abril 29, 2013

Fanfic Modern Problems
Escrita por Anagassen
[+18]



Notas da Autora: A autora deixa avisado: Se passou cerca de um mês dentro da fic e as datas dos aniversários das meninas dentro da fic são diferentes, mas mesmo assim não vão ser citados os aniversários a não ser que eu vá usar como no caso usarei o aniversário da Jessica.(Não dentro desse capítulo.) Uma boa leitura a todos!


E mais uma doce e maravilhosa manhã nasce na cidade de Seoul, era uma feliz segunda-feira, mas não para todos, como no caso de Kim TaeYeon, esta teria nessa semana um “encontro” no psicólogo, no psiquiatra e ainda por cima em um grupo de apoio, coisa que a mesma odeia. Mas para alguns a semana havia começado ótima, ao menos para Kwon Yuri, esta por sua vez finalmente tirou gesso da perna! Já para Choi SooYoung... A coitada pegou uma gripe daquelas. Para Jessica Jung a semana ainda não havia começado, afinal, ela ainda estava dormindo calmamente. Agora voltando para Kim TaeYeon... Como o médico era de manhã, certamente não poderia dar aula, então a caminho do psicólogo/psiquiatra a mesma rezava para tudo quanto é santo que se lembrava. O por quê da necessidade de benção divina? Pois bem, TaeYeon chegou a conclusão de que realmente está doente, mas ainda tinha a esperança de que era apenas impressão da própria. Doce Ilusão.
                Ao chegar à tão amada clinica – sóquenão. – TaeYeon foi direto na recepcionista.
                – Oi... Eu tenho um horário marcado pras oito e meia. – TaeYeon disse com uma feição calma, mas por dentro estava muito nervosa.
                – Kim TaeYeon? – A moça da recepção perguntou e TaeYeon apenas assentiu. – O Dr. Kim vai lhe atender assim que chegar, ele ligou avisando que iria se atrasar desculpe o transtorno.
                – Tudo bem.
                Ao sentar-se no sofá de espera suspirou fundo enquanto fechava os olhos. Ao abrir os olhos novamente vê duas figuras indesejadas a sua frente. “Ah não... De novo não!”
                – “De novo Sim.” – A mini-TaeYeon vestida de diabo disse sorrindo maldosamente. “Ah não, agora essas pragas lêem os meus pensamentos também?”
                – “Sim TaeYeon.” – A TaeYeon-Anjo respondeu sorridente. “O que raios são vocês, afinal?”
– “Somos uma parte do seu subconsciente, sendo eu a linda, maravilhosa, poderosa e encorpada sua parte má e aquilo ali.” – A TaeYeon-diabo apontou para a TaeYeon-anjo. – “É a parte boa de você, mas é insignificante. Você sabe que no fim vai seguir o que eu falo.” – Disse de um jeito exibida.
– “Cala essa matraca antes que eu te cale jogando o meu tamanco na tua cara.” – A TaeYeon-anjo disse apontando um tamanco na cara da TaeYeon-diabo. “Meu subconsciente clama por um barraco? É isso? Aish...” –“Seu subconsciente clama por uma resposta TaeYeon. E hoje você a terá.” – O Anjo disse assentindo.
–“E clama por um barraco também, afinal, barraco é barraco!” – O diabo falou enquanto olhava as unhas. O anjo apenas revirou os olhos. “Posso ficar sozinha, ou isso é pedir demais?” Ambas fizeram bico e com outro piscar de olhos sumiram. TaeYeon suspirou novamente e sentiu o celular vibrar no bolso, era uma mensagem de Tiffany. A baixinha suspirou pesadamente, logo logo teria contar a verdade para a mais nova, o medo tomava conta de TaeYeon, ao abrir a mensagem riu pela respiração.

“De: Fany
Para: TaeTae
Nunca pensei que ficaria
triste por não ter aula de
matemática! Sem aula significa
sem poder ver TaeTae!
As 8h37min.”

