, eu já estava na cama, lendo um livro, quando ela entrou, de camisola, e se deitou ao meu lado. Algum tempo atrás, ela numa camisola dessas não conseguiria dormir antes das duas da manhã, eu não deixaria. Hoje eu apenas olhava, ela procurou se ocupar com o despertador, com as cobertas, com o travesseiro...
Fechei o livro, um sinal de que eu podia... ser interrompida. Para conversar. Para qualquer coisa. Mas, como eu já esperava, ela nem sequer olhou para mim. Fazia tempo que ela não se interessava mais por interrupções de qual­quer natureza.
– Estou exausta — ela disse para as paredes.
– Eu também — emendei rapidamente. — Amanhã será um dia terrível.
– Boa noite, querida — ela fez uma pausa, como se quisesse dizer mais alguma coisa, e eu esperei ansiosa. — Te amo — foi o que veio.
– Também te amo — repeti.
Quando foi que abolimos o sujeito dessa frase? Desde quando "eu te amo" deu lugar à abreviação "te amo"? Boa pergunta. Pensando bem, uma coisa não equivale à outra.
"Tudo bem?" "Tenha um bom dia." “Te amo”
Frases vazias que as pessoas dizem sem pensar.
Respirei fundo e apaguei o abajur ao meu lado. Taeyeon apagou o dela. E nos acomodamos na escuridão. Fechei os olhos e tive a sensação de que estava completamente sozinha.

Taeyeon pov
Não é difícil imaginar o clima horrível que se formou no quar­to depois daquele epic fail das cortinas. Quando entrei, ela já estava na cama, lendo. Esperei o máximo possível antes de me deitar, na esperança de que ela dormisse antes.
Mas eu estava cansada, muito cansada, e já não aguentava mais ficar de olhos abertos.
Vesti uma de minhas camisolas no banheiro e me enfiei debaixo das cobertas. Ela fechou o livro. Depois olhou para mim, como se esperasse alguma coisa. Mas que diabos ela estava pensando? Quer dizer, para ser hones­ta... fazia muito que aquele quarto não era usado para outra coisa a não ser dormir. Se Sunny me visse agora, com uma mulher linda na cama e fingindo cansaço. Chacoalhei a cabeça tirando esse pensamento estúpido. Eu não precisava ser criticada pela minha própria mente.
— Estou exausta — eu disse, ajeitando os lençóis. Ela simplesmente desviou os olhos e depois disse:
— Eu também. Amanhã será um dia terrível.
Parecia tão magoada que me senti um lixo. Mas eu não tinha a menor ideia do que podia fazer para remediar a situação. Achei que o melhor mesmo seria dormir e acabar logo com aquele constrangi­mento.
– Boa noite, querida — eu disse, forçando um pouco a barra. — Te amo.
– Também te amo — ela repetiu. Automaticamente. Como sempre faz. Ela nunca diz "te amo" primeiro. Mas se eu tomo a iniciativa, ela responde de volta.
"Tudo bem?"
"Tudo."
"Te amo."
"Também te amo."
Foi um alívio quando apagamos as luzes. Talvez eu pudesse ter dito alguma coisa. Tocado na mão dela. Feito algum gesto significativo. Talvez...
Mas eu estava cansada. Cansada de tentar também. Não consigo forçar uma barra para sentir uma coisa que não estou sentindo. Porra, ela esperava o quê? Eu não podia tomar iniciativa de tudo, eu precisava de um afago também, eu precisava me sentir amada. Não era só ela...

Tiffany pov
Dias depois eu estava recolhendo as coisas da mesa e colocando na pia, Taeyeon saiu de seu universo paralelo e veio me ajudar a lava-la. Era sempre assim, o mesmo ritual. Ela lava e eu seco. Ela me olhava como se esperasse que eu fosse explodir. Ela fazia muito isso ultimamente. Então ela me passou uma travessa ainda suja de comida. Eu disse a mim mesma: "Tiffany, não vá fazer um espetáculo só por causa disso. Ponha a travessa na máquina e deixe isso pra lá.”.
Mas, poxa, por que não fazer as coisas direito? Devolvi a travessa pra ela, que apenas arqueou a sobrancelha. Eu bufei esperando ela pegar a travessa de minhas mãos, mas ela parecia uma estatua. Por sorte o telefone tocou. Meus olhos imediatamente se voltaram para o aparelho na pa­rede. Os dela também. A luzinha da linha dois estava piscando. A minha linha.

— Deve ser o escritório — eu disse, e rapidamente atendi. — Não demoro — saí da cozinha e corri escadaria acima. Taeyeon ficou sozinha, livre para fazer com a maldita louça o que bem entendesse. Afinal, eu não ia fazer um espetáculo só por causa disso. Apertei minha têmpora enquanto respondia ao telefone. Eu não podia deixar de pensar: “O que minha mãe faria na minha situação. O que ela faria?”.


Notas Finais: Gostaram?

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