julho 02, 2013

Fanfic Sra e Sra Kim
Escrita por ByunBiia
[+18]



Notas da Autora: Olá little friends. Mais um Capitulo bonitinho pra vocês ^-^ Desculpa por eu não ter respondido os comentários, é que estou meio ocupada com coisas da escola. -.- Enfim... Espero que gostem e desculpa qualquer erro ae.


Tiffany pov
Jessica havia dito que não dançava bem. Mas foi só eu começar a me mexer que ela aprendeu rapidinho. E nossa, essa mulher podia deixar qualquer um louco. Mais uma vez me peguei hipnotizada pelo balançar de seus quadris. Não conseguia evitar, eu sempre fui mais de pegar e não me apegar. A única coisa próxima de sentimento que eu uma vez sentir foi por Siwon, e não era nada comparado ao que eu sentia agora. Muitas das pessoas com quem dormi foi por que elas se sentiam atraídas por mim e eu estava bêbada ou entediada demais pra recusar qualquer coisa. Mas quando Jessica me tocava era como se uma corrente elétrica percorresse meu corpo, era desejo puro.
Eu queria esquecer tudo que eu fiz até agora, tudo o que vivi, meu trabalho, minha vida, tudo... Eu só queria me entregar e foi exatamente o que eu fiz, me entreguei exclusivamente ao prazer do momento. Dançávamos feito loucas, coladas uma na outra, não havia espaço entre nossos corpo e me movendo lentamente fechei o espaço entre nossas bocas.
O beijo começou lento, calmo, estávamos apenas testando o território. Logo o ritmo foi aumentando – não sei como - suas mão foram parar na minha bunda. Eu esqueci onde estava, só me importava com quem eu estava e – não que eu esteja me gabando – eu estava com a garota mais fofa do mundo em meus braços.
– Precisamos sair daqui – ela sussurrou descolando sua boca da minha. De fato precisávamos, eu vi o barman nos olhando de longe e me toquei que ela tinha escorregado sua mão pra de baixo do meu vestido. O bar tinha um código de vestimenta que deveria ser seguido: era proibido dançar sem roupa. E se suas mãos continuassem assim nós seriamos expulsas do bar.
Assim, chapadas de tanta tequila, saímos cambaleando pela noite e nos jogamos dentro de um táxi. O banco de trás era suficientemente espaçoso pra mim e Jessica sentarmos sem precisar nos tocar, mas, quando dei por mim, eu estava sentada no colo dela e continuávamos a dança de onde paramos.
Quando chegamos ao hotel, joguei um bolo de dinheiro para o motorista e disse pra ficar com o troco, não sei quanto dei pra ele, mas ele saiu tão feliz que eu acho que deixei o homem rico.
Mal entramos no elevador e Jessica já tinha me prensado na parede. Quando nos beijamos pareceu sair faíscas, eu senti meu corpo pegar fogo, era frenético. Quase derrubei a porta do quarto, e quando consegui finalmente abri-la ela me ergueu me prensando contra ela. Tentei a todo custo arrancar a roupa dela, mas ela estava tão empenhada em me despir que acabava atrapalhando minhas intenções.
Ela me deitou na cama arrancando meu vestido sem cerimonia, num movimento rápido nos virei me sentando sobre os quadris dela e comecei a beijar sua barriga. E com uma fome que nem eu sabia da onde vinha me desfiz das poucas peças de roupa restante e a devorei como nunca tinha feito antes com ninguém. A única coisa que me incomodou foi que ela me chamava de Yuri, (eu odiava esse nome, queria matar Sooyoung por te me dado ele e se a Yuri de verdade descobrisse que eu usei o nome dela iria me matar) eu morria de vontade de fazer ela gritar meu verdadeiro nome. Mas eu não podia me precipitar, ela seria só mais uma entre todas as pessoas que eu usava pra tirar o vazio do peito.
Mais tarde, nós fugimos do calor escaldante do quarto, embrulhadas apenas em lençóis, subimos até o telhado e sentamos no beiral, balançando as pernas no ar. A brisa nos refrescava e as nuvens deram lugar a um caótico manto de estrelas. Quando Jessica envolveu-me em seus braços eu senti uma paz como a muito não acontecia. Eu queria ficar assim pra sempre.
Na manhã seguinte, eu acordei com a luz do sol em meu rosto, bocejei esticando minhas pernas. Sentindo dores por todo o corpo – depois do dia e da noite agitada de ontem-, me espreguicei, e suspirei profundamente agradecida por estar viva e mais feliz do jamais estivera.
Me virei na cama, tateei o outro lado procurando por Jessica e percebi que não tinha nada além de um amontoado de lençóis. Suspirei desapontada. Logo comecei a pensar.
“Uma noite de sonhos ou apenas um sonho bom? De um jeito ou de outro, foi bom enquanto durou. De um jeito ou de outro, foi-se embora com a manhã. Fazer o quê, as coisas eram assim. Eu era assim, não me apegava. Que bom que ela se foi antes que isso fosse longe demais. Ela era realmente um sonho e eu estava acostumada a perdê-los”.
Estava acostumada a ficar sozinha. Sempre andei sozinha. Era assim que eu vivia. Por opção. Mas tinha sido bom pensar de outra forma por uma noite. Eu não podia parar as lembranças e um sorriso bobo surgiu em meus lábios. Perdida em meus pensamentos, ouvi uma cha­ve girar na fechadura. Sentei apressadamente na cama e cobri meu corpo com o lençol. Seria a polícia de novo?