TaeYeon foi até a recepção e avisou que sairia por cerca de cinco minutos e andou até o estacionamento, começou a discar o número do celular da mais nova. Após esperar cerca de dez segundos Tiffany atende.
– Tem alguém com saudades da minha matéria, não é mesmo? – TaeYeon perguntou num tom de deboche.
– Yah! Não se vanglorie, Kim TaeYeon... – A mais velha riu levemente. – Mas não pense que vai sair imune assim não ou você faz o que eu quero ou eu te castigo...
– E o que você vai fazer comigo MiYoung, se eu não fizer o que você quer? – Mordeu o lábio inferior e sorriu levemente.
– Eu vou fazer greve!
– Greve de quê?
                – Daquilo...
                – Aish tudo bem, eu faço o que você quiser!
                – O que eu quiser?
                – O que você quiser. Mas espera ai... Você não deveria estar em aula agora?
                – Ahhhh... É que bem... Errr... É educação física TaeTae.
                – Você tá matando aula? – TaeYeon perguntou incrédula.
                – Sim...
                – Posso saber o por quê?
                – É chato... E tem que fazer exercícios... – “Fala mais baixo que eu quero dormir, Tiffany!” – Fica quieta ai Jessica, já to terminando. –“Se falarem mais alto eu te dedo pra Sunny” – Mas você também ta matando aula, Sica. –“Ah é...” – Volta a dormir, volta. –“Boa noite pra vocês.”
                – Pany, eu vou desligar, o médico já vai chegar...
                – Ok TaeTae, até mais tarde.
                – Até, beijos.
                – Beijos.
                Ao voltar pra dentro foi direto na recepcionista.
                – O Dr. Kim já chegou? – TaeYeon perguntou um pouco receosa.
                – Já sim, pode entrar, a sala é a ultima do corredor.
                – Ahh eu sei como chegar lá, não se preocupe, obrigada. – Agradeceu e foi andando até a sala, sentindo o nervosismo voltar respirou fundo antes de abrir a porta. Ao abrir sentiu o olhar do Dr. para ela.
                – Kim TaeYeon... – O Doutor disse sorrindo. – Fazem cinco anos que você não aparece no meu consultório.
                – Heechul. – TaeYeon sorriu levemente. – Faz tempo, né?
                – Bastante por sinal. Mas se você voltou aqui, significa que aconteceu alguma coisa, devo supor.
                – Eu não posso simplesmente fazer uma visita a um velho amigo sem que ele pense que aconteceu alguma coisa? – TaeYeon disse e colocou as duas mãos na cintura e fingiu indignação.
                – Sente-se. – Heechul disse apontando pra cadeira a sua frente e TaeYeon prontamente sentou-se. – Amigos não pagam consultas apenas para dizer oi, diga-me o seu problema TaeYeon.
                – Acho que estou tendo uma recaída. – TaeYeon disse olhando para Heechul, este por sua vez apenas sorriu levemente.
                – Há quanto tempo você não toma os remédios? Ou vai a algum médico?
                – Cinco... – TaeYeon mordeu o lábio inferior. – Anos.
                – Então foi comigo a sua última consulta? – Heechul perguntou e TaeYeon apenas assentiu. – Me surpreendo à recaída só estar acontecendo por agora. O que você fez pra ocupar sua mente e não pensar nos problemas?
– Fiz duas faculdades.
– Você namorou nesse meio tempo?
                – Não.
                – Então você ficou sem namorar por mais de cinco anos?
                – Exato.
                – E só se focou na faculdade?
                – Sim.
                – Já teve ciúmes de alguma de suas amigas? Devo supor que sua roda de amizades ainda gire em torno de Choi SooYoung e Kwon Yuri. – Heechul falou coçando o próprio queixo, TaeYeon sabia o que significa, ele estava analisando a situação dela e logo constataria algo.
                – Nunca tive ciúmes delas e sim são elas.
                – Namora atualmente?
                – Digamos que sim. – TaeYeon respondeu enquanto balançava as pernas para frente e para trás, o nervosismo era imenso.
                – Me clareie a mente TaeYeon.
                – Nós fazemos tudo o que namoradas fazem, mas só não estamos juntas oficialmente.
                – Ohh, então é uma garota. – TaeYeon apenas assentiu. – Por que não a pede em namoro oficialmente? Tem medo de que tenha uma recaída apenas por estar “oficialmente” com uma pessoa? – Heechul perguntou estralando os dedos.
                – É... Mas não é só por isso.
                – Tem outros motivos?
                – Sim.
                – E quais seriam?
                – Bem, eu vou te contar a história desde o inicio. SooYoung tem uma namorada atualmente, elas namoram a uns dois anos, eu acho, ai a namorada dela tem... – TaeYeon foi cortada por Heechul.
                – Essa parte eu já sei TaeYeon, SooYoung marcou a consulta diretamente comigo. A tal da Sunny tem uma espécie de quatro filhas, que ela toma conta, mas não são filhas dela e Yuri esta namorando uma das garotas. Deu um barraco dos fortes no dia que elas assumiram oficialmente o namoro. Agora continue.
                – Tudo bem, a minha quase-namorada é uma das outras meninas e ela tem dezessete anos, é um mês e meio mais nova que a namorada da Yuri.
                – Me conte como foi à relação de vocês até terem a primeira vez juntas.
                – Como você sabe que nós já... – TaeYeon disse e Heechul fazia uma cara de “não é obvio?” – Tudo bem, no dia que eu a conheci foi uma reviravolta na minha mente, pra falar a verdade.
                – Uma reviravolta como?
                – Porque no momento que eu a vi eu comecei a olhar pra ela como se ela fosse uma mulher adulta. Não é fácil admitir isso Heechul. Quero dizer, as duas primeiras coisas que eu notei nela, foram o rosto e o corpo. Eu percebi que eu não a via como via as outras pessoas na sala, foi então que eu coloquei na minha cabeça que ia a tratar como uma criança, pra não me apaixonar, ou criar uma afinidade. Eu prometi pra ela que seriamos amigas, mas eu tinha medo.
                – Porque se ela fosse uma criança você achou que não teria como ter uma recaída, porque jamais estaria num relacionamento sério.
                – É.
                – Continue, por favor.
                – Ela não tinha sido como as outras crianças ou adolescentes que já havia trabalhado no estágio, ela me enfrentou.
                – E você nunca gostou disso, pelo o que eu me lembro.
                – Exato. Ela me enfrentou dentro da sala de aula e fora dela. No segundo dia que nos conhecemos ela me deu um tapa na cara. – TaeYeon disse e Heechul riu levemente. – Só depois desse dia nós “colamos” uma na outra. Andávamos de mãos dadas, ela me abraçava por trás e vice-versa. Trocávamos caricias leves, do tipo carinho, mas nada com malicia.
                – Então você conseguiu ter um relacionamento sem malicias com ela apesar dos seus problemas?
                – Sim.
                – E quanto tempo durou isso? Digo esse relacionamento sem malicia até o primeiro beijo.
                – Umas duas semanas.
                – E do primeiro beijo pra primeira vez? – Heechul perguntou e TaeYeon sentiu as bochechas ficarem em chamas.
                – Uma... Hora.
                – Ela era virgem?
                – Sim.
                – Explicado de alguma forma a recaída.
                – Espera, não tem como não ser?
                – TaeYeon, minha cara TaeYeon. É uma recaída. Enfim continuando, você tomou sentimentos de posse da menina. Porque vejamos, ela foi o seu primeiro relacionamento dentre esses cinco anos, vocês tiveram algo que não precisava de toques mais “ousados” para ficarem mais unidas, você tirou a virgindade dela, criando assim um sentimento de posse, ciúme e ao mesmo tempo amor. Quanto tempo estão juntas? Ou quase juntas.
                – Cerca de um mês e meio.
                – Quantas vezes praticam coito por semana?
                – Não me sinto muito a vontade pra falar sobre isso.
                – Tudo bem. Você já sentiu ciúmes em relação a... Qual é o nome dela mesmo?
                – Tippany.
                – Tiffany? – TaeYeon assentiu. – Já sentiu ciúmes dela?
                – Sim.
                – Poucas ou muitas vezes?
                – É mediano.
                – Já a perseguiu?
                – C-como? – TaeYeon perguntou um pouco assustada.
                – A perseguiu quando ela ia pra algum lugar sem você. Já fez isso?
                – Já...
                – Quantas vezes? – Heechul perguntou fazendo TaeYeon engolir em seco antes de responder.
                – Oito.
                – Hmmmm. Desculpe TaeYeon, mas vou ter que voltar na questão “sexo”. – Heechul disse mexendo em alguns papéis que TaeYeon notou ser sua fixa de “analise”. – Ela já negou fazer coito com você? – TaeYeon assentiu. – E você em alguma dessas vezes já tentou forçar ela? – TaeYeon novamente assentiu. – Quantas vezes ela negou e quantas vezes você tentou forçar?
                – Quatro vezes e... Três vezes.
                – E quantas vezes ela cedeu?
                – Duas das três.
                – Você pra fazer ela ceder, reclama ou simplesmente não para?
                – A segunda opção. – TaeYeon suspirou fundo.
                – Acho que você não veio aqui procurando uma resposta, TaeYeon. Você mesma já a sabia antes de marcar a consulta. – Heechul colocou os braços sobre a mesa. – Você veio procurar ajuda. – TaeYeon olhou nos olhos do médico e assentiu. – Não se preocupe, eu vou te ajudar. – finalizou sorrindo.
               