A porta se abriu e lá estava ela. Cabelos loiros voando com a brisa que entrava pela janela, sorriso perfeito e aqueles olhos que só Jessica possuía. Parecia um anjo, tão real e esplendorosa quanto na noite anterior.
– Olá — eu disse sem conseguir conter o sorriso bobo que insistia em voltar.
– Olá - Ela caminhou até a cama, os olhos sempre fixos nos meus. Trazia presentes: uma xícara fumegante de café e o jornal da manhã entre outras coisas na bandeja.
– Acho que os camareiros fugiram — ela comentou — Fiz o que pude. – acrescentou sorrindo envergonhada. Dei um gole no café, e ela jogou o jornal em cima da cama.
– Mmm... Muito bom.
– Espero que sim. Tive que caçar por toda cozinha os ingredientes. – ela disse me olhando de cima a baixo.
– Você é observadora – eu disse tomando mais um gole do café – Eu gosto.
Jessica caminhou até a janela, afastou as corti­nas e ficou em silencio enquanto eu comia, ela parecia perdida em pensamentos observando o movimento nas ruas. A vidraça havia se estilha­çado no dia anterior. Uma fumaça negra pairava ao longe, escure­cendo o céu, deixando o dia cinza e sem graça. Mas tudo que eu via era ela. E pra mim a manhã estava linda. Suspirando, abri o jornal e levei um susto. Uma flor se escondia na dobra dos cadernos. Uma florzinha sin­gela. Daquelas bem vira-latas, que, contrariando todas as probabi­lidades, brotam nas rachaduras de uma calçada velha. A flor mais linda que eu tinha visto em toda minha vida.
— Alguma coisa interessante no jornal? — perguntou ela, sem se virar para trás.
— Não, nada — disse sorrindo, colocando a flor atrás da orelha.
Depois voltei ao jornal, fazendo um tremendo esforço para não me apaixonar pela loira maravilhosa a minha frente. Tudo o que é bom — e eu já sabia disso — dura tão pouco junto a uma flor-do-campo atrás de minha orelha. O jornal trazia várias fotos da chacina do dia anterior. Aquela cidade não era mais um lugar seguro. Meu trabalho já estava feito, e eu já deveria estar longe dali.
— O tempo está ficando carregado, logo vai chover — ela disse casualmente.
— Que pena, ontem foi um dia maravilhoso — eu disse sem pensar, e um sorriso presunçoso apareceu naquela face de anjo. Aninhei a cabeça no travesseiro, estiquei os braços para o alto e disse:
— Você me observou dormir, o que você viu?
— O que foi que ela viu...? — Jessica virou-se para mim e recostou-se contra o parapeito da janela, analisando-me como se eu fosse uma obra de arte que ela havia comprado na Sotheby's e acabara de desembrulhar na sua própria casa.
Aproveitei o momento para estudá-la também. E cheguei à con­clusão de que aquela mulher, emoldurada pela luz matinal que vazava pela janela, poderia causar um terrível complexo de inferio­ridade em Afrodite, a deusa da beleza se sentiria mal perto dela.
— Ela viu a si mesma voando de volta para casa, imaginando qual seria o destino da deslumbrante mulher que ela conheceu em Bogotá — falou por fim. — E você, o que viu?
Fiquei surpresa com a resposta dela. Emocionada mesmo, e prestes a sucumbir ao seu feitiço.
"Que sentimento delicioso", pensou uma parte do meu cérebro.
"É perigoso demais", contra-argumentou a outra.
"Às vezes é bom sentir alguma coisa!” rebateu a primeira.
“Às vezes não!” Eu balancei a cabeça tentando atirar as duvidas fora dela.
Eu estava confusa, muitas palavras me vieram à mente. Eu era ótima nos jogos do coração e sabia como manter as coisas no âmbito do flerte, sem muito compromisso.
– Ela viu a si mesma caminhando em Chinatown — eu disse — e imaginando se a loira linda que ela conheceu em Bogotá gosta de jazz tanto quanto ela. — Uma resposta inteligente e sexy, reconheci.
– E ela — devolveu Jessica — admitiu que talvez haja algo mais sublime do que uma silenciosa partida de xadrez numa noite de domingo.
"Sossega, coração", meus lábios quiseram dizer, antes que eu pu­xasse as cobertas à altura do queixo.
— E ela ficou pensando em como ela adoraria sua torta de li­mão — falei em tom de brincadeira.
De repente, ela deitou seu corpo sobre o meu, e o humor de antes deu lugar a uma intensidade que me deixou sem fôlego:
— Ela concluiu que a noite passada se tornaria o modelo de noite ideal para o resto de sua vida.
Seus olhos me desafiavam a abandonar a segurança das respos­tas recatadas. E assim, apesar do medo, eu respondi com honesti­dade:
— E ela achou exatamente a mesma coisa.
Jessica baixou o rosto a poucos centímetros do meu, aqueles olhos avelã demonstrando cautela. Então ambos estavam com medo. Sabendo disso, senti uma espécie de arrebatamento no coração, quase uma tontura.
– O que acontece depois? — ela sussurrou.
– Tudo — eu disse.
E a loira rugiu como um leão faminto antes de se jogarem uma nos braços da outra e se afogarem num beijo que parecia não ter mais fim.