                No começo da tarde SooYoung estava deitada em sua cama vendo um filme de terror pela televisão. A shikshin estava com uma gripe forte, mas mesmo assim ela queria estar trabalhando, só que Yuri não a deixou sair de casa. SooYoung levantou-se da cama apenas para pegar  um lanchinho. – ou no caso de SooYoung, um graaandre lanchinho. – A caminho da cozinha ela escuta a campainha, SooYoung franziu o cenho, será que o porteiro agora deixava subir sem avisar? Ao chegar à frente da porta SooYoung abriu direto e levou um susto ao ver Sunny e HyoYeon paradas na frente dela sorrindo.
                – Hey. – SooYoung mal cumprimentou e as duas adentraram o apartamento. – A que devo a visita de vocês?
                – Viemos cuidar de você. – Sunny disse sorrindo e foi até a cozinha sendo acompanhada por SooYoung e HyoYeon. – A Hyo até trouxe a receita da sopa caseira da Vó dela!
                – A sopa é de quê? – SooYoung perguntou animada.
                – Não vou contar. Mas você já comeu. – HyoYeon disse sorrindo.
                – Ah não, não me diga que é aquela sopa da sua vózinha aqui da Coreia. – SooYoung falou boquiaberta.
                – É dela mesmo! – HyoYeon pegou a panela na mão de Sunny. – Se lembra da minha Vózinha, Soo?
                – E como esquecer?! A sua vózinha tentou me vender pra um Irlandês! – SooYoung falou indignada e tossiu um pouco.
                – Ela o que? – Sunny perguntou boquiaberta.
                – Minha Avó não tinha um dos melhores empregos, Sunny. –HyoYeon disse já cortando uma cenoura. – Mas ela me criou firme e forte quando meus pais morreram. – finalizou se lembrando da “doce” velhinha.
                – Clementina de Jesus era uma mulher forte, apesar de tarada. – SooYoung fala se recordando.
                – Clementina? De Jesus? – Sunny perguntou segurando o riso e pegando um chiclete no bolso, ofereceu para ambas e ambas negaram com a cabeça.
                – Sim. Clementina de Jesus, a minha inspiração! Eu não estaria aonde eu estou se ela não tivesse dado tudo de si no pequeno empreendimento dela. – HyoYeon agora cortava batatas.
                – Agora eu to curiosa... Como o nome dela é Clementina de Jesus e o seu Kim HyoYeon? O seu é cem por cento coreano e o dela não. – Sunny comentou enquanto pegava um copo de vitamina para SooYoung. – Beba tudo. – SooYoung assentiu.
                – Mas o dela também é coreano! – HyoYeon comentou rindo. – De Jesus Clementina.
                – Ela era uma mexicana doida, mas era gente fina. – SooYoung comentou rindo também.
                – Mexicana? – Sunny perguntou incrédula. – Você não tem nenhum traço mexicano Hyo.
                – Eu sou adotada. – HyoYeon comentou olhando para Sunny e SooYoung assentiu. – Nunca conheci meus pais biológicos e convivi pouco com os adotivos, então basicamente fui criada pela minha avó materna adotiva.
                – Nossa, eu sinto muito. – Sunny disse passando a mão nas costas de HyoYeon.
                – A Hyo é uma mulher forte Sun, se tornou diretora sendo criada por uma cafetona. – SooYoung disse e fez Sunny engasgar com o chiclete que mascava.
                –Ca-c-c-cafetona? – Sunny perguntou se recuperando.
                – Sim. A minha Vózinha inclusive tentou fazer a Soo entrar pro time das meninas dela, mas a Soo graças a Deus não aceitou. – HyoYeon comentou se lembrando da cena.
                – Sim, ai eu recusei e ela tentou me vender pra um Irlandês. – SooYoung disse também se recordando da cena.
                – Meu Deus...
                – Quer que eu a gente te conte a história? HyoYeon perguntou sorrindo.
                – Sim, por favor, meus anjos.
                – Tudo bem, senta que lá vem história! – SooYoung comentou rindo.
                – Era começo de tarde, nós tínhamos o que, Hyo? Onze ou doze anos? – SooYoung começou.
                – Tínhamos Onze anos, Soo. – HyoYeon respondeu enchendo um pouco a panela com água.
                – É, tínhamos onze anos e eu estava indo passar o dia na casa da Hyo, conhecer a tal mexicana que sempre mandava um sanduiche a mais no lanche da Hyo pra mim. – SooYoung continuou sorrindo.
                – Ela mandava um sanduiche a mais pra você Soo? Que meigo! – Comentou Sunny.
                – É, ai quando chegamos lá a minha vózinha estava com os amigos dela, eles estavam fazendo algo que eu achava muito educativo e interessante, até participava as vezes. – HyoYeon continuou sorrindo.
                – Eles estavam jogando poker enquanto apostavam dinheiro. Obviamente a vózinha da Hyo estava ganhando, ela era uma grande jogadora e também uma ótima trapaceira, porque o que tinha de cartas de baixo da manga só Jesus sabe. – SooYoung disse e se sentou em uma das cadeiras da cozinha.
                – Ai numa dessas apostas ela ganhou um frango frito e nos deu de presente. Soo ficou tão feliz com o presente. – HyoYeon comentou e riu juntamente com Sunny.
                – Sim, ai ela me perguntou se eu queria trabalhar com ela. – SooYoung começou a falar e tossiu um pouco antes de continuar. – Eu não sabia o que ela fazia da vida, mas recusei, até porque eu achava que era muito nova pra qualquer tipo de trabalho.
                – Que sorte né mozão. – Sunny comentou rindo.
                – É, mas a minha vózinha então teve a brilhante ideia de passar a perna em um irlandês que estava devendo pra ela. – HyoYeon continuou. – Ela fingiu que iria vender a Soo para ele, pelo mesmo valor que ele devia pra ela, no fim das contas ele pagou e não recebeu o produto. Ele até foi preso, uns traficantes amigos da minha vózinha esconderam cinquenta quilos de maconha na casa dele em forma de vingança. Quando a policia pegou ele já viu, ele conseguiu ser solto uns anos depois, mas voltou pra Irlanda.
                – Espera, cinquela quilos de maconha não é caro? Os traficantes simplesmente deram de graça pra sua vó? – Sunny perguntou incrédula e ao mesmo tempo rindo.
                – É caro sim, mas a vózinha da Hyo era tão vingativa que quando pegou o dinheiro que o Irlandês a devia ela comprou os cinquenta quilos de maconha e mandou por tudo na casa do cara. – SooYoung comentou e bebeu a vitamina.
                – Sim, a minha vózinha não ligava muito para o dinheiro, ela gostava mesmo era de ver o circo pegar fogo. – HyoYeon comentou sorrindo. – Me lembro até do dia que eu me tornei diretora. Ela morreu no mês seguinte sabe, mas eu sei que ela morreu orgulhosa, disse para mim no dia que jurava que eu iria continuar com o negócio dela, mas que eu a surpreendi ao me tornar diretora de escola e que ela se sentia orgulhosa e que esperava que os conhecimentos que ela me passou funcionassem um dia. Aí eu disse “Vovó, eles funcionaram no momento que eu enrolei o vice diretor para ele liberar o cargo pra mim!” – HyoYeon comentou e uma lágrima solitária caiu do seu olho. – Ela ficou tão orgulhosa, disse que eu seria uma diretora maravilhosa. Que Deus a tenha, tadinha. – Secou com a palma da mão a lágrima do rosto.
                – Ela está orgulhosa de você, Hyo! – SooYoung comentou abraçando a amiga enquanto era seguida por Sunny.
                – Sim, ela está lá no céu olhando por você! – Sunny comentou e beijou a testa de HyoYeon.
                – Que céu o que Sun? Ela tá lá no inferno mesmo. Mas sei que ela esta olhando por mim e que provavelmente esta jogando poker enquanto fica bêbada nesse exato momento. – HyoYeon disse sorrindo levemente.
                – Falando nisso Hyo, como não mantemos contato naquela época... Do que ela morreu? E com quantos anos? – SooYoung perguntou olhando para HyoYeon.
                – Ah... Ela morreu com oitenta e sete anos em uma corrida de carros fora da lei. – HyoYeon comentou.
                – Tadinha! O carro saiu da pista e pegou ela? – Sunny perguntou boquiaberta.

                – Não. Era ela quem dirigia o carro. – HyoYeon comentou rindo. – E era um carro roubado ainda por cima. – Todas riram da situação.


Notas Finais: Luto Vózinha da Hyo. Sabemos que você está aí jogando Poker no inferno, Dona Clementina! E ai negada! Gostaram do capítulo? Espero que Sim! Perdoem-me pela demora do capítulo. >.< E que me perdoem também pelos erros de português keke Enfim! O drama da TaeYeon continua no próximo capítulo e espero que com esse capítulo vocês já tenham tido uma noção da doença dela. Se não vão ter que esperar até a revelação UHAEHUAEHUEA e estão gostando de como esta indo HyoSooSun? Até mais tardar domingo!

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