Taeyeon pov
— Esse show foi maravilhoso!
Yuri e eu passeávamos pelas ruas de Seul, acabamos de assistir uma peça.
Mudamos de cenário — de uma cidade banhada de sangue, ha­víamos passado para uma mágica Seul, cheia de música, alegria e comemoração.
Saímos de Bogotá e voamos de volta para casa. Bem, basta dizer que nos mantivemos em contato. Muito contato.
Não havia mais balas em nosso caminho, apenas os transeuntes que passavam por nós enquanto caminhávamos, aqui era lindo. Eu vivi aqui durante anos e jamais apreciei a cidade como agora. Yuri amava Seul e mesmo que conhece a cidade como a palma de sua mão ela olhava o lugar com uma adoração que quem não a conhecesse diria que é a primeira vez que ela vem aqui. Saímos da agitação e eu deixei que ela me guiasse.
– Venha, vamos comer ali, a comida desse lugar é maravilhosa!
Um restaurante no fim da rua com uma placa que dizia “Buongusto” era um lugar pequeno e tinha poucas pessoas lá dentro. Eu nunca entraria em um lugar assim, se Yuri não tivesse dito que adorava eu jamais entraria ali. Mas ao entrar percebi que o lugar tinha seu charme. A garçonete sorrindo de orelha a orelha veio anotar o pedido. Deixei ela escolher o que comeríamos e quando provei da comida senti como se tivesse voltado à casa de minha avó. Era realmente delicioso. Quando pedi a conta à garçonete nos trouxe uma espécie de biscoitinhos da sorte. Eu estranhei, achei que essas coisas davam no restaurante japonês.
— Quer tentar a sorte? — sugeri. Seus lábios perfeitos se alongaram num sorriso.
— Por que não? - Ao abrir o biscoito e ler seu papel um sorriso zombeteiro tomou conta de seu rosto – “Aproveite a vida ao lado de quem se ama”. Tão clichê!
Ela revirou os olhos e moveu a cabeça me incentivando a abrir o meu. Eu o abri e senti um arrepio correr por todo meu corpo.
“Quando certas verdades são ditas desastres acontecem, mas só depois da tempestade que o arco-íris aparece.”
– Sorte ruim?
– Até que não. Já tive piores – dei um sorriso amarelo e deixei ela ver o papel, pensei ter visto algo em sua expressão após ler o papel, mas foi rapidamente mascarado. Ela sorriu e pegou minha mão enquanto andávamos.
Passamos por uma feira de rua, onde tinha artesanato, artista de rua, musica e varias barracas de jogos. Vi uma daquelas barracas onde atiram pra ganhar prêmios e puxei-a até lá.
– Quer tentar? – ela sorriu amplamente e assentiu.
Paguei ao homem, e ela escolheu uma das espingardas. Parecia atrapalhada com a arma, mas preferi conter o impulso de corrigir sua pegada. Afinal, eu era uma reles headhunter e, por mais irônico que seja, eu devo saber recrutar pessoas e não utilizar armas.
Ela mirou com cuidado e atirou. "Bum!" O coice foi bastante vio­lento para uma arma de brinquedo. Yuri se desequilibrou um pouco e errou o alvo, por muito. Insisti para que fizesse mais uma tentativa. Da segunda vez, quase cegou o velhinho! Pobrezinha... Tentei conter o riso quando ela deu de ombros e me entregou a arma.
Peguei a espingarda e equilibrei-a nas mãos. Mirei. Errei o alvo, ela sorriu incentivando. Eu fui pra mais um tentativa e dessa vez não pude deixar de me exibir. Atirei e acertei bem na mosca. Ela ficou impressionadíssima. Dei de ombros e disse:
— É a sorte dos principiantes, eu acho.
O resultado final não foi dos piores: acabei ganhando um fofinho ursinho de pelúcia como prémio. Orgulhosa de mim mesma virei-me para ir embora e entregar o bichinho à minha garota. Mas ela tinha outros planos, segurou-me pelo braço e disse:
— Posso tentar outra vez?
"Acho que feri o ego de alguém", pensei. Dessa vez ela segurou o rifle como uma profissional, levou a mira aos olhos e disparou cinco tiros de uma só vez.
Bum! Bum! Bum! Bum! Bum!
Quase deixei o urso cair no chão. Cinco tiros. Cinco moscas perfeitas.
— É a sorte dos principiantes, eu acho — ela disse, antes de re­ceber um urso enorme e rosa como prémio.
Acho que a surpresa estava claramente estampada em meu rosto. Rindo a valer, Yuri retirou o cachecol de seu urso e enlaçou-o em torno do meu pescoço. Ela havia conseguido o que queria e estava em condições de tri­pudiar o quanto quisesse. Mas, em vez disso, puxou-me pelo cachecol e desferiu o derradeiro golpe de misericórdia: um beijo longo e molhado.
Essa mulher ia ser o meu fim.

Tiffany pov
A verdade seja dita: eu já estava morrendo de medo. Fazia seis semanas que eu e Jessica havíamos nos conhecido em Bogotá. Seis semanas! Eu jamais havia tido um relacionamento que durasse mais de seis semanas. Tudo o que é bom dura pouco. E com Jessica não era apenas bom, era muito, muito bom. Ela era tudo que eu sempre quis. Quando eu me arrumava pra sair e me olhava no espelho ela sempre me abraçava por trás e sussurrava ‘você está linda’. Era inevitável deixar de sentir um aperto no peito, pois eu estive acostumada com essa cena praticamente minha vida toda. Era exatamente o que meu pai fazia com a mamãe antes de sairmos. Eu sempre imaginei se encontraria alguém assim e me assustava como o inferno saber que eu encontrei.
Eu não podia me deixar envolver. Então naturalmente tinha de acabar. E logo. Era bem possível que aquela fosse a nossa última noite juntas. Então me vesti como se tivesse algo muito importante a celebrar. Ainda que corresse o risco de terminar a noite com um brinde de adeus. Poderíamos ter ido a pé, mas Jessica insistiu que tomássemos um táxi, pois estávamos de salto alto. Rapidamente chegamos ao Han Café.
Sorri, piscando as pálpebras para limpar os olhos subitamente marejados. Bebemos o nosso champanhe, apreciamos a paisagem do rio, mas, sobretudo ficamos olhando uma para a outra. Havíamos pedi­do algo para comer, mas os pratos ficaram ali, intocados. Eu estava com fome, mas apenas dela. Eu queria só ela e nada mais.
Acho que havia música; acho que algumas pessoas dançavam. No entanto, assim como acontecera em Bogotá, não notávamos nada ao nosso redor, como se estivéssemos no olho de um furacão e o resto do mundo rodopiasse à nossa volta.
Desejei ardentemente encontrar uma maneira de fazer aquela noite durar para sempre. Talvez pudéssemos enlaçar a lua, montar em cima dela e viajar através das estrelas pelo resto da eternidade — e assim o sonho jamais acabaria.
Geralmente não dava asas a esse tipo de pensamento. Mas esse era o efeito que ela produzia em mim, me fazia sonhar com coisas que não podia ter. E então ela levou a mão a bolsa. De início achei que procuras­se um espelho. Ou talvez um cigarro. Mas em vez disso tirou do bolso uma caixinha azul-turquesa, cor tradicionalmente associada à joalheria Tiffany's. Eu não entendia o que estava se passando.
– Antes de te entregar isso eu quero que saiba coisas sobre mim, coisas que venho mantendo em segredo de você desde que nos conhecemos – ela começou abrindo a caixinha – Essas seis semanas que passamos juntas foi mágico. Você faz minha vida valer a pena e eu quero que você saiba que não importa o que eu diga, eu amo você.
Eu senti meu coração apertar, ela não merecia o que eu estava fazendo com ela. Pelo amor de Deus! Ela nem sabe meu verdadeiro nome. Era realmente o fim, ela nunca mais olharia na minha cara. Eu devia estar preparada pra isso, mas só de imaginar ficar sem ela eu sinto um aperto no meu peito como se tivesse algo esmagando meu coração. Oh eu a amava e me odiava por deixar isso acontecer. E o mundo cintilou ao meu redor quando ela colocou uma aliança na minha mão esquerda.
– Eu tenho algo a dizer antes que você continue – comecei sentindo as lágrimas começarem a cair.
– Não me ouça. – eu fechei meus olhos sentindo a dor aumentar, eu não podia deixar isso continuar, ela tinha que saber e tinha que ser agora.
– Meu nome não é Yuri!
– Meu nome não é Jessica!

Um dia antes do pedido...

Taeyeon pov
— Chega! — exclamou Sunny, minha melhor amiga e colega de tra­balho.
Eu estava malhando com um treinador na acade­mia de pugilismo que frequentava regularmente. Eu vinha contando a Sunny (me gabando na verdade) sobre Yuri, e ela não parecia satisfeito com o que ouvia.
– Ela não pode ser tudo isso!
– Você viu a foto dela. Ela é perfeita, assuma eu encontrei a mulher dos meus e dos seus sonhos!
– Não existe mulher dos meus sonhos Kim! Existem mulheres que eu ainda não peguei!
Ela fez um aegyo. Eu revirei os olhos.
– Eu me apaixonei por ela – eu sussurrei dando um soco forte no saco de pancadas.
– Você está o quê?
– Apaixonada — eu disse. Ela olhou para mim como se eu tivesse levado pancadas demais na cabeça.
– Você conhece a garota... umas seis semanas!
Mas como eu poderia explicar a ela? Sunny trocava de mulher como trocava de meias.
– Essa garota... ela é... ela é de outro mundo! É forte, é competitiva, linda, inteligente e tão meiga que faz eu querer ficar em casa e cozinhar pra ela. Nem sei muito bem como descrevê-la. Estou me sentindo...
– Taeyeon, você não cozinha nem no natal...

Meti a cara no saco de pancadas. Eu estava muito ferrada. Se ela soubesse o quanto eu gastei na Tiffany’s hoje, ela provavelmente me internaria. Eu me internaria... Se suportasse ficar longe dela.


Notas Finais: Até a próxima!

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